Histórias escritas produzidas por uma criança autista com o uso de estratégias metatextuais

• Autor(a) principal: Emely Kally Santos Silva Oliveira
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Jáima Pinheiro de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/68577; https://orcid.org/0000-0002-4993-6411; https://orcid.org/0000-0002-0156-3804
• topic: Educação especial; Transtorno do espectro autista; Linguagem infantil; Educação especial; Transtornos do espectro autista; Linguagem infantil

Este estudo teve como objetivo descrever o desempenho de uma criança com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) em produções escritas no contexto de um programa metatextual voltado à produção oral e escrita de histórias. Este programa denominado PRONARRAR possui como procedimento geral a solicitação de uma sequência de quatro gravuras temáticas e posterior descrição oral de cada uma delas (cenário, tema, enredo e resolução), de modo que seja formada uma história. De modo específico, este estudo pretendeu analisar aspectos de evolução nessas produções. Participou do estudo uma criança do gênero masculino com nove anos de idade e diagnóstico de TEA e que frequenta uma instituição especializada no atendimento de crianças com autismo, localizada no interior do Estado de São Paulo. Inicialmente foram selecionadas as histórias a serem utilizadas, por meio de critérios específicos. Em seguida, procedeu-se às etapas para elaboração das narrativas orais e escritas com o apoio da ilustração correspondente. O registro de dados foi realizado por meio de filmagens de sessões e produção escrita digitalizada. A análise de dados foi realizada a partir da classificação das histórias produzidas pelo participante com base nos protocolos utilizados no programa. Os resultados mostraram que as estratégias do programa favoreceram a produção textual das histórias escritas pelo participante e indicou um foco de análise para aspectos linguísticos contextuais. Espera-se contribuir com intervenções que colaborem com a compreensão leitora e o processo de escolarização de crianças com TEA.