Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gisele Moreira dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCSR6T
Resumo: Para entender os efeitos de biomas nos ecossistemas aquáticos, nós avaliamos as hipóteses de que os riachos de cabeceira nos biomas Mata Atlântica (AF) e Cerrado (NS) apresentam padrões distintos de estruturação de (i) comunidades aquáticas e (ii) invertebrados fragmentadores. Nós utilizamos medidas de riqueza, densidade, biomassa, produção secundária instantânea, eco-exergia e eco-exergia específica como métricas de estruturação de comunidades. A composição e riqueza de comunidades de macroinvertebrados bentônicos foram significativamente diferentes entre os dois biomas, sendo o bioma AF o mais rico (média ± erro padrão (SE), 31.3 ± 2.12). A densidade, biomassa, produção secundária instantânea, eco-exergia e eco-exergia específica não variaram entre os biomas. Os insetos fragmentadores no bioma AF apresentaram valores médios significativamente mais altos nas métricas de comprimento, densidade, biomassa, produção secundária instantânea e eco-exergia, em relação ao bioma NS. Essas diferenças podem ser atribuídas à melhor qualidade de detritos foliares disponíveis para as assembleias de invertebrados fragmentadores no bioma AF em relação ao bioma NS. Em síntese, nosso estudo evidencia que características intrínsecas dos biomas AF e NS podem atuar como fatores estruturadores de assembleias de macroinvertebrados bentônicos, influenciando a estrutura e o funcionamento de ecossistemas lóticos em região tropical
id UFMG_7787ca5f97725a304be8ff4b3dd049b9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BCSR6T
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Marcos Callisto de Faria PereiraMarden Seabra LinaresGisele Moreira dos Santos2019-08-10T18:08:18Z2019-08-10T18:08:18Z2019-02-15http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCSR6TPara entender os efeitos de biomas nos ecossistemas aquáticos, nós avaliamos as hipóteses de que os riachos de cabeceira nos biomas Mata Atlântica (AF) e Cerrado (NS) apresentam padrões distintos de estruturação de (i) comunidades aquáticas e (ii) invertebrados fragmentadores. Nós utilizamos medidas de riqueza, densidade, biomassa, produção secundária instantânea, eco-exergia e eco-exergia específica como métricas de estruturação de comunidades. A composição e riqueza de comunidades de macroinvertebrados bentônicos foram significativamente diferentes entre os dois biomas, sendo o bioma AF o mais rico (média ± erro padrão (SE), 31.3 ± 2.12). A densidade, biomassa, produção secundária instantânea, eco-exergia e eco-exergia específica não variaram entre os biomas. Os insetos fragmentadores no bioma AF apresentaram valores médios significativamente mais altos nas métricas de comprimento, densidade, biomassa, produção secundária instantânea e eco-exergia, em relação ao bioma NS. Essas diferenças podem ser atribuídas à melhor qualidade de detritos foliares disponíveis para as assembleias de invertebrados fragmentadores no bioma AF em relação ao bioma NS. Em síntese, nosso estudo evidencia que características intrínsecas dos biomas AF e NS podem atuar como fatores estruturadores de assembleias de macroinvertebrados bentônicos, influenciando a estrutura e o funcionamento de ecossistemas lóticos em região tropicalLocal factors, such as characteristics of riparian vegetation and stream typology, may affect in the structure and composition of benthic macroinvertebrate assemblages. To better understand the effects of biomes on lotic ecosystems, we evaluated whether Atlantic Forest (AF) and Neotropical Savanna (NS) biomes showed distinct patterns on the structuring of (i) benthic macroinvertebrate assemblages and (ii) shredder functional feeding group. We predicted that (i) richness, biomass, instant secondary production, eco-exergy and specific eco-exergy are higher for benthic macroinvertebrate assemblages in streams in the AF than in the NS and (ii) length, biomass, instant secondary production, eco exergy and specific eco-exergy are higher for shredders in the AF. We used number of taxa richness, density, biomass, instant secondary production, eco-exergy and specific eco-exergy as community structuring metrics. We found that benthic macroinvertebrate assemblage composition and taxa richness were significantly different between the two biomes, with the AF biome being the richest, but there were no differences in terms of density, biomass, instant secondary production, eco-exergy and specific eco-exergy. For AF shredders, the size, density, biomass, secondary production and eco-exergy were higher than for NS. These differences were attributed to the quality of leaf litter, which was generally higher in AF than in NS streams. This indicates that the intrinsic characteristics of the AF and NS biomes can act as structuring factors for benthic macroinvertebrate assemblages, influencing the structure and functioning of tropical lotic ecosystemsUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGEcologiaMacroinvertebrados bentônicosMacroinvertebrados BentônicosEco-ExergiaProdução Secundária InstantâneaHotspots BrasileirosDois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALgisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdfapplication/pdf1485424https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BCSR6T/1/gisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdf43c35b57f2edea2b1ed684ba6172d0d5MD51TEXTgisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdf.txtgisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdf.txtExtracted texttext/plain80124https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BCSR6T/2/gisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdf.txt03fedd3905a8cf064b154d066e35749aMD521843/BUOS-BCSR6T2019-11-14 04:42:15.291oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BCSR6TRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:42:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
title Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
spellingShingle Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
Gisele Moreira dos Santos
Macroinvertebrados Bentônicos
Eco-Exergia
Produção Secundária Instantânea
Hotspots Brasileiros
Ecologia
Macroinvertebrados bentônicos
title_short Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
title_full Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
title_fullStr Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
title_full_unstemmed Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
title_sort Dois hotspots tropicais, caminhos diferentes para a energia em riachos
author Gisele Moreira dos Santos
author_facet Gisele Moreira dos Santos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marcos Callisto de Faria Pereira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Marden Seabra Linares
dc.contributor.author.fl_str_mv Gisele Moreira dos Santos
contributor_str_mv Marcos Callisto de Faria Pereira
Marden Seabra Linares
dc.subject.por.fl_str_mv Macroinvertebrados Bentônicos
Eco-Exergia
Produção Secundária Instantânea
Hotspots Brasileiros
topic Macroinvertebrados Bentônicos
Eco-Exergia
Produção Secundária Instantânea
Hotspots Brasileiros
Ecologia
Macroinvertebrados bentônicos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Ecologia
Macroinvertebrados bentônicos
description Para entender os efeitos de biomas nos ecossistemas aquáticos, nós avaliamos as hipóteses de que os riachos de cabeceira nos biomas Mata Atlântica (AF) e Cerrado (NS) apresentam padrões distintos de estruturação de (i) comunidades aquáticas e (ii) invertebrados fragmentadores. Nós utilizamos medidas de riqueza, densidade, biomassa, produção secundária instantânea, eco-exergia e eco-exergia específica como métricas de estruturação de comunidades. A composição e riqueza de comunidades de macroinvertebrados bentônicos foram significativamente diferentes entre os dois biomas, sendo o bioma AF o mais rico (média ± erro padrão (SE), 31.3 ± 2.12). A densidade, biomassa, produção secundária instantânea, eco-exergia e eco-exergia específica não variaram entre os biomas. Os insetos fragmentadores no bioma AF apresentaram valores médios significativamente mais altos nas métricas de comprimento, densidade, biomassa, produção secundária instantânea e eco-exergia, em relação ao bioma NS. Essas diferenças podem ser atribuídas à melhor qualidade de detritos foliares disponíveis para as assembleias de invertebrados fragmentadores no bioma AF em relação ao bioma NS. Em síntese, nosso estudo evidencia que características intrínsecas dos biomas AF e NS podem atuar como fatores estruturadores de assembleias de macroinvertebrados bentônicos, influenciando a estrutura e o funcionamento de ecossistemas lóticos em região tropical
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T18:08:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T18:08:18Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCSR6T
url http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCSR6T
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BCSR6T/1/gisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BCSR6T/2/gisele_moreira_ecmvs_mestrado___vers_o_corrigida.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 43c35b57f2edea2b1ed684ba6172d0d5
03fedd3905a8cf064b154d066e35749a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589227777097728