Substituição parcial do farelo de soja por ureia encapsulada para vacas leiteiras alimentadas com cana de açúcar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Geraldo Filgueiras Neto
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/VETD-8SDP3U
Resumo: Com o objetivo de avaliar o consumo de matéria seca, produção, composição do leite, a produção de proteína microbiana e parâmetros ruminais de vacas leiteiras girolando F1 substituiu-se parcialmente o farelo de soja da dieta por ureia ou ureia encapsulada (Optigen®II). Os animais foram divididos aleatóriamente em três tratamentos (Controle, Optigen e Ureia), totalizando 18 animais em ensaio de reversão dupla para o experimento de desempenho e 3 vacas fistuladas em quadrado latino 3x3 para as avaliações de fluido ruminal. As dietas foram formuladas para serem isoproteicas (15,5%) e isoenergéticas. Cerca de 13% do total da proteína bruta foi provenientes do nitrogênio não proteico (NNP) do Optigen®II ou ureia. Não houve diferenças significativas para a produção de leite (28,17 Kg/dia), consumo de matéria seca (22,17 Kg/dia) e produção de sólidos. O contraste Optigen x Ureia foi superior em favor do Optigen para as variáveis de produção e composição do leite Não houve diferenças para a concentração de nitrogênio ureico no leite (17,54 mg/dl), enquanto o nitrogenio ureico no plasma foi significativamente menor para o Optigen em relação ao controle e ureia. Os tratamentos foram equivalentes na excreção de derivados de purinas, produção urinária, eficiência alimentar e utilização do nitrogênio. A avaliação de fluido ruminal demonstrou elevação do nitrogenio amoniacal e acidos graxos voláteis duas horas após as refeições. O experimento permitiu concluir que a substituição parcial do farelo de soja pelo Optigen foi superior à substituição por ureia, não afetou o desempenho animal e reduziu os teores de nitrogênio ureico no plasma.
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