Vozes da prisão de Höhenschönhausen: testemunhos da opressão na República Democrática Alemã
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/52886 https://orcid.org/0000-0002-5954-4358 |
Resumo: | Unser Beitrag widmet sich einer Studie über die Zeugnisberichte von der politischen Unterdrückung in der Deutschen Demokratischen Republik, die im Buch Gefangen in Hohenschönhausen. Stasi-Häftlinge berichten veröffentlicht wurden, dessen Herausgeber Hubertus Kanbe ist. Obwohl der Untertitel „Stasi-Häftlinge berichten“ für den Leser signalisiert, dass es um Berichte darin geht, trifft man auch antere Textsorten, nicht nur Zeugnisberichte, sondern auch Tagebücher oder sogar fiktionale Texte, wobei viele an der Veröffentlichung angepasst wurden, was die Länge besagt, und deshalb fragmentarisch sind. Die Lektüre der 24 Texte, die im Buch Gefangen in Hohenschönhausen veröffentlicht wurden, erlaubten uns deren Systematisierung in sieben spezifischen Kategorien, die sich gewisserweise ständig wiederholten: Ankunft; Beschreibung; Umstände; Verhör; Folter; Zelle; Nachdenken. Die Textmarkierungen hängen sowohl von der Autorschaft als auch von der Erzählperspektive ab, indem derjenige, der inhaftiert war, in ein Ich-Erzähler beim Reden von sich selbst und vom psychologischen Balast investiert, dem er ausgesetzt wurde. Manchmal ändert sich die Erzählperspektive vom Ich-zum Wir-Erzähler beim Bericht über etwas Kollektives innerhalb des Gefängnisses, wie auch zum Er-, Sie oder Es-Erzähler bei der anscheinenden Objektivierung in Beschreibungen oder sogar beim Erzählen über Dritten. Es soll daran erinnert werden, dass die 24 Texte ein paratextuelles Element haben, das den Leser über jeden Autor informiert und gleich nach dem Titel des Textes auf hervorgehobene Weise vorkommt: Name; Geburtsjahr; gegebenfalls Todesjahr; Jahresalter bei der Inhaftierung; Beruf;behauptete Begründung zur Inhaftierung; Inhaftierungszeitraum in Hohenschönhausen. Durch die Studie über die erinnerungsorientierten und selbstbiographischen Texte, dessen Autoren, in ihrer Mehrheit politisch Verfolgte und ehemalige Gefangene, über ihre Erlebnisse unter dem Joch des totalitären Regimes der SED –Sozialistische Einheitspartei Deutschlands berichten, konnten die verscheidenen Arten und Phasen der Unterdrückung und Gewalt festgestellt wrden, die im jenen Staat gegen mutmasslich politische Andersdenkende verübt wurden. |
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Vozes da prisão de Höhenschönhausen: testemunhos da opressão na República Democrática AlemãGefangen in HohenschönhausenHubertus Knabe; testemunhoLiteratura de cárcereRepública Democrática AlemãAlemanha (Oriental)Perseguição politicaAutobiografiaDiáriosUnser Beitrag widmet sich einer Studie über die Zeugnisberichte von der politischen Unterdrückung in der Deutschen Demokratischen Republik, die im Buch Gefangen in Hohenschönhausen. Stasi-Häftlinge berichten veröffentlicht wurden, dessen Herausgeber Hubertus Kanbe ist. Obwohl der Untertitel „Stasi-Häftlinge berichten“ für den Leser signalisiert, dass es um Berichte darin geht, trifft man auch antere Textsorten, nicht nur Zeugnisberichte, sondern auch Tagebücher oder sogar fiktionale Texte, wobei viele an der Veröffentlichung angepasst wurden, was die Länge besagt, und deshalb fragmentarisch sind. Die Lektüre der 24 Texte, die im Buch Gefangen in Hohenschönhausen veröffentlicht wurden, erlaubten uns deren Systematisierung in sieben spezifischen Kategorien, die sich gewisserweise ständig wiederholten: Ankunft; Beschreibung; Umstände; Verhör; Folter; Zelle; Nachdenken. Die Textmarkierungen hängen sowohl von der Autorschaft als auch von der Erzählperspektive ab, indem derjenige, der inhaftiert war, in ein Ich-Erzähler beim Reden von sich selbst und vom psychologischen Balast investiert, dem er ausgesetzt wurde. Manchmal ändert sich die Erzählperspektive vom Ich-zum Wir-Erzähler beim Bericht über etwas Kollektives innerhalb des Gefängnisses, wie auch zum Er-, Sie oder Es-Erzähler bei der anscheinenden Objektivierung in Beschreibungen oder sogar beim Erzählen über Dritten. Es soll daran erinnert werden, dass die 24 Texte ein paratextuelles Element haben, das den Leser über jeden Autor informiert und gleich nach dem Titel des Textes auf hervorgehobene Weise vorkommt: Name; Geburtsjahr; gegebenfalls Todesjahr; Jahresalter bei der Inhaftierung; Beruf;behauptete Begründung zur Inhaftierung; Inhaftierungszeitraum in Hohenschönhausen. Durch die Studie über die erinnerungsorientierten und selbstbiographischen Texte, dessen Autoren, in ihrer Mehrheit politisch Verfolgte und ehemalige Gefangene, über ihre Erlebnisse unter dem Joch des totalitären Regimes der SED –Sozialistische Einheitspartei Deutschlands berichten, konnten die verscheidenen Arten und Phasen der Unterdrückung und Gewalt festgestellt wrden, die im jenen Staat gegen mutmasslich politische Andersdenkende verübt wurden.Nossa contribuição visa a um estudo de relatos de testemunho sobre a repressão política na República Democrática Alemã, publicados na obra Gefangen in Hohenschönhausen. Stasi-Häftlinge berichten (2007; “Presos em Hohenschönhausen. Prisioneiros da Stasi relatam”), organizada por Hubertus Knabe. Embora o subtítulo Stasi-Häftlinge berichten (“Prisioneiros da Stasi relatam”) sinalize para o leitor de que estaríamos diante de relatos stricto sensu, a leitura revela outro quadro, em que nos deparamos também com outros tipos textuais, não apenas relatos, como diários ou mesmo textos ficcionais, sendo que vários deles foram adequados à publicação em termos de tamanho e, portanto, revelam-se fragmentários. A leitura dos 24 textos que compõem o livro Gefangen in Hohenschönhausen nos permitiu sistematizá-los a partir de sete aspectos que, em certa medida, nos pareceram recorrentes: chegada; descrição; condições; interrogatório; tortura; cela; reflexão. As marcações textuais passam pela questão da autoria e da construção do foco narrativo, em que aquele que esteve preso se instaura como um “eu” (ich) ao falar de si e da carga psicológica a qual fora exposto, mas que às vezes muda para a primeira pessoa do plural “nós” (wir) ao narrar sobre algo da ordem do coletivo dentro da prisão, e também para a terceira pessoa do singular (er, es, sie), ao simular objetividade em descrições ou mesmo ao narrar sobre terceiros. Cabe lembrar que os 24 textos contam com um elemento paratextual que informa o leitor sobre cada autor, logo abaixo do título do texto, em texto destacado em itálico: nome; ano de nascimento e, se for ocaso, de falecimento; idade no momento da detenção; profissão; motivo alegado para a detenção; período em que esteve recluso na prisão de Hohenschönhausen. Através do estudo de textos memorialísticos e autobiográficos, cujos autores, na maioria, perseguidos e ex-presos políticos, relatam sobre suas vivências sob o regime totalitário do SED –Sozialistische Einheitspartei Deutschlands (Partido Socialista Unitário da Alemanha), pudemos vislumbrar as diversas formas e fases da violência praticada pelo Estado contra possíveis dissidentes políticos na República Democrática Alemã.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASUFMG2023-05-05T22:15:56Z2023-05-05T22:15:56Z2019-12-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdf1980-7589http://hdl.handle.net/1843/52886https://orcid.org/0000-0002-5954-4358porContingentiaElcio Loureiro Cornelseninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-05-05T23:45:40Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/52886Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-05-05T23:45:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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