A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carolina Sad Navarro
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/55692
Resumo: A dengue é a arbovirose urbana de maior relevância nas Américas, além de se constituir como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, por ser uma doença infecciosa, mas não contagiosa. O seu padrão endêmico-epidêmico é verificado a cada três a cinco anos nas Américas. Alguns dos fatores relacionados ao estabelecimento e à transmissão da doença no continente americano são o clima tropical; disponibilidade de criadouros em áreas urbanas para o Aedes aegypti; crescimento populacional; migração; cobertura insuficiente de saneamento básico; além da desigualdade socioeconômica. Em decorrência desse cenário, estudos em epidemiologia utilizando bancos de dados para a geração de estimativas sobre a perda de saúde da população a nível global, nacional ou local com relação a doenças e seus fatores de risco, tornam-se relevantes, em especial para a dengue. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a carga de dengue no Brasil e demais países da América do Sul por meio das métricas estimadas pelo Estudo de Carga Global de Doenças (GBD) entre os anos de 1990 e 2019 a fim de descrever, comparar e mapear as estimativas de anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), anos de vida perdidos por morte prematura (YLL), anos de vida perdidos por incapacidade (YLD) e as taxas de incidência. Na América do Sul, Brasil, Colômbia, Paraguai e Suriname apresentaram as maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD para a arbovirose nos anos de estudo. De modo geral, o maior e menor valor do percentual de mudança na taxa de DALY entre os anos do estudo foi visto na Colômbia (176,36%) entre 1996 e 2000 e Argentina (2,48%) entre 2006 e 2010, respectivamente. Para o Brasil, os estados de Goiás, Maranhão e Mato Grosso do Sul apresentaram maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram as unidades da federação com menores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. O maior e menor valor do percentual de mudança nas taxas de DALYs, nos anos de estudo, foi verificado em Goiás (403,64%) entre os anos de 2006 e 2010 e na Paraíba (0,54%) entre os anos de 2001 e 2005. O sexo masculino e as faixas etárias de menores de um ano e 80 ou mais, foram os de maior valor para a taxa de DALY, nos países da América do Sul, enquanto no Brasil e unidades federativas o sexo feminino e as mesmas faixas etárias apresentaram maior valor. O presente estudo apontou elevadas taxas de DALY para indivíduos dos dois sexos, de diferentes faixas etárias, nos países da América do Sul e no Brasil. Estudos que descrevem a dinâmica epidemiológica da dengue, frente aos indicadores de carga de doença, podem auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas que ajudem nos âmbitos que carecem de melhorias, como o controle vetorial, infraestrutura e nos sistemas de saúde
id UFMG_7f77d8e75443388a8af821c4d7bedfdc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/55692
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Juliana Maria Trindade Bezerrahttp://lattes.cnpq.br/6550540890812922Mariângela CarneiroFrancisco Rogerlândio Martins de MeloValdelaine Etelvina Miranda de Araújohttp://lattes.cnpq.br/6698072350270168Carolina Sad Navarro2023-07-03T18:05:27Z2023-07-03T18:05:27Z2023-04-27http://hdl.handle.net/1843/55692A dengue é a arbovirose urbana de maior relevância nas Américas, além de se constituir como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, por ser uma doença infecciosa, mas não contagiosa. O seu padrão endêmico-epidêmico é verificado a cada três a cinco anos nas Américas. Alguns dos fatores relacionados ao estabelecimento e à transmissão da doença no continente americano são o clima tropical; disponibilidade de criadouros em áreas urbanas para o Aedes aegypti; crescimento populacional; migração; cobertura insuficiente de saneamento básico; além da desigualdade socioeconômica. Em decorrência desse cenário, estudos em epidemiologia utilizando bancos de dados para a geração de estimativas sobre a perda de saúde da população a nível global, nacional ou local com relação a doenças e seus fatores de risco, tornam-se relevantes, em especial para a dengue. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a carga de dengue no Brasil e demais países da América do Sul por meio das métricas estimadas pelo Estudo de Carga Global de Doenças (GBD) entre os anos de 1990 e 2019 a fim de descrever, comparar e mapear as estimativas de anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), anos de vida perdidos por morte prematura (YLL), anos de vida perdidos por incapacidade (YLD) e as taxas de incidência. Na América do Sul, Brasil, Colômbia, Paraguai e Suriname apresentaram as maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD para a arbovirose nos anos de estudo. De modo geral, o maior e menor valor do percentual de mudança na taxa de DALY entre os anos do estudo foi visto na Colômbia (176,36%) entre 1996 e 2000 e Argentina (2,48%) entre 2006 e 2010, respectivamente. Para o Brasil, os estados de Goiás, Maranhão e Mato Grosso do Sul apresentaram maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram as unidades da federação com menores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. O maior e menor valor do percentual de mudança nas taxas de DALYs, nos anos de estudo, foi verificado em Goiás (403,64%) entre os anos de 2006 e 2010 e na Paraíba (0,54%) entre os anos de 2001 e 2005. O sexo masculino e as faixas etárias de menores de um ano e 80 ou mais, foram os de maior valor para a taxa de DALY, nos países da América do Sul, enquanto no Brasil e unidades federativas o sexo feminino e as mesmas faixas etárias apresentaram maior valor. O presente estudo apontou elevadas taxas de DALY para indivíduos dos dois sexos, de diferentes faixas etárias, nos países da América do Sul e no Brasil. Estudos que descrevem a dinâmica epidemiológica da dengue, frente aos indicadores de carga de doença, podem auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas que ajudem nos âmbitos que carecem de melhorias, como o controle vetorial, infraestrutura e nos sistemas de saúdeDengue is the most relevant urban arbovirus in the Americas, in addition to being one of the main public health problems in the world, as it is an infectious disease, but not contagious. Its endemic-epidemic pattern is verified every three to five years in the Americas. Some of the factors related to the establishment and transmission of the disease in the American continent are the tropical climate; availability of breeding sites in urban areas for Aedes aegypti; population growth; migration; insufficient coverage of basic sanitation; in addition to socioeconomic inequality. As a result of this scenario, studies in epidemiology using databases to generate estimates on the loss of health of the population at a global, national or local level in relation to diseases and their risk factors, become relevant, especially for the dengue. Therefore, the present study aimed to analyze the dengue burden in Brazil and other countries in South America through the metrics estimated by the Global Burden of Disease (GBD) Study, between the years 1990 and 2019, in order to describe, compare and map estimates of disability adjusted life years (DALY), years of life lost to premature death (YLL), years of life lost to disability (YLD), and incidence rates. In South America, Brazil, Colombia, Paraguay and Suriname had the highest incidence rates, DALY, YLL and YLD for arboviruses in the years studied. Overall, the highest and lowest value of the percentage change in the DALY rate between the years of the study was seen in Colombia (176.36%) between 1996 and 2000 and Argentina (2.48%) between 2006 and 2010, respectively. For Brazil, the states of Goiás, Maranhão and Mato Grosso do Sul had higher incidence rates, DALY, YLL and YLD. Rio Grande do Sul and Santa Catarina were the states with the lowest incidence rates, DALY, YLL and YLD. The highest and lowest value of the percentage change in DALYs rates, in the years of study, was verified in Goiás (403.64%) between the years 2006 and 2010 and in Paraíba (0.54%) between the years 2001 and 2005. The male sex and the age groups of less than one year and 80 or more, were the ones with the highest value for the DALY rate, in the countries of South America, while in Brazil and federative units, the female gender and the same age groups had the highest value. The present study showed high DALY rates for individuals of both genders, of different age groups, in South American countries and in Brazil. Studies that describe the epidemiological dynamics of dengue, compared to disease burden indicators, can help in the development of public policies that help in areas that need improvement, such as vector control, infrastructure and health systems.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ParasitologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIAParasitologiaDengue/epidemiologiaAmérica do SulIncidênciaEpidemiologiaCarga de doençaDALYDengueAmérica do SulBrasilA carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Diseaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA CARGA DE DENGUE NOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL E NO BRASIL - Dissertação Carolina Sad.pdfA CARGA DE DENGUE NOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL E NO BRASIL - Dissertação Carolina Sad.pdfapplication/pdf4818263https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55692/1/A%20CARGA%20DE%20DENGUE%20NOS%20PA%c3%8dSES%20DA%20AM%c3%89RICA%20DO%20SUL%20E%20NO%20BRASIL%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Carolina%20Sad.pdffccbd10ba565db634aa29e760ea092e4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55692/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/556922023-07-03 15:05:34.481oai:repositorio.ufmg.br:1843/55692TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-03T18:05:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
title A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
spellingShingle A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
Carolina Sad Navarro
Epidemiologia
Carga de doença
DALY
Dengue
América do Sul
Brasil
Parasitologia
Dengue/epidemiologia
América do Sul
Incidência
title_short A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
title_full A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
title_fullStr A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
title_full_unstemmed A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
title_sort A carga de dengue nos países da América do Sul e no Brasil entre os anos de 1990 e 2019: estimativas do Global Burden of Disease
author Carolina Sad Navarro
author_facet Carolina Sad Navarro
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Juliana Maria Trindade Bezerra
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6550540890812922
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Mariângela Carneiro
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Francisco Rogerlândio Martins de Melo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Valdelaine Etelvina Miranda de Araújo
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6698072350270168
dc.contributor.author.fl_str_mv Carolina Sad Navarro
contributor_str_mv Juliana Maria Trindade Bezerra
Mariângela Carneiro
Francisco Rogerlândio Martins de Melo
Valdelaine Etelvina Miranda de Araújo
dc.subject.por.fl_str_mv Epidemiologia
Carga de doença
DALY
Dengue
América do Sul
Brasil
topic Epidemiologia
Carga de doença
DALY
Dengue
América do Sul
Brasil
Parasitologia
Dengue/epidemiologia
América do Sul
Incidência
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Parasitologia
Dengue/epidemiologia
América do Sul
Incidência
description A dengue é a arbovirose urbana de maior relevância nas Américas, além de se constituir como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, por ser uma doença infecciosa, mas não contagiosa. O seu padrão endêmico-epidêmico é verificado a cada três a cinco anos nas Américas. Alguns dos fatores relacionados ao estabelecimento e à transmissão da doença no continente americano são o clima tropical; disponibilidade de criadouros em áreas urbanas para o Aedes aegypti; crescimento populacional; migração; cobertura insuficiente de saneamento básico; além da desigualdade socioeconômica. Em decorrência desse cenário, estudos em epidemiologia utilizando bancos de dados para a geração de estimativas sobre a perda de saúde da população a nível global, nacional ou local com relação a doenças e seus fatores de risco, tornam-se relevantes, em especial para a dengue. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a carga de dengue no Brasil e demais países da América do Sul por meio das métricas estimadas pelo Estudo de Carga Global de Doenças (GBD) entre os anos de 1990 e 2019 a fim de descrever, comparar e mapear as estimativas de anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), anos de vida perdidos por morte prematura (YLL), anos de vida perdidos por incapacidade (YLD) e as taxas de incidência. Na América do Sul, Brasil, Colômbia, Paraguai e Suriname apresentaram as maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD para a arbovirose nos anos de estudo. De modo geral, o maior e menor valor do percentual de mudança na taxa de DALY entre os anos do estudo foi visto na Colômbia (176,36%) entre 1996 e 2000 e Argentina (2,48%) entre 2006 e 2010, respectivamente. Para o Brasil, os estados de Goiás, Maranhão e Mato Grosso do Sul apresentaram maiores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram as unidades da federação com menores taxas de incidência, DALY, YLL e YLD. O maior e menor valor do percentual de mudança nas taxas de DALYs, nos anos de estudo, foi verificado em Goiás (403,64%) entre os anos de 2006 e 2010 e na Paraíba (0,54%) entre os anos de 2001 e 2005. O sexo masculino e as faixas etárias de menores de um ano e 80 ou mais, foram os de maior valor para a taxa de DALY, nos países da América do Sul, enquanto no Brasil e unidades federativas o sexo feminino e as mesmas faixas etárias apresentaram maior valor. O presente estudo apontou elevadas taxas de DALY para indivíduos dos dois sexos, de diferentes faixas etárias, nos países da América do Sul e no Brasil. Estudos que descrevem a dinâmica epidemiológica da dengue, frente aos indicadores de carga de doença, podem auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas que ajudem nos âmbitos que carecem de melhorias, como o controle vetorial, infraestrutura e nos sistemas de saúde
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-03T18:05:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-07-03T18:05:27Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-04-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/55692
url http://hdl.handle.net/1843/55692
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55692/1/A%20CARGA%20DE%20DENGUE%20NOS%20PA%c3%8dSES%20DA%20AM%c3%89RICA%20DO%20SUL%20E%20NO%20BRASIL%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Carolina%20Sad.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55692/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv fccbd10ba565db634aa29e760ea092e4
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589338384039936