Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Bernardo Lanza Queirozhttp://lattes.cnpq.br/7581282834093314Bráulio Figueiredo Alves da SilvaJosé Irineu Rangel Rigottihttp://lattes.cnpq.br/6212097454772527Júlia Clétilei Magalhães da Silva2022-03-07T19:40:49Z2022-03-07T19:40:49Z2020-05-22http://hdl.handle.net/1843/39841https://orcid.org/0000-0003-2993-4934ANTECEDENTES Os Acidentes de Trânsito (AT) têm sido uma causa externa relevante no contexto de morbimortalidade no Brasil, não só no ranking de mortalidade nacional, mas, também devido as morbidades geradas com base nas internações decorrentes e/ou eventos decorrentes e sequelas permanentes ou não. Para homens, segundo o IHME/GBD, os AT ocupam o 2º lugar, enquanto a nível global ocupa a 3ª posição. Já para as mulheres isso ocorre respectivamente em 4º e em 7º, ambos para 2017 e para 15-49 anos. A taxa de mortalidade por AT nas últimas décadas tem mostrado crescimento no país, mas com variabilidade regional. Essa heterogeneidade espacial e temporal pode ser explicada por fatores relacionados a segurança, saúde e políticas públicas, além do desenvolvimento socioeconômico. OBJETIVO O objetivo primordial deste trabalho é produzir estimativas robustas para a mortalidade por AT para pequenas áreas, discriminadas por sexo, dentre a faixa etária de 15 a 35 anos. Em segundo lugar, avaliar espacialmente e no tempo as taxas de mortalidade por AT em 4 grandes grupos sendo eles 1996-2000, 2001-2005, 2006-2010, 2011-2015, para evitar possíveis flutuações aleatórias e verificar se houve espalhamento ou não das taxas de mortalidade pelas microrregiões do país. A hipótese é de que ao longo dos anos, com o aumento da frota de veículos em todo país, e com o aumento de mortes, estas últimas estejam com uma dispersão espacial maior e estão fortemente relacionadas com homens de idade entre os 15 a 35 anos. MÉTODOS Usamos o método de Estatística Bayesiana Empírica de James-Stein para produzir estimativas mais robustas de mortalidade por AT e avaliar por análises descritivas e espaciais os diferenciais quanto às taxas de mortalidade por AT observadas. Com base nessas estimativas, usamos a análise espacial, LISA Cluster, para verificar possíveis padrões e tendências de ocorrência da mortalidade por AT, para homens e mulheres, de 15-35 anos, para microrregiões do Brasil e para os 4 quinquênios do intervalo 1996-2015. Os dados são do SIM/DATASUS e IBGE. RESULTADOS A distribuição espacial por sexo mostra diferentes padrões e tendências pelas microrregiões do Brasil. Homens e mulheres, entre os 15-35 anos, têm taxas de mortalidade por AT distintas e as mulheres bem mais baixas que os homens. Além disso, há uma dispersão espacial observada ao longo da série de 1996-2015 a nível de microrregião especialmente ligada às microrregiões menos favorecidas socioeconomicamente e uma tendência de queda nas taxas no geral. A heterogeneidade espacial é marcada pelo espalhamento das taxas de mortalidade por AT de forma que a mancha de aglomerados de microrregiões de altas taxas mostram uma tendência saindo do Sul e Sudeste rumo ao Centro-Oeste e Nordeste ao longo da série 1996-2015. As taxas de mortalidade por AT das microrregiões do Sul e Sudeste, mesmo numericamente maiores, mostram queda ao longo dos quinquênios analisados e mantém uma vizinhança de padrão com baixas taxas de mortalidade por AT. Esses fatos são especialmente mais significativos para mulheres. CONTRIBUIÇÕES A relevância do estudo está em verificar como é a tendência de evolução das taxas de mortalidade por AT, por microrregião, ao longo de 1996-2015 no país mostrando que políticas públicas ligadas a segurança e saúde podem ajudar a reaver esse cenário. Além disso, uma contribuição importante é criar estimativas mais robustas para análise de taxas de mortalidade para pequenas áreas. De forma geral, a queda das taxas de mortalidade por AT na maioria das microrregiões, é um sinal de alerta para que as políticas públicas de segurança viária e medidas coercitivas de trânsito mais eficazes continuem a zelar pela sociedade para conter o espalhamento e permanecer o cenário de queda, em especial naqueles locais socioeconomicamente desfavorecidos. Gerando impactos na saúde pública, a Transição Epidemiológica, neste contexto, também se revela de extrema importância já que as causas externas vêm ganhando papel no topo das causas de morte.BACKGROUND Traffic Accidents (TA) have been a relevant external cause in the context of morbidity and mortality in Brazil, not only in the national mortality ranking, but also due to the morbidities generated based on hospitalizations resulting from hospitalizations and/or events arising from permanent or non-permanent sequels. For men, according to the IHME/GBD, TA occupy the 2nd place, while globally it occupies the 3rd position. For women this occurs respectively in 4th and 7th, both for 2017 and for 15-49 years. The mortality rate due to TA in recent decades has shown growth in the country, but with regional variability. This spatial and temporal heterogeneity can be explained by factors related to safety, health and public policies, in addition to socioeconomic development. OBJECTIVE The primary objective of this work is to produce robust estimates for mortality due to TA for small areas, broken down by gender, among the age group from 15 to 35 years. Second, to spatially and over time evaluate TA mortality rates in 4 large groups including 1996-2000, 2001-2005, 2006-2010, 2011-2015, to avoid possible random fluctuations and to verify whether or not there was spread of mortality by the micro-regions of the country. The hypothesis is that over the years, with the increase in the fleet of vehicles throughout the country, and with the increase in deaths, the latter are with a greater spatial dispersion and are strongly related to men aged 15 to 35 years. METHODS We used the James-Stein Bayesian Empirical Statistics method to produce more robust mortality due to TA and to evaluate by descriptive and spatial analyzes as to differences in the observed mortality rates due to TA. Based on these practices, it uses spatial analysis, LISA Cluster, to check possible patterns and trends of TA mortality, for men and women, aged 15 to 35 years, for micro-regions of Brazil and for 4 periods from 1996 to 2015. The data are SIM/DATASUS and IBGE. RESULTS The spatial distribution by sex shows different patterns and trends across Brazilian micro-regions. Men and women, aged 15-35 years, have distinct Mortality Rates from TA and women much lower than men. In addition, there is a spatial dispersion observed throughout the 1996-2015 series at the micro-region level especially linked to the socioeconomically less favored micro-regions and a downward trend in rates overall. Spatial heterogeneity is marked by the spread of mortality rates due to TA, so that the spot of clusters of micro-regions of high rates shows a trend moving from the South and Southeast to the Midwest and Northeast throughout the 1996-2015 series. The mortality rates due to TA in the southern and southeastern micro-regions, even numerically higher, show a drop over the five years analyzed and maintain a standard neighborhood with low mortality rates due to TA. These facts are especially more significant for women. CONTRIBUTIONS The relevance of the study is to verify how is the trend of evolution of mortality rates due to TA, by micro-region, throughout 1996-2015 in the country showing that public policies related to safety and health can help to reclaim this scenario. In addition, an important contribution is to create more robust estimates for analyzing mortality rates for small areas. In general, the drop in mortality rates from TA in most micro-regions is a warning sign that public road safety policies and more effective coercive transit measures will continue to watch over society to contain the spread and the fall scenario, especially in those socioeconomically disadvantaged places. Generating impacts on public health, the Epidemiological Transition, in this context, is also extremely important since external causes have been gaining a role at the top of the causes of death.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em DemografiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessDemografiaAcidentes de trânsito - BrasilMortalidadeAcidentes de trânsito (AT)MicrorregiõesTendência espacial e temporal, Brasil 1996-2015Evolução do perfil espacial de mortalidade de acidentes de trânsito no Brasil e microrregiões, 1996-2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTACAO_VERSAO_FINAL.pdfDISSERTACAO_VERSAO_FINAL.pdfapplication/pdf3208690https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39841/7/DISSERTACAO_VERSAO_FINAL.pdfd230553d955003bed22537581911dbd2MD57LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39841/8/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD58CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39841/5/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD551843/398412022-03-07 16:40:49.622oai:repositorio.ufmg.br:1843/39841TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-03-07T19:40:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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