Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariana Andre Pompeu
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9KHG83
Resumo: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis de suplementação de vitamina E em dietas para frangos de corte, machos, na fase inicial (de um a 21 dias de idade) e crescimento (de 21 a 39 dias de idade) sobre o desempenho produtivo, rendimento de carcaça, concentrações hepática e muscular desta vitamina, estabilidade oxidativa da carcaça, custos de produção e avaliar a estabilidade da vitamina E após o processamento térmico da ração. Foram realizados três experimentos, para os experimentos I e II foram utilizados um total de 1.800 aves, as quais foram criadas em galpão convencional, dividido em 60 boxes. As aves foram distribuídas em cinco tratamentos com seis repetições de 30 aves cada. Os tratamentos foram definidos pelos níveis de suplementação de vitamina E (10, 30, 50, 75 e 100 mg de vitamina E para cada kg de ração). Para o experimento III foram utilizadas 11 batidas de rações para frangos de corte, estas foram analisadas antes e após o processamento (peletização). Na fase inicial, com o aumento dos níveis de suplementação de vitamina E na dieta, houve redução do peso corporal e do ganho de peso e aumento da concentração hepática de vitamina E (p0,05); os demais parâmetros avaliados nesta fase não sofreram influência da suplementação (p>0,05). Na fase de crescimento, os níveis de suplementação de vitamina E testados não afetaram o desempenho dos frangos de corte, a estabilidade da carcaça e o custo da produção (p>0,05), no entanto, houve resposta significativa para o rendimento de carcaça e para concentração hepática e muscular de vitamina E (p0,05). A peletização das rações não alterou a estabilidade da vitamina E (p>0,05). Conclui-se que, o menor nível de suplementação avaliado (10 mg/kg) é suficiente para atender as exigências das aves nas fases de criação avaliadas e que não há perda da estabilidade vitamínica após o processamento térmico da ração.
id UFMG_6baebcc373728cbd83aa7349342bc42f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9KHG83
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Nelson Carneiro BaiaoLeonardo Jose Camargos LaraSilvana de Vasconcelos CancadoTadeu Chaves de FigueiredoDalton de Oliveira FontesMarcos Barcellos CaféCarlos Henrique de Figueiredo VasconcellosMariana Andre Pompeu2019-08-13T22:51:53Z2019-08-13T22:51:53Z2014-02-20http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9KHG83Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis de suplementação de vitamina E em dietas para frangos de corte, machos, na fase inicial (de um a 21 dias de idade) e crescimento (de 21 a 39 dias de idade) sobre o desempenho produtivo, rendimento de carcaça, concentrações hepática e muscular desta vitamina, estabilidade oxidativa da carcaça, custos de produção e avaliar a estabilidade da vitamina E após o processamento térmico da ração. Foram realizados três experimentos, para os experimentos I e II foram utilizados um total de 1.800 aves, as quais foram criadas em galpão convencional, dividido em 60 boxes. As aves foram distribuídas em cinco tratamentos com seis repetições de 30 aves cada. Os tratamentos foram definidos pelos níveis de suplementação de vitamina E (10, 30, 50, 75 e 100 mg de vitamina E para cada kg de ração). Para o experimento III foram utilizadas 11 batidas de rações para frangos de corte, estas foram analisadas antes e após o processamento (peletização). Na fase inicial, com o aumento dos níveis de suplementação de vitamina E na dieta, houve redução do peso corporal e do ganho de peso e aumento da concentração hepática de vitamina E (p0,05); os demais parâmetros avaliados nesta fase não sofreram influência da suplementação (p>0,05). Na fase de crescimento, os níveis de suplementação de vitamina E testados não afetaram o desempenho dos frangos de corte, a estabilidade da carcaça e o custo da produção (p>0,05), no entanto, houve resposta significativa para o rendimento de carcaça e para concentração hepática e muscular de vitamina E (p0,05). A peletização das rações não alterou a estabilidade da vitamina E (p>0,05). Conclui-se que, o menor nível de suplementação avaliado (10 mg/kg) é suficiente para atender as exigências das aves nas fases de criação avaliadas e que não há perda da estabilidade vitamínica após o processamento térmico da ração.This research was conducted to evaluate the effects of vitamin E supplementation in diets for male broilers in initial (one to 21 days of age) and growth (21-39 days old) phases, on performance, carcass yield, liver and muscle concentrations of this vitamin, oxidative stability of carcass, production costs and to evaluate the stability of vitamin E after diet thermal processing. Three experiments were conducted, the experiments I and II a total of 1800 birds were used, which were reared in conventional shed, divided into 60 boxes. The birds were distributed into five treatments with six replicates of 30 birds each. The treatments were defined by vitamin E supplementation (10, 30, 50, 75 and 100 mg of vitamin E / kg diet). For experiment III, were used eleven beats of rations, they were analyzed before and after processing (pelleting). In the initial phase, with increased levels of vitamin E, there was a reduction in body weight and weight gain and an increased vitamin E liver concentrations (p0.05); the other parameters assessed at this stage were not affected (p>0.05). In the growth phase, the levels of vitamin E tested did not affect the broiler performance, the carcass stability and the production cost (p>0.05), however there was significant response to carcass yield and vitamin E liver and muscle concentrations (p0.05). The thermal processing did not affect the vitamin E stability (p>0.05). In conclusion, the lowest supplementation level evaluated (10 mg/kg) is sufficient to meet the broiler requirements.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFrango de corte Alimentação e raçõesVitamina E na nutrição animalProdução animalDieta em veterinariaPeletizaçãoAlfa-tocoferolOxidãoDesempenhoNíveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_marianapompeu.pdfapplication/pdf2079206https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9KHG83/1/tese_marianapompeu.pdffbe18673849b0520a1dd1e83189f13c6MD51TEXTtese_marianapompeu.pdf.txttese_marianapompeu.pdf.txtExtracted texttext/plain192085https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9KHG83/2/tese_marianapompeu.pdf.txte534c22ee34579dae16acdaa32b4c332MD521843/BUOS-9KHG832020-01-22 12:43:06.452oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9KHG83Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-22T15:43:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
title Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
spellingShingle Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
Mariana Andre Pompeu
Peletização
Alfa-tocoferol
Oxidão
Desempenho
Frango de corte Alimentação e rações
Vitamina E na nutrição animal
Produção animal
Dieta em veterinaria
title_short Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
title_full Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
title_fullStr Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
title_full_unstemmed Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
title_sort Níveis de vitamina E na dieta para frangos de corte nas fases inicial e de crescimento
author Mariana Andre Pompeu
author_facet Mariana Andre Pompeu
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nelson Carneiro Baiao
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Leonardo Jose Camargos Lara
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Silvana de Vasconcelos Cancado
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Tadeu Chaves de Figueiredo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Dalton de Oliveira Fontes
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Marcos Barcellos Café
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Carlos Henrique de Figueiredo Vasconcellos
dc.contributor.author.fl_str_mv Mariana Andre Pompeu
contributor_str_mv Nelson Carneiro Baiao
Leonardo Jose Camargos Lara
Silvana de Vasconcelos Cancado
Tadeu Chaves de Figueiredo
Dalton de Oliveira Fontes
Marcos Barcellos Café
Carlos Henrique de Figueiredo Vasconcellos
dc.subject.por.fl_str_mv Peletização
Alfa-tocoferol
Oxidão
Desempenho
topic Peletização
Alfa-tocoferol
Oxidão
Desempenho
Frango de corte Alimentação e rações
Vitamina E na nutrição animal
Produção animal
Dieta em veterinaria
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Frango de corte Alimentação e rações
Vitamina E na nutrição animal
Produção animal
Dieta em veterinaria
description Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis de suplementação de vitamina E em dietas para frangos de corte, machos, na fase inicial (de um a 21 dias de idade) e crescimento (de 21 a 39 dias de idade) sobre o desempenho produtivo, rendimento de carcaça, concentrações hepática e muscular desta vitamina, estabilidade oxidativa da carcaça, custos de produção e avaliar a estabilidade da vitamina E após o processamento térmico da ração. Foram realizados três experimentos, para os experimentos I e II foram utilizados um total de 1.800 aves, as quais foram criadas em galpão convencional, dividido em 60 boxes. As aves foram distribuídas em cinco tratamentos com seis repetições de 30 aves cada. Os tratamentos foram definidos pelos níveis de suplementação de vitamina E (10, 30, 50, 75 e 100 mg de vitamina E para cada kg de ração). Para o experimento III foram utilizadas 11 batidas de rações para frangos de corte, estas foram analisadas antes e após o processamento (peletização). Na fase inicial, com o aumento dos níveis de suplementação de vitamina E na dieta, houve redução do peso corporal e do ganho de peso e aumento da concentração hepática de vitamina E (p0,05); os demais parâmetros avaliados nesta fase não sofreram influência da suplementação (p>0,05). Na fase de crescimento, os níveis de suplementação de vitamina E testados não afetaram o desempenho dos frangos de corte, a estabilidade da carcaça e o custo da produção (p>0,05), no entanto, houve resposta significativa para o rendimento de carcaça e para concentração hepática e muscular de vitamina E (p0,05). A peletização das rações não alterou a estabilidade da vitamina E (p>0,05). Conclui-se que, o menor nível de suplementação avaliado (10 mg/kg) é suficiente para atender as exigências das aves nas fases de criação avaliadas e que não há perda da estabilidade vitamínica após o processamento térmico da ração.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-13T22:51:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-13T22:51:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9KHG83
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9KHG83
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9KHG83/1/tese_marianapompeu.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9KHG83/2/tese_marianapompeu.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fbe18673849b0520a1dd1e83189f13c6
e534c22ee34579dae16acdaa32b4c332
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801677068702842880