Repetição, crueldade e trauma: reflexos dos confrontos suburbanos na narrativa de Dalton Trevisan
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7XRG6X |
Resumo: | O propósito desta pesquisa é enfocar a recorrência da crueldade e da violência na narrativa de Dalton Trevisan, enfatizando duas importantes obras: Novelas nada exemplares, de 1959, e Macho não ganha flor, de 2006. Entre esses dois livros, embora haja evidentes diferenças, identificamos algumas convergências, não somente quanto às formas discursivas, mas também quanto ao desvelamento do modus vivendi do subúrbio e do falso-subúrbio de Curitiba, espaço referencial/ficcional em que se repetem, à exaustão, as diversas formas de embate, na ficção de Trevisan. A repetição e o trauma são importantes componentes da violência nessa ficção e expõem a desmedida das interações sociais: o primeiro componente aguça os conflitos cotidianos, e o segundo inscreve as fraturas e feridas incuráveis sempre retomadas na aguda poética do escritor curitibano. Essas discussões encontraram seu principal suporte teórico nos livros O princípio de crueldade e Lógica do pior, ambos de Clément Rosset. Além destas, questões suplementares sobre agressividade, estranho e familiar, erotismo, discurso, medo e catástrofe foram abordadas sob a perspectiva de René Girard, Sigmund Freud, Georges Bataille, Michel Foucault, Jean Delumeau, dentre outros, teóricos cuja contribuição foi de cabal relevância para nossa proposta de elaborar uma poética da violência em Dalton Trevisan. |
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