Analysis of potential drug interactions in brazilian mental health services: prevalence and associated factors
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/64221 https://orcid.org/0000-0002-1087-9819 https://orcid.org/0000-0003-0959-3079 https://orcid.org/0000-0003-0275-8416 |
Resumo: | Background: Na área da saúde mental é frequentemente observada a polifarmácia psicotrópica, um importante fator de risco para a ocorrência de interações medicamentosas. Objetivo: Identificar potenciais interações medicamentosas nas prescrições de usuários de serviços de saúde mental e descrever os fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado em 11 serviços. Os dados sociodemográficos e informações sobre o uso de medicamentos foram obtidos por meio de entrevistas com usuários, análise de prescrições e prontuários, por meio de questionário semiestruturado. Potenciais interações medicamentosas foram identificadas por meio do banco de dados Micromedex, a associação com características sociodemográficas e aspectos relacionados aos medicamentos prescritos foram analisadas por meio da razão de prevalência. Resultados: O número de medicamentos prescritos variou de 0 a 9, com média de 3,38 (DP=1,76) por usuário, sendo os mais prescritos haloperidol (12,3%), clonazepam (8,2%) e biperideno (7,9%). A proporção de interações considerando o número de usuários entrevistados foi de 35,1%. As interações potenciais mais frequentes foram haloperidol e fluoxetina (9,1%); haloperidol e carbamazepina (8,8%); e carbamazepina e clorpromazina (5,9%). A maior razão de prevalência (RP) para ocorrência de interações potenciais foi em mulheres (RP=1,36; IC 95%: 1,08:1,71), usuárias que relataram uso indevido de medicamentos (RP=1,36; IC 95%: 1,07:1,72) e aqueles com mais de 5 medicamentos prescritos (RP=1,87; IC 95%: 1,49:2,33). Conclusão: Potenciais interações medicamentosas foram observadas em mais de um terço dos usuários dos serviços de saúde mental brasileiros. O perfil das interações detectadas poderá orientar o acompanhamento farmacoterapêutico dos usuários prioritários e auxiliar a equipe multidisciplinar na identificação de sinais e sintomas que podem influenciar no tratamento dos usuários. |
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Analysis of potential drug interactions in brazilian mental health services: prevalence and associated factorsAnálise das potenciais interações medicamentosas nos serviços de saúde mental brasileiros: prevalência e fatores associadosDrug interactionsDrug prescriptionsPsychotropic drugsMental healthMental health servicesInterações medicamentosasPrescrições de medicamentosPsicotrópicosSaúde mentalServiços de saúde mentalBackground: Na área da saúde mental é frequentemente observada a polifarmácia psicotrópica, um importante fator de risco para a ocorrência de interações medicamentosas. Objetivo: Identificar potenciais interações medicamentosas nas prescrições de usuários de serviços de saúde mental e descrever os fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado em 11 serviços. Os dados sociodemográficos e informações sobre o uso de medicamentos foram obtidos por meio de entrevistas com usuários, análise de prescrições e prontuários, por meio de questionário semiestruturado. Potenciais interações medicamentosas foram identificadas por meio do banco de dados Micromedex, a associação com características sociodemográficas e aspectos relacionados aos medicamentos prescritos foram analisadas por meio da razão de prevalência. Resultados: O número de medicamentos prescritos variou de 0 a 9, com média de 3,38 (DP=1,76) por usuário, sendo os mais prescritos haloperidol (12,3%), clonazepam (8,2%) e biperideno (7,9%). A proporção de interações considerando o número de usuários entrevistados foi de 35,1%. As interações potenciais mais frequentes foram haloperidol e fluoxetina (9,1%); haloperidol e carbamazepina (8,8%); e carbamazepina e clorpromazina (5,9%). A maior razão de prevalência (RP) para ocorrência de interações potenciais foi em mulheres (RP=1,36; IC 95%: 1,08:1,71), usuárias que relataram uso indevido de medicamentos (RP=1,36; IC 95%: 1,07:1,72) e aqueles com mais de 5 medicamentos prescritos (RP=1,87; IC 95%: 1,49:2,33). Conclusão: Potenciais interações medicamentosas foram observadas em mais de um terço dos usuários dos serviços de saúde mental brasileiros. O perfil das interações detectadas poderá orientar o acompanhamento farmacoterapêutico dos usuários prioritários e auxiliar a equipe multidisciplinar na identificação de sinais e sintomas que podem influenciar no tratamento dos usuários.Background: In the mental health field, the psychotropic polypharmacy is frequently observed, a significant risk factor for the occurrence of drug interactions. Objective: Identify potential drug interactions on the prescriptions of mental health services users and describe the associated factors. Methods: A cross-sectional study was conducted in 11 services. Sociodemographic data and information about the use of drug were obtained through interviews of users, analysis of prescriptions and medical charts, using a semi-structured questionnaire. Potential drug interactions were identified using the Micromedex® database, the association with sociodemographic characteristics and aspects related to the medicines prescribed were analyzed using the prevalence ratio. Results: The number of medicines prescribed ranged from 0 to 9, with an average of 3.38 (SD=1.76) per user, the most prescribed being haloperidol (12.3%), clonazepam (8.2%) and biperiden (7.9%). The proportion of interactions considering the number of users interviewed was 35.1%. The most frequent between potential interactions were haloperidol and fluoxetine (9.1%); haloperidol and carbamazepine (8.8%); and carbamazepine and chlorpromazine (5.9%). The highest prevalence ratio (PR) for the occurrence of potential interactions was in women (PR=1.36; 95% CI 1.08:1.71), users who had reported improper medicine use (PR=1.36; 95% CI: 1.07:1.72) and those with more than 5 prescribed medicines (PR=1.87; 95% CI: 1.49:2.33). Conclusion: Potential drug interactions were observed in more than one-third of the user’s Brazilian mental health services. The profile of interactions detected could guide the pharmacotherapeutic follow-up of priority users, and help the multidisciplinary team identify signs and symptoms that can influence the treatment of users.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFAR - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA SOCIALUFMG2024-02-19T16:47:58Z2024-02-19T16:47:58Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf10.5530/jyp.2018.10.520975-1505http://hdl.handle.net/1843/64221https://orcid.org/0000-0002-1087-9819https://orcid.org/0000-0003-0959-3079https://orcid.org/0000-0003-0275-8416engJournal of young pharmacistsSarah Nascimento SilvaMarina Guimarães LimaCristina Mariano Ruasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-02-19T16:47:58Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/64221Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-02-19T16:47:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Background: Na área da saúde mental é frequentemente observada a polifarmácia psicotrópica, um importante fator de risco para a ocorrência de interações medicamentosas. Objetivo: Identificar potenciais interações medicamentosas nas prescrições de usuários de serviços de saúde mental e descrever os fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado em 11 serviços. Os dados sociodemográficos e informações sobre o uso de medicamentos foram obtidos por meio de entrevistas com usuários, análise de prescrições e prontuários, por meio de questionário semiestruturado. Potenciais interações medicamentosas foram identificadas por meio do banco de dados Micromedex, a associação com características sociodemográficas e aspectos relacionados aos medicamentos prescritos foram analisadas por meio da razão de prevalência. Resultados: O número de medicamentos prescritos variou de 0 a 9, com média de 3,38 (DP=1,76) por usuário, sendo os mais prescritos haloperidol (12,3%), clonazepam (8,2%) e biperideno (7,9%). A proporção de interações considerando o número de usuários entrevistados foi de 35,1%. As interações potenciais mais frequentes foram haloperidol e fluoxetina (9,1%); haloperidol e carbamazepina (8,8%); e carbamazepina e clorpromazina (5,9%). A maior razão de prevalência (RP) para ocorrência de interações potenciais foi em mulheres (RP=1,36; IC 95%: 1,08:1,71), usuárias que relataram uso indevido de medicamentos (RP=1,36; IC 95%: 1,07:1,72) e aqueles com mais de 5 medicamentos prescritos (RP=1,87; IC 95%: 1,49:2,33). Conclusão: Potenciais interações medicamentosas foram observadas em mais de um terço dos usuários dos serviços de saúde mental brasileiros. O perfil das interações detectadas poderá orientar o acompanhamento farmacoterapêutico dos usuários prioritários e auxiliar a equipe multidisciplinar na identificação de sinais e sintomas que podem influenciar no tratamento dos usuários. |
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