Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.5935/0103-507X.20160072 http://hdl.handle.net/1843/56628 https://orcid.org/0000-0002-7922-0422 https://orcid.org/0000-0002-7317-1367 https://orcid.org/0000-0002-9437-2344 https://orcid.org/0000-0002-8957-1576 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a utilidade e o valor prognóstico da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes com sepse, e investigar a associação dos resultados deste exame com os níveis séricos de algumas moléculas inflamatórias. Métodos: Estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva para pacientes adultos com 18 leitos. Os critérios de exclusão foram imunossupressão grave ou tratamento com antibióticos iniciado mais de 48 horas antes da avaliação. Aplicamos o exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa quando da inclusão (dia 1) e no dia 3. Avaliamos os níveis de interleucina 6, interleucina 10, proteínas do grupo 1 de mobilidade alta e de ST2 solúvel no sangue obtido quando da inclusão. Resultados: Dos 79 pacientes incluídos, 17 (21,6%) tiveram os sinais da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa considerados tecnicamente não confiáveis, tendo sido excluídos do estudo. Assim, incluímos na análise final 62 pacientes, que foram submetidos a 95 exames de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa dentro das primeiras 48 horas após sua inclusão. A média de idade foi de 51,5 (DP: 18,9), e 49 (62%) dos pacientes eram do sexo masculino. Os índices de hiperemia reativa dos dias 1 e 3 não se associaram com necessidade de vasopressores, SOFA, APACHE II ou mortalidade aos 28 dias. Dentre os pacientes que morreram, em comparação aos sobreviventes, houve aumento significante nos índices de hiperemia reativa no dia 3 em comparação ao dia 1 (p = 0,0045). Ocorreu fraca correlação negativa entre o índice obtido por tonometria arterial periférica - hiperemia reativa no dia 1 e os níveis de proteínas do grupo 1 de mobilidade alta (r = -0,287). Conclusão: Dificuldades técnicas e falta de associações claras dos resultados do exame com a gravidade clínica e com o desfecho foram fortes limitantes da utilidade do exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes sépticos admitidos à unidade de terapia intensiva. |
id |
UFMG_720db4e7c1da4f8fecf71a45cbff0a44 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/56628 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-07-18T20:15:45Z2023-07-18T20:15:45Z2016284387396https://doi.org/10.5935/0103-507X.201600721982-4335http://hdl.handle.net/1843/56628https://orcid.org/0000-0002-7922-0422https://orcid.org/0000-0002-7317-1367https://orcid.org/0000-0002-9437-2344https://orcid.org/0000-0002-8957-1576Objetivo: Avaliar a utilidade e o valor prognóstico da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes com sepse, e investigar a associação dos resultados deste exame com os níveis séricos de algumas moléculas inflamatórias. Métodos: Estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva para pacientes adultos com 18 leitos. Os critérios de exclusão foram imunossupressão grave ou tratamento com antibióticos iniciado mais de 48 horas antes da avaliação. Aplicamos o exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa quando da inclusão (dia 1) e no dia 3. Avaliamos os níveis de interleucina 6, interleucina 10, proteínas do grupo 1 de mobilidade alta e de ST2 solúvel no sangue obtido quando da inclusão. Resultados: Dos 79 pacientes incluídos, 17 (21,6%) tiveram os sinais da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa considerados tecnicamente não confiáveis, tendo sido excluídos do estudo. Assim, incluímos na análise final 62 pacientes, que foram submetidos a 95 exames de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa dentro das primeiras 48 horas após sua inclusão. A média de idade foi de 51,5 (DP: 18,9), e 49 (62%) dos pacientes eram do sexo masculino. Os índices de hiperemia reativa dos dias 1 e 3 não se associaram com necessidade de vasopressores, SOFA, APACHE II ou mortalidade aos 28 dias. Dentre os pacientes que morreram, em comparação aos sobreviventes, houve aumento significante nos índices de hiperemia reativa no dia 3 em comparação ao dia 1 (p = 0,0045). Ocorreu fraca correlação negativa entre o índice obtido por tonometria arterial periférica - hiperemia reativa no dia 1 e os níveis de proteínas do grupo 1 de mobilidade alta (r = -0,287). Conclusão: Dificuldades técnicas e falta de associações claras dos resultados do exame com a gravidade clínica e com o desfecho foram fortes limitantes da utilidade do exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes sépticos admitidos à unidade de terapia intensiva.Objective: To evaluate the usefulness and prognostic value of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry in patients with sepsis. Moreover, we investigated the association of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry results with serum levels of certain inflammatory molecules. Methods: Prospective study, conducted in an 18-bed mixed intensive care unit for adults. The exclusion criteria included severe immunosuppression or antibiotic therapy initiated more than 48 hours before assessment. We measured the reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry on inclusion (day 1) and on day 3. Interleukin-6, interleukin-10, high-mobility group box 1 protein and soluble ST2 levels were measured in the blood obtained upon inclusion. Results: Seventeen of the 79 patients (21.6%) enrolled were determined to have reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry signals considered technically unreliable and were excluded from the study. Thus, 62 patients were included in the final analysis, and they underwent a total of 95 reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry exams within the first 48 hours after inclusion. The mean age was 51.5 (SD: 18.9), and 49 (62%) of the patients were male. Reactive hyperemia indexes from days 1 and 3 were not associated with vasopressor need, Sequential Organ Failure Assessment score, Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score, or 28-day mortality. Among the patients who died, compared with survivors, there was a significant increase in the day 3 reactive hyperemia index compared with day 1 (p = 0.045). There was a weak negative correlation between the day 1 reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry index and the levels of high-mobility group box 1 protein (r = -0.287). Conclusion: Technical difficulties and the lack of clear associations between the exam results and clinical severity or outcomes strongly limits the utility of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry in septic patients admitted to the intensive care unit.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICARevista Brasileira de Terapia IntensivaSepse-metabolismoCélulas endoteliais-metabolismoBiomarcadoresHiperemiaManometria-métodosPrognósticoSepse/metabolismoCélulas endoteliais/metabolismoBiomarcadoresHiperemiaManometria/métodosPrognósticoUso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepseUse of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry and circulating biological markers to predict outcomes in sepsisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://www.scielo.br/j/rbti/a/sMF9NCpQHVxrzmbKBPHtBXC/?lang=pt#Vandack Alencar Nobre JúniorThiago Bragança AtaídeLuisa Caldeira BrantClara Rodrigues OliveiraLucas Vieira RodriguesAntonio Luiz Pinho RibeiroFernanda Barbosa LopesIvan Euclides SaraivaMarcus Vinícius de Melo Andradeapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56628/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALUso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse.pdfUso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse.pdfapplication/pdf413283https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56628/2/Uso%20de%20tonometria%20arterial%20perif%c3%a9rica%20-%20hiperemia%20reativa%20e%20biomarcadores%20s%c3%a9ricos%20para%20predi%c3%a7%c3%a3o%20progn%c3%b3stica%20na%20sepse.pdf078eb5b2614ee138641d8e63c13fd9aeMD521843/566282023-07-18 17:15:45.157oai:repositorio.ufmg.br:1843/56628TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-18T20:15:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Use of reactive hyperemia - peripheral arterial tonometry and circulating biological markers to predict outcomes in sepsis |
title |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
spellingShingle |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse Vandack Alencar Nobre Júnior Sepse/metabolismo Células endoteliais/metabolismo Biomarcadores Hiperemia Manometria/métodos Prognóstico Sepse-metabolismo Células endoteliais-metabolismo Biomarcadores Hiperemia Manometria-métodos Prognóstico |
title_short |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
title_full |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
title_fullStr |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
title_full_unstemmed |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
title_sort |
Uso de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa e biomarcadores séricos para predição prognóstica na sepse |
author |
Vandack Alencar Nobre Júnior |
author_facet |
Vandack Alencar Nobre Júnior Thiago Bragança Ataíde Luisa Caldeira Brant Clara Rodrigues Oliveira Lucas Vieira Rodrigues Antonio Luiz Pinho Ribeiro Fernanda Barbosa Lopes Ivan Euclides Saraiva Marcus Vinícius de Melo Andrade |
author_role |
author |
author2 |
Thiago Bragança Ataíde Luisa Caldeira Brant Clara Rodrigues Oliveira Lucas Vieira Rodrigues Antonio Luiz Pinho Ribeiro Fernanda Barbosa Lopes Ivan Euclides Saraiva Marcus Vinícius de Melo Andrade |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vandack Alencar Nobre Júnior Thiago Bragança Ataíde Luisa Caldeira Brant Clara Rodrigues Oliveira Lucas Vieira Rodrigues Antonio Luiz Pinho Ribeiro Fernanda Barbosa Lopes Ivan Euclides Saraiva Marcus Vinícius de Melo Andrade |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sepse/metabolismo Células endoteliais/metabolismo Biomarcadores Hiperemia Manometria/métodos Prognóstico |
topic |
Sepse/metabolismo Células endoteliais/metabolismo Biomarcadores Hiperemia Manometria/métodos Prognóstico Sepse-metabolismo Células endoteliais-metabolismo Biomarcadores Hiperemia Manometria-métodos Prognóstico |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Sepse-metabolismo Células endoteliais-metabolismo Biomarcadores Hiperemia Manometria-métodos Prognóstico |
description |
Objetivo: Avaliar a utilidade e o valor prognóstico da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes com sepse, e investigar a associação dos resultados deste exame com os níveis séricos de algumas moléculas inflamatórias. Métodos: Estudo prospectivo, realizado em uma unidade de terapia intensiva para pacientes adultos com 18 leitos. Os critérios de exclusão foram imunossupressão grave ou tratamento com antibióticos iniciado mais de 48 horas antes da avaliação. Aplicamos o exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa quando da inclusão (dia 1) e no dia 3. Avaliamos os níveis de interleucina 6, interleucina 10, proteínas do grupo 1 de mobilidade alta e de ST2 solúvel no sangue obtido quando da inclusão. Resultados: Dos 79 pacientes incluídos, 17 (21,6%) tiveram os sinais da tonometria arterial periférica - hiperemia reativa considerados tecnicamente não confiáveis, tendo sido excluídos do estudo. Assim, incluímos na análise final 62 pacientes, que foram submetidos a 95 exames de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa dentro das primeiras 48 horas após sua inclusão. A média de idade foi de 51,5 (DP: 18,9), e 49 (62%) dos pacientes eram do sexo masculino. Os índices de hiperemia reativa dos dias 1 e 3 não se associaram com necessidade de vasopressores, SOFA, APACHE II ou mortalidade aos 28 dias. Dentre os pacientes que morreram, em comparação aos sobreviventes, houve aumento significante nos índices de hiperemia reativa no dia 3 em comparação ao dia 1 (p = 0,0045). Ocorreu fraca correlação negativa entre o índice obtido por tonometria arterial periférica - hiperemia reativa no dia 1 e os níveis de proteínas do grupo 1 de mobilidade alta (r = -0,287). Conclusão: Dificuldades técnicas e falta de associações claras dos resultados do exame com a gravidade clínica e com o desfecho foram fortes limitantes da utilidade do exame de tonometria arterial periférica - hiperemia reativa em pacientes sépticos admitidos à unidade de terapia intensiva. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-07-18T20:15:45Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-07-18T20:15:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/56628 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
https://doi.org/10.5935/0103-507X.20160072 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
1982-4335 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-7922-0422 https://orcid.org/0000-0002-7317-1367 https://orcid.org/0000-0002-9437-2344 https://orcid.org/0000-0002-8957-1576 |
url |
https://doi.org/10.5935/0103-507X.20160072 http://hdl.handle.net/1843/56628 https://orcid.org/0000-0002-7922-0422 https://orcid.org/0000-0002-7317-1367 https://orcid.org/0000-0002-9437-2344 https://orcid.org/0000-0002-8957-1576 |
identifier_str_mv |
1982-4335 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
MED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56628/1/License.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/56628/2/Uso%20de%20tonometria%20arterial%20perif%c3%a9rica%20-%20hiperemia%20reativa%20e%20biomarcadores%20s%c3%a9ricos%20para%20predi%c3%a7%c3%a3o%20progn%c3%b3stica%20na%20sepse.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
fa505098d172de0bc8864fc1287ffe22 078eb5b2614ee138641d8e63c13fd9ae |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589321503014912 |