Geologia e geocronologia de zircões detríticos da Região de Serro, Serra do Espinhaço Meridional, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vitor Diniz Silveira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/IGCC-AKQGJX
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados dos estudos estratigráficos, tectônicos e geocronológicos realizados na região de Serro, MG. Os metassedimentos ali aflorantes foram subdivididos em quatro unidades litoestratigráficas: a Unidade I é constituída por sedimentos rudáceos, metaconglomerado e quartzito, a Unidade II é composta por quartzito com metaconglomerado e filito, a Unidade III corresponde a formação ferrífera bandada e a Unidade IV é constituída por quartzito. Estas unidades são correlacionadas com as formações do Grupo Serra de São José conforme definhada por Rolim et al., (2016) a sul, com idades máxima de deposição em 1666±32 Ma, e podem ser consideradas como a continuação lateral destas camadas rumo a norte. A deposição na bacia evoluiu ao final do Paleoproterozóico, período Statheriano, definida pelas idades dos zircões detríticos mais jovens encontrados na base, com idade de 1683 ± 30 Ma, e no topo com idade de 1596 ± 19 Ma. O empilhamento estratigráfico das unidades basais, somado as idades máximas de sedimentação e as similares distribuições das populações de zircões nos histogramas, propõem a correlação destas unidades com a Formação São João da Chapada aflorante a oeste na Serra do Espinhaço Meridional. Os resultados dos estudos geocronológicos e estratigráficos permitem nova interpretação para a formação ferrífera bandada de Serro, revelando que esta unidade está associada as rochas de idades Statherianas que compõe a sequência rift do Supergrupo Espinhaço.
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