Avaliação cinemática de variáveis relacionadas ao resultado dos saltos de potros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernanda Nascimento de Godoi
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8UEPCF
Resumo: Objetivou-se estimar a repetibilidade de variáveis associadas ao desempenho de potros no salto de obstáculo e predizer a probabilidade do sucesso no salto utilizando características lineares e angulares dos potros em estação e no salto. Foram avaliados 109 potros do Exército Brasileiro com pontos anatômicos realçados com marcadores reflexivos. Os potros foram filmados em estação e durante cinco tentativas de salto em liberdade no obstáculo vertical com 0,60; 0,80 e 1,05 metros de altura, aos 22-25, 23-32 e 36-39 meses de idade, respectivamente. As imagens foram obtidas com câmera na frequência de aquisição de 100 Hz e analisadas no aplicativo Simi Reality Motion Systems®. Os valores das estimativas de repetibilidade dos potros no salto em liberdade foram menores no primeiro momento de avaliação, quando os potros eram mais jovens e a altura do obstáculo era menor, e mais elevadas na última avaliação, aos 36-39 meses, quando os potros já haviam realizado o protocolo experimental e a altura do obstáculo era maior. As variáveis utilizadas nos modelos de regressão logística foram selecionadas em análise prévia de componentes principais e utilizadas como variáveis independentes. Na avaliação das características lineares dos potros em estação, aos 22-25 meses de idade, apenas a idade do potro foi fonte significativa de variância, enquanto nas características angulares, o ângulo do pescoço e a idade dos potros no momento de avaliação foram significativos no modelo de predição. As características significativas no modelo para o potro no salto foram: amplitude da passada anterior ao obstáculo, distância da batida, altura da pinça torácica sobre o obstáculo, velocidade da passada sobre o obstáculo, distância vertical da articulação úmero-radial ao boleto torácico, ângulo da cabeça, ângulo do pescoço, ângulo femoro-tibial, ângulo cernelha-garupa-boleto-pélvico e distância vertical soldra-boleto. Os resultados indicam que para o sucesso no salto é necessário a redução da amplitude da passada anterior ao obstáculo e o aumento da distância da batida com visa à maior altura da pinça torácica sobre o obstáculo. Além disso, o potro deve ultrapassar o obstáculo com menor velocidade, apresentar os membros torácicos mais flexionados e também apresentar nos membros pélvicos maior ângulo femoro-tibial. Os ângulos da cabeça e do pescoço dos potros foram importantes para o sucesso no salto, sendo desejáveis menores valores para maior eficiência no salto.
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As imagens foram obtidas com câmera na frequência de aquisição de 100 Hz e analisadas no aplicativo Simi Reality Motion Systems®. Os valores das estimativas de repetibilidade dos potros no salto em liberdade foram menores no primeiro momento de avaliação, quando os potros eram mais jovens e a altura do obstáculo era menor, e mais elevadas na última avaliação, aos 36-39 meses, quando os potros já haviam realizado o protocolo experimental e a altura do obstáculo era maior. As variáveis utilizadas nos modelos de regressão logística foram selecionadas em análise prévia de componentes principais e utilizadas como variáveis independentes. Na avaliação das características lineares dos potros em estação, aos 22-25 meses de idade, apenas a idade do potro foi fonte significativa de variância, enquanto nas características angulares, o ângulo do pescoço e a idade dos potros no momento de avaliação foram significativos no modelo de predição. As características significativas no modelo para o potro no salto foram: amplitude da passada anterior ao obstáculo, distância da batida, altura da pinça torácica sobre o obstáculo, velocidade da passada sobre o obstáculo, distância vertical da articulação úmero-radial ao boleto torácico, ângulo da cabeça, ângulo do pescoço, ângulo femoro-tibial, ângulo cernelha-garupa-boleto-pélvico e distância vertical soldra-boleto. Os resultados indicam que para o sucesso no salto é necessário a redução da amplitude da passada anterior ao obstáculo e o aumento da distância da batida com visa à maior altura da pinça torácica sobre o obstáculo. Além disso, o potro deve ultrapassar o obstáculo com menor velocidade, apresentar os membros torácicos mais flexionados e também apresentar nos membros pélvicos maior ângulo femoro-tibial. Os ângulos da cabeça e do pescoço dos potros foram importantes para o sucesso no salto, sendo desejáveis menores valores para maior eficiência no salto.This study was carried out to estimate the repeatability of variables associated with the performance of yearling at jumping and predict the likelihood of success on the jump using linear and angular characteristics of the yearlings at station and jumping. Yearlings (n=109) of the Brazilian Army were evaluated with anatomical landmarks highlighted with reflective markers. The yearlings were filmed in station and during five jumps of vertical fence with 0.60, 0.80 and 1.05 meters higher, at the 22-25, 23-32 and 36-39 months of age, respectively. The images were obtained with camera acquisition frequency of 100 Hz and analyzed with Simi Reality Motion Systems®. The estimated values of repeatability on jumping were smaller at first assessment, when the animals were younger and height of the fence was smaller, and higher in the last evaluation, at 36-39 months of age, when the yearlings have had performed the experimental protocol and fence height was increased. The results used in a logistic model were selected by a previous analysis of principal components and used as independent variables. The linear characteristics of yearlings at station with 22-25 months of age, only the age of the yearling was significant source of variance, while the angular characteristics, the angle of the neck and age of the animals at the time of evaluation were significant in the model prediction. The significant variables in the model of the yearling jumping were: length of stride prior to the fence, take-off distance, height of forelimb point of hoof over the fence and velocity of stride over the fence, velocity of stride over the fence, humerus-radial vertical distance of forelimb fetlock, head angle, neck angle, femoro-tibial angle, withers-croup-hind limb fetlock angle and stifle-fetlock vertical distance. The results indicate that for a successful jump is necessary reduce the length of stride prior to the fence and increasing take-off distance and providing a higher height of forelimb point of hoof. Moreover, the yearling must overcome the fence at a slower speed, make more flexed forelimbs and hind limbs also present a greater femoro-tibial angle. The angles of the head and neck of the yearlings were important to the success of the jump, lower values being desired for greater efficiency of the jump.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGZootecniaEquinosHipismoBiomecânicaAnálise multivariadaMorfologiaAvaliação cinemática de variáveis relacionadas ao resultado dos saltos de potrosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese___fernanda_godoi.pdfapplication/pdf3315895https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8UEPCF/1/tese___fernanda_godoi.pdfd787895f7af83263d0a7e6b7782b3db7MD51TEXTtese___fernanda_godoi.pdf.txttese___fernanda_godoi.pdf.txtExtracted texttext/plain318793https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8UEPCF/2/tese___fernanda_godoi.pdf.txt38e9c9ad7b9274e10a29596b59962db2MD521843/BUOS-8UEPCF2019-11-14 15:52:16.147oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8UEPCFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:52:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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