Fatores explicativos do nível de evidenciação de arrendamentos após a adoção da IFRS 16 pelas empresas listadas no Índice Brasil 100
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/43087 |
Resumo: | Este estudo buscou identificar quais são os fatores explicativos do nível de evidenciação de informações sobre arrendamentos, após a adoção, nos exercícios de 2019 e 2020, das normas do CPC 06 (R2) – correlacionada com a IFRS 16 – pelas empresas listadas no Índice Brasil 100 (IBrX 100). De acordo com a Deliberação CVM nº 787/17 e a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 06 (R3) – que incorporaram o CPC 06 (R2) –, as novas regras deveriam ser aplicadas aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2019. O pronunciamento incorporou a norma internacional IFRS 16, acabando com a distinção entre arrendamento operacional e financeiro. O reconhecimento, pela arrendatária, das operações de arrendamento no ativo e no passivo visou dar mais transparência às informações contábeis divulgadas e melhorar a comparabilidade entre empresas que arrendam ativos e empresas que tomam empréstimos para comprar ativos. Foram analisados 17 itens de divulgação obrigatória extraídos do pronunciamento CPC 06 (R2). Verificou-se a conformidade de divulgação de 77 empresas brasileiras não financeiras listadas no Índice Brasil 100 (IBrX 100). Foram analisadas, ao todo, 154 Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) dos anos de 2019 e 2020, incluindo-se as Notas Explicativas e os relatórios de auditoria. Como resultado, apurou-se que a média do índice de conformidade de empresas brasileiras analisadas no primeiro ano de adoção da IFRS 16 foi de 63,64% (2019); no segundo ano (2020), a média do índice foi de 61,73%. Em seguida, foram investigados alguns fatores explicativos para o nível de evidenciação, como tamanho da empresa (por meio do logaritmo do ativo total), rentabilidade, alavancagem financeira, empresa de auditoria responsável (diferenciando-se aquelas auditadas por uma das componentes do “Big Four” das auditadas por outras empresas de auditoria), nível de governança corporativa (se a empresa faz parte dos segmentos Novo Mercado, Nível 2 ou Nível 1 da B3), setor (contrastando o setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com os demais setores) e, por fim, o período de crise relacionado à pandemia de Covid-19. Os resultados obtidos apontam que existe associação positiva e significativa entre o nível de divulgação de informações contábeis sobre arrendamentos e o tamanho da empresa, ao passo que foi observada associação negativa e significativa em relação às variáveis relacionadas à alavancagem, auditoria realizada por uma das chamadas Big Four e período de crise causada pela pandemia de Covid-19. As variáveis rentabilidade, nível de governança e setor não foram estatisticamente significantes. Este estudo contribui para a compreensão dos fatores explicativos do nível de conformidade de divulgação de informações contábeis pelas empresas brasileiras, após o início de aplicação das normas trazidas pela IFRS 16. Sugere-se para futuras pesquisas a inclusão de um número maior de entidades na amostra e a incorporação de um período maior, assim que novas divulgações de demonstrações financeiras vierem a ser publicadas com a aplicação das normas do CPC 06 (R2) ao longo do tempo. Sugere-se também que sejam testadas outras possíveis variáveis explicativas, tais como: EBTIDA, desempenho no mercado de capitais, liquidez do papel, internacionalização, concentração de controle acionário e assimetria informacional. |
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Bruna Camargos Avelinohttp://lattes.cnpq.br/9268916643690315http://lattes.cnpq.br/7147576034245995Renato Queiroz de Paula2022-07-08T19:31:42Z2022-07-08T19:31:42Z2022-04-27http://hdl.handle.net/1843/43087Este estudo buscou identificar quais são os fatores explicativos do nível de evidenciação de informações sobre arrendamentos, após a adoção, nos exercícios de 2019 e 2020, das normas do CPC 06 (R2) – correlacionada com a IFRS 16 – pelas empresas listadas no Índice Brasil 100 (IBrX 100). De acordo com a Deliberação CVM nº 787/17 e a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 06 (R3) – que incorporaram o CPC 06 (R2) –, as novas regras deveriam ser aplicadas aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2019. O pronunciamento incorporou a norma internacional IFRS 16, acabando com a distinção entre arrendamento operacional e financeiro. O reconhecimento, pela arrendatária, das operações de arrendamento no ativo e no passivo visou dar mais transparência às informações contábeis divulgadas e melhorar a comparabilidade entre empresas que arrendam ativos e empresas que tomam empréstimos para comprar ativos. Foram analisados 17 itens de divulgação obrigatória extraídos do pronunciamento CPC 06 (R2). Verificou-se a conformidade de divulgação de 77 empresas brasileiras não financeiras listadas no Índice Brasil 100 (IBrX 100). Foram analisadas, ao todo, 154 Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) dos anos de 2019 e 2020, incluindo-se as Notas Explicativas e os relatórios de auditoria. Como resultado, apurou-se que a média do índice de conformidade de empresas brasileiras analisadas no primeiro ano de adoção da IFRS 16 foi de 63,64% (2019); no segundo ano (2020), a média do índice foi de 61,73%. Em seguida, foram investigados alguns fatores explicativos para o nível de evidenciação, como tamanho da empresa (por meio do logaritmo do ativo total), rentabilidade, alavancagem financeira, empresa de auditoria responsável (diferenciando-se aquelas auditadas por uma das componentes do “Big Four” das auditadas por outras empresas de auditoria), nível de governança corporativa (se a empresa faz parte dos segmentos Novo Mercado, Nível 2 ou Nível 1 da B3), setor (contrastando o setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com os demais setores) e, por fim, o período de crise relacionado à pandemia de Covid-19. Os resultados obtidos apontam que existe associação positiva e significativa entre o nível de divulgação de informações contábeis sobre arrendamentos e o tamanho da empresa, ao passo que foi observada associação negativa e significativa em relação às variáveis relacionadas à alavancagem, auditoria realizada por uma das chamadas Big Four e período de crise causada pela pandemia de Covid-19. As variáveis rentabilidade, nível de governança e setor não foram estatisticamente significantes. Este estudo contribui para a compreensão dos fatores explicativos do nível de conformidade de divulgação de informações contábeis pelas empresas brasileiras, após o início de aplicação das normas trazidas pela IFRS 16. Sugere-se para futuras pesquisas a inclusão de um número maior de entidades na amostra e a incorporação de um período maior, assim que novas divulgações de demonstrações financeiras vierem a ser publicadas com a aplicação das normas do CPC 06 (R2) ao longo do tempo. Sugere-se também que sejam testadas outras possíveis variáveis explicativas, tais como: EBTIDA, desempenho no mercado de capitais, liquidez do papel, internacionalização, concentração de controle acionário e assimetria informacional.This study sought to identify what are the explanatory factors of the level of information disclosure concerning leases, after the adoption, for the 2019 and 2020 financial years, of the Technical Pronouncement CPC 06 (R2) – correlated with the IFRS 16 standard – by Brazilian companies listed in the Brazil 100 Index (IBrX 100). According to CVM Resolution No. 787/17 and Brazilian Accounting Standard NBC TG 06 (R3) – which incorporated the CPC 06 (R2) -, the new rules should have been applied to the financial years starting from 1 January 2019. The Technical Pronouncement incorporated the IFRS 16, ending the distinction between financial and operational leasing. The recognition, by the lessee, of leases both in assets and in liabilities aimed to provide greater transparency to the accounting information released and improve comparability between companies that lease assets and companies that borrow to buy assets. 17 mandatory disclosure items extracted from the CPC 06 (R2) Technical Pronouncement were analyzed. The disclosure compliance of 77 non-financial Brazilian companies listed in the Brazil 100 Index (IBrX 100) were verified. The analysis encompassed 154 Standardized Financial Statements of 2019 and 2020, including Explanatory Notes and audit reports. It was found that the mean rate of compliance of the Brazilian companies throughout the first year of IFRS 16 adoption was 63,64% (2019); for the second year (2020), the mean rate of compliance was 61,73%. Then, some possible explanatory factors of the level of information disclosure were investigated, such as company size (through the logarithm of total assets), profitability, financial leverage, auditing company (separating those audited by a component of the “Big Four” auditing companies and others), corporate governance level (whether the company is part of the so-called New Market (Novo Mercado), Level 2 or Level 1 segments of the B3 Brazilian Stock Exchange), sector (separating the Oil, Gas & Biofuels sector from the other ones) and, finally, the crisis period brought about by the Covid-19 pandemic. The obtained results point out that there is a positive and significant association between the level of accounting information disclosure on leases and company size, while there was negative and significant association between the variables related to leverage, auditing by one of the “Big Four” and the crisis period brought about by the Covid-19 pandemic. The profitability, governance level and sector weren’t statistically significant. Thus, this study contributed to the understanding of the explanatory factors of the level of compliance in the disclosure of accounting information by Brazilian companies, following the mandatory application of the IFRS 16 standard. It is suggested for future research the inclusion of a larger number of entities in the sample and the incorporation of a longer period, as new financial statements with the application of CPC 06 (R2) rules become available over time. It is also suggested that other possible explanatory variables be tested, such as: EBITDA, capital markets performance, market liquidity, internationalization, equity control concentration and informational asymmetry.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências ContábeisUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASArrendamento mercantilBrasilContabilidadeLegislaçãoArrendamentoIFRS 16ConformidadeNível de evidenciaçãoFatores explicativos do nível de evidenciação de arrendamentos após a adoção da IFRS 16 pelas empresas listadas no Índice Brasil 100info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43087/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD52ORIGINALDissertação - Renato Queiroz de Paula.pdfDissertação - Renato Queiroz de Paula.pdfDissertação - Renato Queiroz de Paulaapplication/pdf697423https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43087/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Renato%20Queiroz%20de%20Paula.pdfd245b79bacc6cd716e7057dec9755d91MD511843/430872022-07-08 16:31:42.998oai:repositorio.ufmg.br:1843/43087TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-08T19:31:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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