Identidade e dissenso entre anarquistas, anarco-sindicalistas e feministas na Primeira República (1900-1930): identidade e dissenso entre anarquistas; anarco-sindicalistas e feministas (1900-1930)

• Autor(a) principal: Márcio Alexandre Buchholz de Barros
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A33G29
• topic: Culturas políticas; Historia e historiografia; Anarquismo e anarquistas; História; Movimento operário; Liberdade; Feminismo

Esse trabalho visa, portanto, pontuar a maneira pela qual surge e merge no Brasil, no início do século passado, um discurso eminentemente libertário que não é apenas um discurso classista, isto é, amplia-se para além das questões de classe do mundo fabril.Primeiramente, analisaremos as manifestações culturais presentes no discurso dos Anarco-sindicalistas, fazendo uma interlocução com a produção anarquista que, de uma maneira ou de outra, foram críticos da organização sindical no Brasil como meio e fim de uma futura organização libertaria. A seguir, analisaremos aquilo que poderíamos chamar de corrente puramente anarquista no inicio do século passado, suas criticas ao sindicalismo e sua debilidade em firmar se como organização de massa. Por fim, faremos uma breve caracterização do discurso feminista que se aproximou dos anarquistas. Trata-se de demonstrar a presença da questão do gênero presente na produção cultural libertaria da época. A pesquisa terá como foco, portanto, pontuar semelhanças e diferenças entre os discursos dos anarquistas em suas diversas manifestações no momento histórico de maior projeção das doutrinas libertaria.