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Juliana Maria Trindade Bezerrahttp://lattes.cnpq.br/6550540890812922Mariângela CarneiroFrancisco Rogerlândio Martins de MeloValdelaine Etelvina Miranda de Araújohttp://lattes.cnpq.br/6698072350270168Carolina Sad Navarro2023-07-03T18:05:27Z2023-07-03T18:05:27Z2023-04-27http://hdl.handle.net/1843/55692A dengue é a arbovirose urbana de maior relevância nas Américas, além de se constituir como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, por ser uma doença infecciosa, mas não contagiosa. O seu padrão endêmico-epidêmico é verificado a cada três a cinco anos nas Américas. Alguns dos fatores relacionados ao estabelecimento e à transmissão da doença no continente americano são o clima tropical; disponibilidade de criadouros em áreas urbanas para o Aedes aegypti; crescimento populacional; migração; cobertura insuficiente de saneamento básico; além da desigualdade socioeconômica. Em decorrência desse cenário, estudos em epidemiologia utilizando bancos de dados para a geração de estimativas sobre a perda de saúde da população a nível global, nacional ou local com relação a doenças e seus fatores de risco, tornam-se relevantes, em especial para a dengue. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a carga de dengue no Brasil e demais países da América do Sul por meio das métricas estimadas pelo Estudo de Carga Global de Doenças (GBD) entre os anos de 1990 e 2019 a fim de descrever, comparar e mapear as estimativas de anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), anos de vida perdidos por morte prematura (YLL), anos de vida perdidos por incapacidade (YLD) e as taxas de incidência. Na América do Sul, Brasil, Colômbia, Paraguai e Suriname apresentaram as maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD para a arbovirose nos anos de estudo. De modo geral, o maior e menor valor do percentual de mudança na taxa de DALY entre os anos do estudo foi visto na Colômbia (176,36%) entre 1996 e 2000 e Argentina (2,48%) entre 2006 e 2010, respectivamente. Para o Brasil, os estados de Goiás, Maranhão e Mato Grosso do Sul apresentaram maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram as unidades da federação com menores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. O maior e menor valor do percentual de mudança nas taxas de DALYs, nos anos de estudo, foi verificado em Goiás (403,64%) entre os anos de 2006 e 2010 e na Paraíba (0,54%) entre os anos de 2001 e 2005. O sexo masculino e as faixas etárias de menores de um ano e 80 ou mais, foram os de maior valor para a taxa de DALY, nos países da América do Sul, enquanto no Brasil e unidades federativas o sexo feminino e as mesmas faixas etárias apresentaram maior valor. O presente estudo apontou elevadas taxas de DALY para indivíduos dos dois sexos, de diferentes faixas etárias, nos países da América do Sul e no Brasil. Estudos que descrevem a dinâmica epidemiológica da dengue, frente aos indicadores de carga de doença, podem auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas que ajudem nos âmbitos que carecem de melhorias, como o controle vetorial, infraestrutura e nos sistemas de saúdeDengue is the most relevant urban arbovirus in the Americas, in addition to being one of the main public health problems in the world, as it is an infectious disease, but not contagious. Its endemic-epidemic pattern is verified every three to five years in the Americas. Some of the factors related to the establishment and transmission of the disease in the American continent are the tropical climate; availability of breeding sites in urban areas for Aedes aegypti; population growth; migration; insufficient coverage of basic sanitation; in addition to socioeconomic inequality. As a result of this scenario, studies in epidemiology using databases to generate estimates on the loss of health of the population at a global, national or local level in relation to diseases and their risk factors, become relevant, especially for the dengue. Therefore, the present study aimed to analyze the dengue burden in Brazil and other countries in South America through the metrics estimated by the Global Burden of Disease (GBD) Study, between the years 1990 and 2019, in order to describe, compare and map estimates of disability adjusted life years (DALY), years of life lost to premature death (YLL), years of life lost to disability (YLD), and incidence rates. In South America, Brazil, Colombia, Paraguay and Suriname had the highest incidence rates, DALY, YLL and YLD for arboviruses in the years studied. Overall, the highest and lowest value of the percentage change in the DALY rate between the years of the study was seen in Colombia (176.36%) between 1996 and 2000 and Argentina (2.48%) between 2006 and 2010, respectively. For Brazil, the states of Goiás, Maranhão and Mato Grosso do Sul had higher incidence rates, DALY, YLL and YLD. Rio Grande do Sul and Santa Catarina were the states with the lowest incidence rates, DALY, YLL and YLD. The highest and lowest value of the percentage change in DALYs rates, in the years of study, was verified in Goiás (403.64%) between the years 2006 and 2010 and in Paraíba (0.54%) between the years 2001 and 2005. The male sex and the age groups of less than one year and 80 or more, were the ones with the highest value for the DALY rate, in the countries of South America, while in Brazil and federative units, the female gender and the same age groups had the highest value. The present study showed high DALY rates for individuals of both genders, of different age groups, in South American countries and in Brazil. Studies that describe the epidemiological dynamics of dengue, compared to disease burden indicators, can help in the development of public policies that help in areas that need improvement, such as vector control, infrastructure and health systems.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ParasitologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIAParasitologiaDengue/epidemiologiaAmérica do SulIncidênciaEpidemiologiaCarga de doençaDALYDengueAmérica do SulBrasilA carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Diseaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA CARGA DE DENGUE NOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL E NO BRASIL - Dissertação Carolina Sad.pdfA CARGA DE DENGUE NOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL E NO BRASIL - Dissertação Carolina Sad.pdfapplication/pdf4818263https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55692/1/A%20CARGA%20DE%20DENGUE%20NOS%20PA%c3%8dSES%20DA%20AM%c3%89RICA%20DO%20SUL%20E%20NO%20BRASIL%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Carolina%20Sad.pdffccbd10ba565db634aa29e760ea092e4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55692/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/556922023-07-03 15:05:34.481oai:repositorio.ufmg.br:1843/55692TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-03T18:05:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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