Efeito do treinamento sobre a cinemática de equinos no salto de obstáculos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schlup,E.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Godoi,F.N., Andrade,A.M., Bergmann,J.A.G., Almeida,F.Q.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000601647
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento sobre as variáveis da cinemática de equinos jovens da raça Brasileiro de Hipismo no salto em liberdade. Foram utilizados 14 equinos da raça Brasileiro de Hipismo com idade de 40 a 42 meses, peso vivo de 436,3±11,6kg e 448,2±12,7kg e altura na cernelha de 1,57±0,03m e 1,58±0,03m ao início e ao final do experimento, respectivamente. Os equinos realizaram dois protocolos de avaliação de salto, um antes e outro após o treinamento. O treinamento teve a duração de cinco meses e consistiu em 50 minutos de atividade física por dia, montados, sendo dois dias de flexionamento, dois dias de condicionamento físico e dois dias de trabalho específico de salto de obstáculos. Nos protocolos de avaliação, foram filmados cinco saltos em liberdade sobre um obstáculo oxer, com o primeiro e o segundo elemento na altura de 0,90m e 1,00m de altura, respectivamente, e 0,90m de largura. Foram fixados marcadores reflexivos nos equinos em pontos anatômicos utilizados como pontos de referência para a avaliação das características cinemáticas no salto. As filmagens foram realizadas com câmera de 100Hz, e as imagens, processadas no Simi Reality Motion Systems(r). Os resultados das variáveis avaliadas foram comparados com o teste de t pareado (P<0,05). O treinamento resultou no aumento das variáveis (P<0,05): velocidade da passada anterior ao salto, velocidade do salto, deslocamento horizontal da cernelha no salto, ângulo escapuloumeral, distância vertical entre as articulações escapuloumeral e metacarpofalângica, ângulo coxofemoral e ângulo femorotibial. No entanto, os valores dos ângulos umerorradial e tibiometatarsiano apresentaram redução após o treinamento (P>0,05). Conclui-se que o treinamento específico para salto com cinco meses de duração altera algumas variáveis cinemáticas dos equinos no salto de obstáculo proporcionando melhoria, principalmente, na trajetória do salto.
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