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Vasco Ariston de Carvalho AzevedoYves Le LoirNúbia SeyffertSergine EvenNúbia SeyffertSophie Yvette LeclercqMichel GautierFlaviano dos Santos MartinsRenata de Faria Silva2019-08-12T09:50:38Z2019-08-12T09:50:38Z2016-11-02http://hdl.handle.net/1843/BUOS-APMP2DStaphylococcus aureus é um dos principais agentes causadores da mastite, uma inflamação na glândula mamária. O tratamento da doença baseia-se principalmente em antibióticos. No entanto, os mesmos não são completamente eficazes e seu uso massivo contribui para o risco do surgimento e propagação de linhagens resistentes. Devido a esse risco há uma forte demanda social por uma agricultura mais sustentável, a fim de minimizar o seu impacto sobre o ambiente. Esse fato tem estimulado o desenvolvimento de estratégias alternativas para o tratamento ou prevenção da mastite. Neste contexto, a utilização de bactérias lácticas (BL) como probióticos mamários poderia ser eficaz. As BL são boas candidatas em razão dos efeitos benéficos já descritos em vários contextos. Algumas BL são capazes de interferir com o ciclo infeccioso de agentes patogênicos através de vários mecanismos, entre os quais: inibição direta do crescimento de agentes patogênicos, competição pela colonização de tecidos ou através da modulação da resposta imune inata. Em um estudo anterior, nosso grupo mostrou que a linhagem Lactobacillus casei BL23 foi capaz de reduzir a internalização de S. aureus em células epiteliais mamárias bovinas (CEMb). No entanto, o mecanismo desse antagonismo ainda premanece desconhecido. As propriedades de superfície de BL23 provavelmente estão implicadas e nós levantamos a hipótese da participação das sortases nessa inibição. Essas enzimas são responsáveis pelo ancoramento das proteínas na parede celular bacteriana. Nós utilizamos quatro mutantes sortases (srtA1, srtA2, srtC1 e srtC2) e um duplo mutante srtA1-srtA2 de BL23 para testar o envolvimento dessas enzimas e seus substratos na inibição da internalização de S. aureus em CEMb. Em relação à linhagem BL23 selvagem, todos os mutantes mostraram uma reduzida capacidade de inibir a internalização de S. aureus em CEMb. Com destaque para o mutante srtA2, no qual a capacidade inibitória foi completamente abolida. Além disso, experiências preliminares demonstraram a capacidade de BL23 modular a resposta imune em CEMb, com um perfil anti-inflamatório. Os nossos resultados apontam para alguns potenciais mecanismos utilizados por L. casei BL23 para exercer os seus efeitos benéficos no contexto da mastite. Esses fatores serão objeto de outros estudos para melhor caracterizar o efeito probiótico exercido por L. casei BL23.Staphylococcus aureus est l'un des principaux agents étiologiques de la mammite, une inflammation de la glande mammaire. Le traitement des mammites à S. aureus repose principalement sur lantibiothérapie. Cependant, les antibiotiques ne sont pas pleinement efficaces et leur utilisation massive contribue au risque démergence et de propagation de souches résistantes. A ce risque sajoute une forte demande sociétale pour une agriculture plus durable minimisant son impact sur l'environnement. Ceci encourage le développement de stratégies alternatives pour la prévention ou le traitement des mammites. Dans ce cadre, l'utilisation de bactéries lactiques (BL) en tant que probiotiques mammaires pourrait se révéler efficace. Les BL sont en effet de bons candidats en raison des effets bénéfiques déjà décrits dans divers contextes. Certaines BL sont capables d'interférer avec le cycle infectieux dagents pathogènes par divers mécanismes tels que l'inhibition directe de la croissance des pathogènes, la compétition pour la colonisation des tissus ou la modulation de la réponse immunitaire innée. Lors dune précédente étude, notre groupe a montré que la souche de Lactobacillus casei BL23 était capable de réduire l'internalisation de S. aureus dans les cellules épithéliales mammaires bovines (CEMb). Cependant, le mécanisme de cet antagonisme reste inconnu. Les propriétés de surface de BL23 sont probablement impliquées et nous avons émis lhypothèse de la participation des sortases dans cette inhibition. Ces enzymes sont responsables de l'ancrage des protéines à la paroi des bactéries. Nous avons utilisé quatre mutants sortases (srtA1, srtA2, srtC1 et srtC2) et un double mutant de BL23 pour tester l'implication de ces enzymes et de leurs substrats dans l'inhibition de l'internalisation de S. aureus dans les CEMb. Par rapport à la souche BL23 sauvage, tous les mutants ont montré une capacité dinhibition de linternalisation de S. aureus au CEMb amoindrie. Pour le mutant srtA2, la capacité dinhibition était totalement abolie. En outre, des expériences préliminaires ont montré la capacité de BL23 à moduler la réponse immunitaire des CEMb, avec un profil anti-inflammatoire Nos résultats pointent certains mécanismes potentiellement utilisés par L. casei BL23 pour exercer ses effets bénéfiques dans le contexte de la mammite. Ces facteurs devront faire lobjet d'autres études pour mieux caractériser l'effet probiotique exercé par L. casei BL23.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGGenéticaSortasesMastiteProbiótico mamárioStaphylococcus aureusImplicação das sortases de Lactobacillus casei na inibição da internalização de Staphylococcus aureus em células epiteliais mamárias bovinasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_renata__vers_o_final.pdfapplication/pdf2641808https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-APMP2D/1/tese_renata__vers_o_final.pdf1b61e18598f76880677b4349f76e68f7MD51TEXTtese_renata__vers_o_final.pdf.txttese_renata__vers_o_final.pdf.txtExtracted texttext/plain298911https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-APMP2D/2/tese_renata__vers_o_final.pdf.txt6f38ed33237721650bcca478e9818953MD521843/BUOS-APMP2D2020-01-29 14:31:22.261oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-APMP2DRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-29T17:31:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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