Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calebe Cardia Piacentini
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/51018
Resumo: É mais fácil diversificar para setores tecnológicos que são similares àqueles em que já se é especializado. Contudo, países periféricos possuem poucas capacidades e por isso têm maior dificuldade em acessar tecnologias complexas, perpetuando as desigualdades entre os países. Uma possível solução é colaborar com outros países, suprindo a ausência de capacidades locais por meio destes contatos. Assim, não só esse efeito deve ser maior para países menos complexos, como o impacto deve ser superior quando se colabora com países cuja estrutura tecnológica não seja nem tão próxima nem tão distante, mas complementar. Este trabalho testa essas hipóteses usando dados internacionais de patentes para o escritório norte-americano (USPTO) e europeu (EPO) entre 2000 a 2019. Estabelecendo laços através da co-aplicação em patentes e usando do índice de complementariedade proposto por Balland e Boschma (2021), através de modelos de índice Probit e Logit com efeitos-fixos e erros clusterizados, encontra-se evidência de que países que colaboram com países que possuam capacidades similares em uma tecnologia têm maior probabilidade de entrar nela. Este efeito é robusto a diferentes especificações e é maior ainda para países menos complexos. Contudo, encontramos este impacto apenas depois de controlar por efeitos não observáveis dos países, sendo na verdade o oposto quando desconsiderados. Possivelmente isto indica algo que podemos ver na rede de colaborações internacionais de que países desenvolvidos são seus maiores beneficiários, simplesmente porque são os que mais colaboram. Além disso, possuir capacidades similares localmente ainda está associado a maior probabilidade de especialização em novas tecnologias, o que adiciona à evidência do “princípio do relacionamento”. Assim, ao mesmo tempo em que este trabalho fornece evidências inéditas ao nível internacional, coloca novas questões e desafios para trabalhos futuros, principalmente quanto a saber se laços com outros países de fato mitigam ou aprofundam as desigualdades entre os países.
id UFMG_8385c737b1eda1f294eaec1c716616b1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/51018
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Gustavo de Britto Rochahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703065J2&tokenCaptchar=03AFY_a8UERxzsI3BnlTlFEA-bjsLT6p512-7Wh0PROVZIWqCad8a8utCkDapp9dZG0WiHAGNxhg_HfHwZUV_EzmfzSzz43oasrQ1F2hJUKIG5e5AnuYJ6zygeIjwdi9sBROosfU2mJ1faSBwroBnxtleiV9RHRjARPAxeKjodW0yAGor-ZZpGe4oA3btsnovGNWezj9_MlX7UeGZIy2rlMy0wre-UdmdOJg_Yu4WRFOfo_0g-DuwiyOWNOexhVLxV5tCuXYK2QnNH2CcqbXLyF_sx-IHJZuiyB1eKXYWDkJlcJRXNSR0yGBRZ7-tx2eEhEEKQzJut8jIS91K397V0C-NddzYbvYm9IU4Lvat-4CKfqWKwbggtAws6npl85SA88Q-EAvT1PhLy9IIlONBOw7fUhzLHoGNLxw70e3_llr9DHmoyXZbCdeBagF2mAbwcdB5tkjOWqE5dVngRF6ZRo7Mt894qheQglHTqSE9IKdnsU8MRQZoVGJaJylE0lirfqbZyCSZGpEEbBRRu7FOoctoV_hVpXMs34wLeonardo Costa RibeiroJoão Prates RomeroElton Freitashttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K9006607H6&tokenCaptchar=03AFY_a8U5yK21YtkRjLO5mHekszKTsPd6bkVu_ju2XV3COYnIudtuCAX7ydW-03sBI96XMBvsepCLbk1NDdG5aqgqBstk3ckwfDz7ru2ResmBwOB5i6CqnygRV1qFNEz47ANAaabbOG7LCtCSQq4EuOPTaFe6nTr6EOEhIfbok5jlk2imwnDmv7T6ywB2mRgtaculaUDBPRPISpv3bzmutii1uU_zCndKw_cyum8rIS6RnsC9NMFFcXrBsQiVoY8tP5HlSQYSr0_XaRVO4IKuDPRY7m2oprD0tuGeUtsObtC2aXwemdxTnCcCUNmbps_-BUYOL4w9hbRdsNPthMIOncA2EqGq3M76Tlv5ibyEpKO-ph6rnvBWzYZ3HaOa4Ogj5IMCzIN8VWWDvu_SDena5M8ackhUZO3SB4w99FeCBpZOvLBUkK5PUMAptn9mE6Q5l4jpy3SLcrtqX9BSmN-5nOTubTsYeJIy8FeYcwfbL8vrBzff_XG3b8RYMIQe_jGXAEkeZtDJNSMejpb4bIRqhjha2BKXQ9q1BgCalebe Cardia Piacentini2023-03-17T20:35:27Z2023-03-17T20:35:27Z2023-02-09http://hdl.handle.net/1843/51018É mais fácil diversificar para setores tecnológicos que são similares àqueles em que já se é especializado. Contudo, países periféricos possuem poucas capacidades e por isso têm maior dificuldade em acessar tecnologias complexas, perpetuando as desigualdades entre os países. Uma possível solução é colaborar com outros países, suprindo a ausência de capacidades locais por meio destes contatos. Assim, não só esse efeito deve ser maior para países menos complexos, como o impacto deve ser superior quando se colabora com países cuja estrutura tecnológica não seja nem tão próxima nem tão distante, mas complementar. Este trabalho testa essas hipóteses usando dados internacionais de patentes para o escritório norte-americano (USPTO) e europeu (EPO) entre 2000 a 2019. Estabelecendo laços através da co-aplicação em patentes e usando do índice de complementariedade proposto por Balland e Boschma (2021), através de modelos de índice Probit e Logit com efeitos-fixos e erros clusterizados, encontra-se evidência de que países que colaboram com países que possuam capacidades similares em uma tecnologia têm maior probabilidade de entrar nela. Este efeito é robusto a diferentes especificações e é maior ainda para países menos complexos. Contudo, encontramos este impacto apenas depois de controlar por efeitos não observáveis dos países, sendo na verdade o oposto quando desconsiderados. Possivelmente isto indica algo que podemos ver na rede de colaborações internacionais de que países desenvolvidos são seus maiores beneficiários, simplesmente porque são os que mais colaboram. Além disso, possuir capacidades similares localmente ainda está associado a maior probabilidade de especialização em novas tecnologias, o que adiciona à evidência do “princípio do relacionamento”. Assim, ao mesmo tempo em que este trabalho fornece evidências inéditas ao nível internacional, coloca novas questões e desafios para trabalhos futuros, principalmente quanto a saber se laços com outros países de fato mitigam ou aprofundam as desigualdades entre os países.It is easier to diversify into technology sectors that are similar to those in which one is already specialized. However, peripheral countries have few capabilities and therefore have a greater difficulty to acess complex technologies, perpetuating inequalities between countries. A possible solution is to colaborate with other countries, supplementing the absence of local capabilities through these contacts. Thus, not only should this effect be greater for less complex countries, but the impact should be greater when collaborating with countries whose technological structure is not as close or as distant, but complementary. This work test these hypothesis using international patent data for the USPTO and EPO offices between 2000 and 2019. By estabilishing ties through patent co-application and using the complementary index proposed by Balland and Boschma (2021), through Probit and Logit models with fixed-effects and clustered errors, evidence is found that countries that colaborate with others that have similar capabilities in a technology have a greater probability of entering in that technology. This effect is robust to different specifications and is even greater for less complex countries. However, we find this impact only after controlling for unobserved country effects, the impact being actually the opposite when disregarded. This possibly indicates something that we can see in the network of international colaborations that developed countries are its biggest beneficiaries, simply because they are the ones that colaborates the most. Besides, having similar capabilities locally is still related to a greater probability of specialization in new technologies, which adds to the “principle of relatedness”. Therefore, this work at the same time as providing new evidence at the international level, raises new questions and challenges for future works, especially as to whether links with other countries actually mitigate or deepen inequalities between countries.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessPatentesDesenvolvimento organizacionalEconomiaComplexidadeRelacionamentoInovaçãoColaboraçãoPatentesComplementariedadeDesigualdadesDiversificaçãoLaços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPOinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_final_pos-rejeicao_15.03.2023_tudo.pdfdissertacao_final_pos-rejeicao_15.03.2023_tudo.pdfLaços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPOapplication/pdf6567423https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51018/4/dissertacao_final_pos-rejeicao_15.03.2023_tudo.pdfd76c364f3efc2cd58fb79e4bdf2e6c03MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51018/5/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51018/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/510182023-03-17 17:35:27.892oai:repositorio.ufmg.br:1843/51018TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-17T20:35:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
title Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
spellingShingle Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
Calebe Cardia Piacentini
Complexidade
Relacionamento
Inovação
Colaboração
Patentes
Complementariedade
Desigualdades
Diversificação
Patentes
Desenvolvimento organizacional
Economia
title_short Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
title_full Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
title_fullStr Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
title_full_unstemmed Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
title_sort Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO
author Calebe Cardia Piacentini
author_facet Calebe Cardia Piacentini
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gustavo de Britto Rocha
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703065J2&tokenCaptchar=03AFY_a8UERxzsI3BnlTlFEA-bjsLT6p512-7Wh0PROVZIWqCad8a8utCkDapp9dZG0WiHAGNxhg_HfHwZUV_EzmfzSzz43oasrQ1F2hJUKIG5e5AnuYJ6zygeIjwdi9sBROosfU2mJ1faSBwroBnxtleiV9RHRjARPAxeKjodW0yAGor-ZZpGe4oA3btsnovGNWezj9_MlX7UeGZIy2rlMy0wre-UdmdOJg_Yu4WRFOfo_0g-DuwiyOWNOexhVLxV5tCuXYK2QnNH2CcqbXLyF_sx-IHJZuiyB1eKXYWDkJlcJRXNSR0yGBRZ7-tx2eEhEEKQzJut8jIS91K397V0C-NddzYbvYm9IU4Lvat-4CKfqWKwbggtAws6npl85SA88Q-EAvT1PhLy9IIlONBOw7fUhzLHoGNLxw70e3_llr9DHmoyXZbCdeBagF2mAbwcdB5tkjOWqE5dVngRF6ZRo7Mt894qheQglHTqSE9IKdnsU8MRQZoVGJaJylE0lirfqbZyCSZGpEEbBRRu7FOoctoV_hVpXMs34w
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Leonardo Costa Ribeiro
dc.contributor.referee1.fl_str_mv João Prates Romero
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Elton Freitas
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K9006607H6&tokenCaptchar=03AFY_a8U5yK21YtkRjLO5mHekszKTsPd6bkVu_ju2XV3COYnIudtuCAX7ydW-03sBI96XMBvsepCLbk1NDdG5aqgqBstk3ckwfDz7ru2ResmBwOB5i6CqnygRV1qFNEz47ANAaabbOG7LCtCSQq4EuOPTaFe6nTr6EOEhIfbok5jlk2imwnDmv7T6ywB2mRgtaculaUDBPRPISpv3bzmutii1uU_zCndKw_cyum8rIS6RnsC9NMFFcXrBsQiVoY8tP5HlSQYSr0_XaRVO4IKuDPRY7m2oprD0tuGeUtsObtC2aXwemdxTnCcCUNmbps_-BUYOL4w9hbRdsNPthMIOncA2EqGq3M76Tlv5ibyEpKO-ph6rnvBWzYZ3HaOa4Ogj5IMCzIN8VWWDvu_SDena5M8ackhUZO3SB4w99FeCBpZOvLBUkK5PUMAptn9mE6Q5l4jpy3SLcrtqX9BSmN-5nOTubTsYeJIy8FeYcwfbL8vrBzff_XG3b8RYMIQe_jGXAEkeZtDJNSMejpb4bIRqhjha2BKXQ9q1Bg
dc.contributor.author.fl_str_mv Calebe Cardia Piacentini
contributor_str_mv Gustavo de Britto Rocha
Leonardo Costa Ribeiro
João Prates Romero
Elton Freitas
dc.subject.por.fl_str_mv Complexidade
Relacionamento
Inovação
Colaboração
Patentes
Complementariedade
Desigualdades
Diversificação
topic Complexidade
Relacionamento
Inovação
Colaboração
Patentes
Complementariedade
Desigualdades
Diversificação
Patentes
Desenvolvimento organizacional
Economia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Patentes
Desenvolvimento organizacional
Economia
description É mais fácil diversificar para setores tecnológicos que são similares àqueles em que já se é especializado. Contudo, países periféricos possuem poucas capacidades e por isso têm maior dificuldade em acessar tecnologias complexas, perpetuando as desigualdades entre os países. Uma possível solução é colaborar com outros países, suprindo a ausência de capacidades locais por meio destes contatos. Assim, não só esse efeito deve ser maior para países menos complexos, como o impacto deve ser superior quando se colabora com países cuja estrutura tecnológica não seja nem tão próxima nem tão distante, mas complementar. Este trabalho testa essas hipóteses usando dados internacionais de patentes para o escritório norte-americano (USPTO) e europeu (EPO) entre 2000 a 2019. Estabelecendo laços através da co-aplicação em patentes e usando do índice de complementariedade proposto por Balland e Boschma (2021), através de modelos de índice Probit e Logit com efeitos-fixos e erros clusterizados, encontra-se evidência de que países que colaboram com países que possuam capacidades similares em uma tecnologia têm maior probabilidade de entrar nela. Este efeito é robusto a diferentes especificações e é maior ainda para países menos complexos. Contudo, encontramos este impacto apenas depois de controlar por efeitos não observáveis dos países, sendo na verdade o oposto quando desconsiderados. Possivelmente isto indica algo que podemos ver na rede de colaborações internacionais de que países desenvolvidos são seus maiores beneficiários, simplesmente porque são os que mais colaboram. Além disso, possuir capacidades similares localmente ainda está associado a maior probabilidade de especialização em novas tecnologias, o que adiciona à evidência do “princípio do relacionamento”. Assim, ao mesmo tempo em que este trabalho fornece evidências inéditas ao nível internacional, coloca novas questões e desafios para trabalhos futuros, principalmente quanto a saber se laços com outros países de fato mitigam ou aprofundam as desigualdades entre os países.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-17T20:35:27Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-17T20:35:27Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-02-09
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/51018
url http://hdl.handle.net/1843/51018
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Economia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51018/4/dissertacao_final_pos-rejeicao_15.03.2023_tudo.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51018/5/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51018/6/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d76c364f3efc2cd58fb79e4bdf2e6c03
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589533558636544