A influência de fatores macroeconômicos na sensibilidade do investimento e do caixa ao fluxo de caixa nas empresas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lilian Marques Nagem
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9JUGR6
Resumo: Os modelos de sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa, sensibilidade do caixa ao fluxo de caixa e sensibilidade da dívida e do caixa ao fluxo de caixa têm sido discutidos há anos. No Brasil, a aplicação desses modelos tem apresentado resultados contraditórios e opostos à teoria, levantando o questionamento do porquê das diferenças encontradas. Partindo de artigos como os de Allayannis e Mozumdar (2004) e Almeida, Campello e Weisbach (2004), esta dissertação busca explicar o comportamento dos modelos de sensibilidade por meio de fatores macroeconômicos. Para isso, foram usados os dados das empresas negociadas na BM&FBOVESPA no período de 2000 a 2012. Foram feitas a aplicação e a análise dos modelos originais e a posterior inserção de variáveis macroeconômicas nas regressões, a fim de verificar a significância e influência dessas nos resultados. A inserção de variáveis macroeconômicas levou a uma melhora econométrica dos modelos e à melhor adequação dos resultados à teoria original. Além disso, foi possível retirar proposições interessantes, como a significância do saldo de financiamentos direcionados a pessoa jurídica no Brasil na sensibilidade das empresas restritas. A taxa de juros de longo prazo também pareceu interferir diretamente na definição de investimento das empresas. Por fim, o risco Brasil mostrou-se como um fator relevante na definição da sensibilidade do investimento de todas as empresas. De forma geral, este trabalho reforçou a necessidade de inserir aspectos macroeconômicos na análise de sensibilidade das firmas.
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