Monitoramento autônomo de para-raios de ZnO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9AXFYM |
Resumo: | A redução dos custos operacionais e melhoria da qualidade na prestação de serviços, partindo do melhor gerenciamento e consequente maior disponibilidade dos ativos, são pontos fundamentais para as empresas do setor elétrico. Para tanto, no âmbito das subestações de energia, é necessária a realização de inspeções periódicas a fim de avaliar o estado de degradação dos equipamentos. Em especial, o para-raios se apresenta como um dispositivo de proteção contra sobretensões, prevenindo que surtos atinjam ativos sensíveis ou de grande importância para o sistema. A termografia e a análise da corrente de fuga são as técnicas mais adotadas para o monitoramento e diagnóstico de para-raios a base de óxido de zinco, sendo que proporcionam um conjunto de dados complementares entre si. Neste trabalho, foram desenvolvidos experimentos para determinar a influência de fatores como a temperatura ambiente, radiação solar e velocidade do vento na medição da temperatura superficial deste dispositivo. Além disso, é proposta uma técnica para extração da parcela resistiva da corrente de fuga total. A finalidade dos estudos apresentados é contribuir para a construção de um banco de informações sobre o monitoramento e diagnóstico de diversos equipamentos presentes em subestações. Tal banco será empregado em um sistema autônomo de inspeções. Os resultados obtidos mostram que a metodologia para obtenção da corrente de fuga é passível de implementação em campo, constituindo uma técnica simples e robusta, principalmente em relação aos harmônicos presentes na tensão de operação. A medição de temperatura através da termografia mostrou-se muito dependente da quantidade de radiação solar e temperatura ambiente, fato que não se confirmou para a velocidade do vento. Com relação aos parâmetros das câmeras térmicas, a emissividade e a temperatura média refletida foram consideradas como cruciais para a correta medição da temperatura de um para-raios. |
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Jose Luiz SilvinoMaria Helena Murta ValeRoberto Marcio de AndradePeterson de ResendeWagner Antonio Moreira Ursine2019-08-13T13:13:47Z2019-08-13T13:13:47Z2013-08-02http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9AXFYMA redução dos custos operacionais e melhoria da qualidade na prestação de serviços, partindo do melhor gerenciamento e consequente maior disponibilidade dos ativos, são pontos fundamentais para as empresas do setor elétrico. Para tanto, no âmbito das subestações de energia, é necessária a realização de inspeções periódicas a fim de avaliar o estado de degradação dos equipamentos. Em especial, o para-raios se apresenta como um dispositivo de proteção contra sobretensões, prevenindo que surtos atinjam ativos sensíveis ou de grande importância para o sistema. A termografia e a análise da corrente de fuga são as técnicas mais adotadas para o monitoramento e diagnóstico de para-raios a base de óxido de zinco, sendo que proporcionam um conjunto de dados complementares entre si. Neste trabalho, foram desenvolvidos experimentos para determinar a influência de fatores como a temperatura ambiente, radiação solar e velocidade do vento na medição da temperatura superficial deste dispositivo. Além disso, é proposta uma técnica para extração da parcela resistiva da corrente de fuga total. A finalidade dos estudos apresentados é contribuir para a construção de um banco de informações sobre o monitoramento e diagnóstico de diversos equipamentos presentes em subestações. Tal banco será empregado em um sistema autônomo de inspeções. Os resultados obtidos mostram que a metodologia para obtenção da corrente de fuga é passível de implementação em campo, constituindo uma técnica simples e robusta, principalmente em relação aos harmônicos presentes na tensão de operação. A medição de temperatura através da termografia mostrou-se muito dependente da quantidade de radiação solar e temperatura ambiente, fato que não se confirmou para a velocidade do vento. Com relação aos parâmetros das câmeras térmicas, a emissividade e a temperatura média refletida foram consideradas como cruciais para a correta medição da temperatura de um para-raios.Reducing operating costs and improving quality of the provided services, based on better management and consequent increased availability of assets, are key points for electricity companies. Therefore, in the context of power substations, it is necessary to carry out periodic inspections to assess the equipments state of degradation. In particular, the surge arrester appears as a protective device against overvoltages, preventing surges from reaching assets that are sensitive or of great importance to the system. Thermography and leakage current analysis are the techniques adopted for monitoring and diagnosing metal-oxide surge arresters, providing a set of complementary information. In this work, experiments were performed to determine the influence of factors such as temperature, solar radiation and wind speed in the measurement of surface temperature of this device. In addition, a technique is proposed for extracting the resistive portion of the total leakage current. The goal of the presented studies is to help building an information database about diagnosis and monitoring of the equipment found in power substations. This database will be used in an autonomous inspection system. Results show that the proposed methodology for obtaining the resistive current is liable to field implementation, providing a simple and robust technique, especially regarding the harmonics present in operating voltage. The temperature measurement by thermography proved to be very dependent on the amount of solar radiation and room temperature, a fact that was not confirmed for the wind speed. Regarding the infrared camera parameters, emissivity and average reflected temperature were considered crucial for the correct surge arrester temperature measurement.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPara-raiosEngenharia elétricaMonitoramento autônomoPara-raiosTermografiaInspeções de subestaçõesCorrente de fugaMonitoramento autônomo de para-raios de ZnOinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmonitoramento_aut_nomo_de_para_raios_de_zno___wagner_ursine.pdfapplication/pdf4680935https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9AXFYM/1/monitoramento_aut_nomo_de_para_raios_de_zno___wagner_ursine.pdf441457b9d86b7c1a1c7fed171145ea8aMD51TEXTmonitoramento_aut_nomo_de_para_raios_de_zno___wagner_ursine.pdf.txtmonitoramento_aut_nomo_de_para_raios_de_zno___wagner_ursine.pdf.txtExtracted texttext/plain197660https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9AXFYM/2/monitoramento_aut_nomo_de_para_raios_de_zno___wagner_ursine.pdf.txt31fa7c14015c6bfdc4b3be4a162a6cebMD521843/BUOS-9AXFYM2019-11-14 23:08:22.015oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9AXFYMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T02:08:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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