Efeito antimetastático e mecanismos de ação de proteases do látex de Vasconcellea cundinamarcensis (Carica candamarcensis)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dalton Dittz Junior
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8FMHW9
Resumo: A fração proteolítica P1G10 do látex de Vasconcellea undinamarcensis apresenta atividade antitumoral e/ou antimetastática em modelos murinos de melanoma e carcinoma de Ehrlich. O objetivo desse trabalho foi avaliar as sub-frações de P1G10, CMS-1 e CMS-2, quanto ao efeito antimetastático em carcinoma de cólon (CT26.WT) e melanoma murino (B16-F10) e possíveis mecanismos de ação. No carcinoma de cólon, 1 ou 5 mg/kg de P1G10 e 5 mg/kg de CMS-2 apresentaram efeito antimetastático e, sobre o melanoma, esse efeito foi observado com 5 mg/kg de CMS-2 e também com 5 mg/kg de P1G10, conforme trabalhos anteriores do grupo de pesquisa. P1G10 demonstrou citotoxicidade contra células normais (CHO e BHK-21) e tumorais (CT26.WT e B16-F10), com IC-50 iguais ou menores que 21 g/mL, enquanto que CMS-2 apresentou esse efeito seletivamente sobre células tumorais (IC-50 menor que 11 g/mL). P1G10 ou CMS-2 100 g/mL promoveu um aumento do conteúdo sub-diplóide das células expostas em diferentes períodos analisados. Ainda, P1G10 exerce esse efeito por uma ação dependente da sua atividade proteolítica e por uma via caspase-dependente. O tratamento com 100 g/mL de P1G10, 2h, promoveu uma diminuição na adesão celular das células tumorais aos componentes da matriz extracelular e ainda, na capacidade de invasão dessas células. Em todo o estudo, CMS-1 não demonstrou qualquer efeito significativo. Assim, as proteases contidas em CMS-2 são as responsáveis pela ação antimetastática de P1G10 e contribui para esse efeito a citotoxicidade, por apoptose e dependente de suas atividades proteolíticas e, ainda, a redução da adesão e invasão celular.
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