Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35155
Resumo: Introdução: A esclerose múltipla (EM) e o espectro da neuromielite óptica (NMOSD) são doenças imunomediadas desmielinizantes do sistema nervoso central (SNC), que, em geral, tem curso recorrente. Apesar de apresentarem importantes diferenças em seus mecanismos fisiopatogenéticos, clínicos, laboratoriais e à imagem por ressonância magnética (IRM), as duas doenças podem apresentar manifestações clínicas iniciais semelhantes secundárias a lesões inflamatórias nos nervos ópticos, no encéfalo ou na medula espinhal. Objetivos: Este estudo procurou (1) identificar fatores preditivos para o diagnóstico de EM e de NMOSD em pacientes com sintomas de tronco encefálico como manifestação inicial de uma das duas doenças; (2) analisar as diferenças das características demográficas e clínicas entre os pacientes que atingiram o diagnóstico de EM ou de NMOSD a partir de sintomas iniciais de tronco encefálico; (3) analisar as diferenças das características demográficas e clínicas entre os pacientes que atingiram o diagnóstico de NMOSD soropositivo e soronegativo para o anticorpo AQP4-IgG; (4) identificar associações entre as características demográficas e clínicas que sejam significativas para a conversão para EM ou para NMOSD em pacientes com sintomas iniciais de tronco encefálico. Métodos: Estudo longitudinal dos pacientes avaliados no Centro de Investigação em Esclerose Múltipla da Universidade Federal de Minas Gerais (CIEM- UFMG) com primeiro episódio desmielinizante de tronco encefálico. A associação dos sintomas de tronco encefálico nos pacientes com EM e NMOSD foi analisada em relação às características clínicas e demográficas. Para expressar a força da associação dos fatores demográficos e clínicos com a conversão para EM ou para NMOSD utilizamos o odds ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC). Os pacientes com NMOSD foram classificados em soropositivos e soronegativos em relação à presença sérica do anticorpo anti-aquaporina 4. Resultados: Cento e vinte nove pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 92 (71,3%) pacientes com EM e 37 (28,7%) pacientes com NMOSD. Os fatores preditivos para conversão para EM foram a diplopia (OR 0,09 IC 95% 0,03- 0,24 p-valor <0,001), a paralisia facial (0,12 IC 95% 0,02-0,98 p-valor 0,023), os sintomas trigeminais (OR 0,21 IC 95% 0,05- 0,93 p-valor 0,036) e a raça branca (OR 0,36 IC 95% 0,17-0,80 p-valor 0,018) enquanto a APS (OR 21,24 IC 95% 8,56-52,70 p-valor <0,001), o sexo feminino (OR 3,75 IC 95% 1,34-10,54 p-valor 0,010), os extremos etários (OR 3,06 IC 95% 1,36-6,91 p-valor 0,009), a presença de outros autoanticorpos (OR 6,96 IC 95% 2,35-20,57 p-valor < 0,001), a história familiar de doenças autoimunes (OR 3,34 IC 95% 1,04-10,74 p-valor 0,050) e a presença de doenças autoimunes (OR 12,14 IC 95% 2,44-60,44 p-valor 0,001) foram fatores preditivos para conversão em NMOSD. Não houve diferença entre os grupos NMOSD soropositivos e NMOSD soronegativos em relação ao risco de desenvolvimento da doença após manifestação inicial de tronco encefálico. Na conversão para EM sintomas trigeminais ocorrem predominantemente de forma isolada e em pacientes com maior idade; paralisia facial ocorre predominantemente em pacientes mais jovens, e diplopia se manifesta predominantemente como sintoma inicial associado a outros sintomas, e tem recuperação completa. Por outro lado, como fator preditivo de NMOSD, a APS se manifesta predominantemente como sintoma isolado. Conclusão: A APS, a diplopia e os sintomas de envolvimento dos nervos trigêmeo e facial como manifestação de um primeiro episódio desmielinizante apresentam diferentes características demográficas, clínicas e prognósticas na NMOSD e na EM. A diplopia, sintomas trigeminais, paralisia facial são fatores preditivos independentes para o desenvolvimento de EM, enquanto a APS é forte fator preditivo independente para o desenvolvimento de NMOSD.
id UFMG_68a441db7f1e2e20a7c65755872e4ed2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/35155
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Marco Aurelio Lana Peixotohttp://lattes.cnpq.br/8970630770140697Marco Aurelio Lana PeixotoVivian ResendeJoel Edmur BoteonJefferson BeckerRogério de Rizo Moraleshttp://lattes.cnpq.br/7079777786922299Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira2021-03-11T14:55:56Z2021-03-11T14:55:56Z2018-04-16http://hdl.handle.net/1843/35155Introdução: A esclerose múltipla (EM) e o espectro da neuromielite óptica (NMOSD) são doenças imunomediadas desmielinizantes do sistema nervoso central (SNC), que, em geral, tem curso recorrente. Apesar de apresentarem importantes diferenças em seus mecanismos fisiopatogenéticos, clínicos, laboratoriais e à imagem por ressonância magnética (IRM), as duas doenças podem apresentar manifestações clínicas iniciais semelhantes secundárias a lesões inflamatórias nos nervos ópticos, no encéfalo ou na medula espinhal. Objetivos: Este estudo procurou (1) identificar fatores preditivos para o diagnóstico de EM e de NMOSD em pacientes com sintomas de tronco encefálico como manifestação inicial de uma das duas doenças; (2) analisar as diferenças das características demográficas e clínicas entre os pacientes que atingiram o diagnóstico de EM ou de NMOSD a partir de sintomas iniciais de tronco encefálico; (3) analisar as diferenças das características demográficas e clínicas entre os pacientes que atingiram o diagnóstico de NMOSD soropositivo e soronegativo para o anticorpo AQP4-IgG; (4) identificar associações entre as características demográficas e clínicas que sejam significativas para a conversão para EM ou para NMOSD em pacientes com sintomas iniciais de tronco encefálico. Métodos: Estudo longitudinal dos pacientes avaliados no Centro de Investigação em Esclerose Múltipla da Universidade Federal de Minas Gerais (CIEM- UFMG) com primeiro episódio desmielinizante de tronco encefálico. A associação dos sintomas de tronco encefálico nos pacientes com EM e NMOSD foi analisada em relação às características clínicas e demográficas. Para expressar a força da associação dos fatores demográficos e clínicos com a conversão para EM ou para NMOSD utilizamos o odds ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC). Os pacientes com NMOSD foram classificados em soropositivos e soronegativos em relação à presença sérica do anticorpo anti-aquaporina 4. Resultados: Cento e vinte nove pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 92 (71,3%) pacientes com EM e 37 (28,7%) pacientes com NMOSD. Os fatores preditivos para conversão para EM foram a diplopia (OR 0,09 IC 95% 0,03- 0,24 p-valor <0,001), a paralisia facial (0,12 IC 95% 0,02-0,98 p-valor 0,023), os sintomas trigeminais (OR 0,21 IC 95% 0,05- 0,93 p-valor 0,036) e a raça branca (OR 0,36 IC 95% 0,17-0,80 p-valor 0,018) enquanto a APS (OR 21,24 IC 95% 8,56-52,70 p-valor <0,001), o sexo feminino (OR 3,75 IC 95% 1,34-10,54 p-valor 0,010), os extremos etários (OR 3,06 IC 95% 1,36-6,91 p-valor 0,009), a presença de outros autoanticorpos (OR 6,96 IC 95% 2,35-20,57 p-valor < 0,001), a história familiar de doenças autoimunes (OR 3,34 IC 95% 1,04-10,74 p-valor 0,050) e a presença de doenças autoimunes (OR 12,14 IC 95% 2,44-60,44 p-valor 0,001) foram fatores preditivos para conversão em NMOSD. Não houve diferença entre os grupos NMOSD soropositivos e NMOSD soronegativos em relação ao risco de desenvolvimento da doença após manifestação inicial de tronco encefálico. Na conversão para EM sintomas trigeminais ocorrem predominantemente de forma isolada e em pacientes com maior idade; paralisia facial ocorre predominantemente em pacientes mais jovens, e diplopia se manifesta predominantemente como sintoma inicial associado a outros sintomas, e tem recuperação completa. Por outro lado, como fator preditivo de NMOSD, a APS se manifesta predominantemente como sintoma isolado. Conclusão: A APS, a diplopia e os sintomas de envolvimento dos nervos trigêmeo e facial como manifestação de um primeiro episódio desmielinizante apresentam diferentes características demográficas, clínicas e prognósticas na NMOSD e na EM. A diplopia, sintomas trigeminais, paralisia facial são fatores preditivos independentes para o desenvolvimento de EM, enquanto a APS é forte fator preditivo independente para o desenvolvimento de NMOSD.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAEsclerose MúltiplaNeuromielite ÓpticaTronco EncefálicoDoenças DesmielinizantesAquaporinasDiplopiaÁrea PostremaEstudos LongitudinaisEsclerose Múltiplaespectro de neuromielite ópticasintomas de tronco encefálicoprimeiro episódio desmielinizanteanticorpo anti-aquaporina 4fatores preditivossíndrome clínica isoladadiplopiasindrome de área postremaEstudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira-convertido Para REPOSITORIO.pdfTese Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira-convertido Para REPOSITORIO.pdfapplication/pdf2757706https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35155/1/Tese%20%20Rodrigo%20Gon%c3%a7alves%20Kleinpaul%20Vieira-convertido%20%20Para%20%20REPOSITORIO.pdfd225be4690955503b038ed51cb50fc16MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35155/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/351552021-03-11 11:55:56.369oai:repositorio.ufmg.br:1843/35155TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-11T14:55:56Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
title Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
spellingShingle Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira
Esclerose Múltipla
espectro de neuromielite óptica
sintomas de tronco encefálico
primeiro episódio desmielinizante
anticorpo anti-aquaporina 4
fatores preditivos
síndrome clínica isolada
diplopia
sindrome de área postrema
Esclerose Múltipla
Neuromielite Óptica
Tronco Encefálico
Doenças Desmielinizantes
Aquaporinas
Diplopia
Área Postrema
Estudos Longitudinais
title_short Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
title_full Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
title_fullStr Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
title_full_unstemmed Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
title_sort Estudo dos fatores preditivos para conversão de síndrome clínica isolada de tronco encefálico em esclerose múltipla ou neuromielite óptica:estudo comparativo
author Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira
author_facet Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marco Aurelio Lana Peixoto
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8970630770140697
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marco Aurelio Lana Peixoto
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Vivian Resende
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Joel Edmur Boteon
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Jefferson Becker
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Rogério de Rizo Morales
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7079777786922299
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigo Gonçalves Kleinpaul Vieira
contributor_str_mv Marco Aurelio Lana Peixoto
Marco Aurelio Lana Peixoto
Vivian Resende
Joel Edmur Boteon
Jefferson Becker
Rogério de Rizo Morales
dc.subject.por.fl_str_mv Esclerose Múltipla
espectro de neuromielite óptica
sintomas de tronco encefálico
primeiro episódio desmielinizante
anticorpo anti-aquaporina 4
fatores preditivos
síndrome clínica isolada
diplopia
sindrome de área postrema
topic Esclerose Múltipla
espectro de neuromielite óptica
sintomas de tronco encefálico
primeiro episódio desmielinizante
anticorpo anti-aquaporina 4
fatores preditivos
síndrome clínica isolada
diplopia
sindrome de área postrema
Esclerose Múltipla
Neuromielite Óptica
Tronco Encefálico
Doenças Desmielinizantes
Aquaporinas
Diplopia
Área Postrema
Estudos Longitudinais
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Esclerose Múltipla
Neuromielite Óptica
Tronco Encefálico
Doenças Desmielinizantes
Aquaporinas
Diplopia
Área Postrema
Estudos Longitudinais
description Introdução: A esclerose múltipla (EM) e o espectro da neuromielite óptica (NMOSD) são doenças imunomediadas desmielinizantes do sistema nervoso central (SNC), que, em geral, tem curso recorrente. Apesar de apresentarem importantes diferenças em seus mecanismos fisiopatogenéticos, clínicos, laboratoriais e à imagem por ressonância magnética (IRM), as duas doenças podem apresentar manifestações clínicas iniciais semelhantes secundárias a lesões inflamatórias nos nervos ópticos, no encéfalo ou na medula espinhal. Objetivos: Este estudo procurou (1) identificar fatores preditivos para o diagnóstico de EM e de NMOSD em pacientes com sintomas de tronco encefálico como manifestação inicial de uma das duas doenças; (2) analisar as diferenças das características demográficas e clínicas entre os pacientes que atingiram o diagnóstico de EM ou de NMOSD a partir de sintomas iniciais de tronco encefálico; (3) analisar as diferenças das características demográficas e clínicas entre os pacientes que atingiram o diagnóstico de NMOSD soropositivo e soronegativo para o anticorpo AQP4-IgG; (4) identificar associações entre as características demográficas e clínicas que sejam significativas para a conversão para EM ou para NMOSD em pacientes com sintomas iniciais de tronco encefálico. Métodos: Estudo longitudinal dos pacientes avaliados no Centro de Investigação em Esclerose Múltipla da Universidade Federal de Minas Gerais (CIEM- UFMG) com primeiro episódio desmielinizante de tronco encefálico. A associação dos sintomas de tronco encefálico nos pacientes com EM e NMOSD foi analisada em relação às características clínicas e demográficas. Para expressar a força da associação dos fatores demográficos e clínicos com a conversão para EM ou para NMOSD utilizamos o odds ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança (IC). Os pacientes com NMOSD foram classificados em soropositivos e soronegativos em relação à presença sérica do anticorpo anti-aquaporina 4. Resultados: Cento e vinte nove pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 92 (71,3%) pacientes com EM e 37 (28,7%) pacientes com NMOSD. Os fatores preditivos para conversão para EM foram a diplopia (OR 0,09 IC 95% 0,03- 0,24 p-valor <0,001), a paralisia facial (0,12 IC 95% 0,02-0,98 p-valor 0,023), os sintomas trigeminais (OR 0,21 IC 95% 0,05- 0,93 p-valor 0,036) e a raça branca (OR 0,36 IC 95% 0,17-0,80 p-valor 0,018) enquanto a APS (OR 21,24 IC 95% 8,56-52,70 p-valor <0,001), o sexo feminino (OR 3,75 IC 95% 1,34-10,54 p-valor 0,010), os extremos etários (OR 3,06 IC 95% 1,36-6,91 p-valor 0,009), a presença de outros autoanticorpos (OR 6,96 IC 95% 2,35-20,57 p-valor < 0,001), a história familiar de doenças autoimunes (OR 3,34 IC 95% 1,04-10,74 p-valor 0,050) e a presença de doenças autoimunes (OR 12,14 IC 95% 2,44-60,44 p-valor 0,001) foram fatores preditivos para conversão em NMOSD. Não houve diferença entre os grupos NMOSD soropositivos e NMOSD soronegativos em relação ao risco de desenvolvimento da doença após manifestação inicial de tronco encefálico. Na conversão para EM sintomas trigeminais ocorrem predominantemente de forma isolada e em pacientes com maior idade; paralisia facial ocorre predominantemente em pacientes mais jovens, e diplopia se manifesta predominantemente como sintoma inicial associado a outros sintomas, e tem recuperação completa. Por outro lado, como fator preditivo de NMOSD, a APS se manifesta predominantemente como sintoma isolado. Conclusão: A APS, a diplopia e os sintomas de envolvimento dos nervos trigêmeo e facial como manifestação de um primeiro episódio desmielinizante apresentam diferentes características demográficas, clínicas e prognósticas na NMOSD e na EM. A diplopia, sintomas trigeminais, paralisia facial são fatores preditivos independentes para o desenvolvimento de EM, enquanto a APS é forte fator preditivo independente para o desenvolvimento de NMOSD.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-04-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-03-11T14:55:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-03-11T14:55:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/35155
url http://hdl.handle.net/1843/35155
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35155/1/Tese%20%20Rodrigo%20Gon%c3%a7alves%20Kleinpaul%20Vieira-convertido%20%20Para%20%20REPOSITORIO.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35155/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d225be4690955503b038ed51cb50fc16
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971189116698624