Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Lorenzo Teixeira VitralMarcia Cristina de Brito RumeuAlcione GonçalvesLuiza Francisca Ferreira da Silva2019-08-11T03:09:04Z2019-08-11T03:09:04Z2017-02-17http://hdl.handle.net/1843/RMSA-ALSQFUA perífrase conjuncional só que do português brasileiro contemporâneo é fruto de um processo de gramaticalização, segundo o qual, grosso modo, categorias lexicais tornam-se gramaticais ou categorias gramaticais tornam-se ainda mais gramaticais. Neste caso, a gramaticalização foi responsável por unir a palavra denotativa de exclusão só e a conjunção integrante que. Essa perífrase conjuncional ou locução conjuntiva adversativa, dentro da tradição gramatical encontra-se num processo de variação com a conjunção adversativamas. Ambas podem funcionar como marcadoras da quebra de expectativa e coocorrem nessa função, já que possuem o mesmo valor de verdade. Definiremos a quebra de expectativa como o cancelamento de uma informação anteriormente dada pelo locutor, ao adicionar umanova informação, que rompe o pressuposto criado na primeira mensagem. Neste trabalho, dentro de uma perspectiva laboviana, elaboramos uma análise quantitativa das ocorrências de só que, comparando-as com as de mas, com base em 36 gravações de fala espontânea realizadas com 40 falantes do dialeto mineiro, sobretudo moradores da cidade de Belo Horizonte. Nesse estudo, foi-nos possível apontar algumas tendências, como o fato de só que por ser mais utilizado por falantes escolarizados ser uma forma não estigmatizadasocialmente. Vale lembrar ainda que o corpus utilizado nesta pesquisa pertence ao projeto C-Oral-Brasil I, da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).The conjunctional periphrasis só que of the Brazilian Portuguese language is theresult of a grammaticalization process, in which lexical categories become grammatical, orgrammatical categories become even more grammatical. In this case, grammaticalization wasresponsible for joining the denotative exclusion word só and the integral conjunction que.This conjunctional periphrasis or adversative conjunctive locution within the grammaticaltradition is in a process of variation with the adversative conjunction but. Both can act asmarkers of expectation breach and co-occur in this function, since they have the same truthvalue. We will define the breach of expectation as the cancellation of information previouslygiven by the speaker, by adding new information, which breaks the assumption created in thefirst message. In this work, from a Labovian perspective, we elaborated a quantitative analysisof the occurrences of só que, comparing them with those of mas, based on 36 recordings ofspontaneous speech performed with 40 speakers of the dialect of Minas Gerais, mostlyresidents of the city of Belo Horizonte. In this study, it was possible to point out sometendencies, such as the fact that, because it is more used by educated speakers, it is a form thatis not socially stigmatized. It is also worth remembering that the corpus used in this researchbelongs to the C-Oral-Brasil I project, from the Faculty of Letters of the Federal University ofMinas Gerais (UFMG).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLíngua portuguesa VariaçãoPsicolingüísticaLíngua portuguesa GramáticaLíngua portuguesa Lexicologiagramaticalizaçãovariação linguísticasó quemasA perífrase conjuncional só que: gramaticalização e variação linguisticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_luiza_francisca.pdfapplication/pdf582654https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/RMSA-ALSQFU/1/disserta__o_luiza_francisca.pdf4b5e11cba271811405ebe1878085adb1MD51TEXTdisserta__o_luiza_francisca.pdf.txtdisserta__o_luiza_francisca.pdf.txtExtracted texttext/plain212711https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/RMSA-ALSQFU/2/disserta__o_luiza_francisca.pdf.txt19e565098e2b8aff52a01c5d5de9c128MD521843/RMSA-ALSQFU2019-11-14 06:04:25.118oai:repositorio.ufmg.br:1843/RMSA-ALSQFURepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:04:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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