Relações étnico-raciais na escola: do preconceito ao reconhecimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/VRNS-9PHQLJ |
Resumo: | O trabalho aqui descrito tem como referência as relações étnico-raciais na Escola Municipal José Madureira Horta. Consiste em investigar os conceitos vinculados às experiências pessoais dos alunos acerca dos termos racismo, discriminação, preconceito, e descreve o plano de ação desenvolvido na escola com o intuito de conduzir ações afirmativas e uma vivência escolar que respeite e valorize a diversidade, dialogando com os preceitos elencados na Lei 10.639 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História da África e da Cultura Afro- brasileira nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares da educação básica. Busca destacar aspectos positivos da África e possibilitar o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afrodescendentes, enfatizando o conhecimento e o saber como elementos fundamentais para o (auto)reconhecimento do sujeito e para consolidação da democracia brasileira. Cartazes contendo frases de autoria dos pensadores envolvidos com as questões sociais do Brasil e do mundo serviram para dar início a este trabalho, intitulado Relações étnico-raciais na escola: do preconceito ao reconhecimento. Os procedimentos adotados envolveram registros e análise de relatos e dados obtidos, assim como o desencadeamento de discussões acerca da questão étnico-racial. Pretende-se, portanto, descortinar a realidade racista e excludente, os conflitos e as tensões ocultados pelo o mito da democracia racial existente no sistema educacional e colaborar para a reeducação das relações étnico-raciais e emancipação dos grupos discriminados. As estratégias pedagógicas detalhadas no desenvolvimento deste trabalho visaram estimular reflexões sobre valores e condutas da cada um e, promover a autoafirmação dos alunos afrodescendentes. Essas estratégias indicaram também possibilidades de reversão dos efeitos do preconceito e houve constatação de atitudes mais respeitosas desencadeadas principalmente pela elucidação de conceitos que pareciam confusos na concepção dos alunos. Os dispositivos da Lei 10.639/03 ainda não se cumprem de forma satisfatória na escola, mas já se encontram no campo da obrigatoriedade. Vislumbram-se, portanto, condições para rompimento da mentalidade racista e discriminadora que há séculos impera no Brasil. |
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