Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/64248 https://orcid.org/0000-0002-5078-9594 |
Resumo: | Nas últimas décadas, as evidências sobre a Prática Centrada na Família (PCF) têm aumentado, e os terapeutas ocupacionais que trabalham com atendimento a crianças têm feito uma transição da abordagem centrada no profissional para a abordagem da Prática Centrada na Família. Investigar as percepções dos profissionais acerca do centramento na família se faz necessário, uma vez que sua contribuição pode fornecer informações relevantes sobre a PCF. Considerando que há uma lacuna entre teoria e prática na PCF e, considerando, também, que os achados no Brasil e seu uso em políticas públicas foram restritos, esta pesquisa objetivou (1) mensurar e descrever a autopercepção de terapeutas ocupacionais mineiros que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias; (2) investigar se há relação entre os domínios do MPOC-SP e tempo de experiência do profissional, tempo de atuação clínica na infância, atuação em diferentes tipos de serviço e regiões de exercício profissional; (3) investigar a compreensão dos terapeutas ocupacionais sobre o conceito da PCF. Para abordar o propósito da pesquisa, um estudo de método misto de caráter descritivo foi conduzido. Na fase quantitativa, 58 terapeutas ocupacionais participaram respondendo ao MPOC-SP e a um questionário demográfico. A análise estatística foi realizada a partir de extração de dados para o Excel e, também, pelo SPSS, versão 21.0. Na fase qualitativa, 10 profissionais que participaram da 1ª fase do estudo, responderam a entrevistas individuais. As entrevistas foram transcritas e a análise de conteúdo foi realizada para se chegar nas categorias finais. Os resultados quantitativos apontaram que o domínio de tratamento respeitoso foi o mais bem classificado pelos TOs com pontuação 6 (muitíssimo) e, em contrapartida, o domínio de promover informações gerais foi o pior classificado, com pontuação 4 (mais ou menos). Na fase qualitativa, foram apontadas categorias que sugeriram que há premissas, princípios e elementos que os terapeutas têm interiorizados em suas práticas e que se aproximam da PCF, no entanto, existem diversos desafios para a implementação desta abordagem e ainda existem equívocos nas compreensões dos profissionais acerca da PCF. O estudo apontou que apesar de os terapeutas ocupacionais mineiros estarem familiarizados com alguns aspectos relevantes sobre a PCF, parece ainda haver muita influência do modelo biomédico nas práticas profissionais e ainda há um longo caminho para se percorrer no Brasil, tanto nos serviços quanto nas políticas públicas. |
id |
UFMG_85fa857c774c964903f113a9e9fc0914 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/64248 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Ana Amélia Cardoso Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/3914773506495070Alessandra Cavalcanti de Albuquerque e SouzaAlessandra Cavalcanti de Albuquerque e SouzaLívia de Castro MagalhãesVanessa Madaschihttp://lattes.cnpq.br/1521330629603524Luisa Aragão Nogueira de Freitas2024-02-19T18:26:27Z2024-02-19T18:26:27Z2023-12-12http://hdl.handle.net/1843/64248https://orcid.org/0000-0002-5078-9594Nas últimas décadas, as evidências sobre a Prática Centrada na Família (PCF) têm aumentado, e os terapeutas ocupacionais que trabalham com atendimento a crianças têm feito uma transição da abordagem centrada no profissional para a abordagem da Prática Centrada na Família. Investigar as percepções dos profissionais acerca do centramento na família se faz necessário, uma vez que sua contribuição pode fornecer informações relevantes sobre a PCF. Considerando que há uma lacuna entre teoria e prática na PCF e, considerando, também, que os achados no Brasil e seu uso em políticas públicas foram restritos, esta pesquisa objetivou (1) mensurar e descrever a autopercepção de terapeutas ocupacionais mineiros que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias; (2) investigar se há relação entre os domínios do MPOC-SP e tempo de experiência do profissional, tempo de atuação clínica na infância, atuação em diferentes tipos de serviço e regiões de exercício profissional; (3) investigar a compreensão dos terapeutas ocupacionais sobre o conceito da PCF. Para abordar o propósito da pesquisa, um estudo de método misto de caráter descritivo foi conduzido. Na fase quantitativa, 58 terapeutas ocupacionais participaram respondendo ao MPOC-SP e a um questionário demográfico. A análise estatística foi realizada a partir de extração de dados para o Excel e, também, pelo SPSS, versão 21.0. Na fase qualitativa, 10 profissionais que participaram da 1ª fase do estudo, responderam a entrevistas individuais. As entrevistas foram transcritas e a análise de conteúdo foi realizada para se chegar nas categorias finais. Os resultados quantitativos apontaram que o domínio de tratamento respeitoso foi o mais bem classificado pelos TOs com pontuação 6 (muitíssimo) e, em contrapartida, o domínio de promover informações gerais foi o pior classificado, com pontuação 4 (mais ou menos). Na fase qualitativa, foram apontadas categorias que sugeriram que há premissas, princípios e elementos que os terapeutas têm interiorizados em suas práticas e que se aproximam da PCF, no entanto, existem diversos desafios para a implementação desta abordagem e ainda existem equívocos nas compreensões dos profissionais acerca da PCF. O estudo apontou que apesar de os terapeutas ocupacionais mineiros estarem familiarizados com alguns aspectos relevantes sobre a PCF, parece ainda haver muita influência do modelo biomédico nas práticas profissionais e ainda há um longo caminho para se percorrer no Brasil, tanto nos serviços quanto nas políticas públicas.In recent decades, evidence on Family-Centered Practice (FCP) has increased, and occupational therapists working in child care have transitioned from a practitioner-centered approach to a Family-Centered Practice approach. Investigating professionals' perceptions about family-centeredness is necessary, since their contribution can provide relevant information about the PCF. Considering there is a gap between theory and practice in FCP and, also considering the findings in Brazil and its use in public policies were restricted, this research aimed to (1) measure and describe the self-perception of occupational therapists from Minas Gerais who work in childhood about their practices with families; (2) investigate whether there is a relationship between the MPOC-SP domains and the professional's length of experience, length of clinical experience in childhood, work in different types of services and regions of professional practice; (3) investigate occupational therapists' understanding of the FCP concept. To address the purpose of the research, a descriptive mixed method study was conducted. In the quantitative phase, 58 occupational therapists participated by answering the MPOC-SP and a demographic questionnaire. The statistical analysis was carried out by extracting data into Excel and also using SPSS, version 21.0. In the qualitative phase, 10 professionals who participated in the 1st phase of the study, responded to individual interviews. The interviews were transcribed and content analysis was carried out to arrive at the final categories. The quantitative results showed that the respectful treatment domain was the best rated by OTs with a score of 6 (very much) and, on the other hand, the domain of promoting general information was the worst rated, with a score of 4 (more or less). In the qualitative phase, categories were highlighted that suggested there are premises, principles and elements that therapists have internalized in their practices and are close to the FCP, however, there are several challenges to implementing this approach and there are still misunderstandings in the professionals' conception about the FCP. The study pointed out although occupational therapists from Minas Gerais are familiar with some relevant aspects about FCP, there still seems to be a lot of influence of the biomedical model on professional practices and there is still a long way to go in Brazil, both in services and in public policies.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos da OcupaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALTerapia ocupacionalProfissionalismoFamília e trabalhoPrática centrada na famíliaPercepção profissionalTerapia ocupacionalMPOC-SPMétodo mistoPercepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famíliasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL0.1 Dissertação Luisa Aragão Nogueira PCF - FINAL REPOSITÓRIO.pdf0.1 Dissertação Luisa Aragão Nogueira PCF - FINAL REPOSITÓRIO.pdfDissertação Luisa Aragãoapplication/pdf2593546https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64248/1/0.1%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luisa%20Arag%c3%a3o%20Nogueira%20PCF%20-%20FINAL%20REPOSIT%c3%93RIO.pdf5c08c17112567817560ebecbd92356fbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64248/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/642482024-02-19 15:26:27.664oai:repositorio.ufmg.br:1843/64248TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-19T18:26:27Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
title |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
spellingShingle |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias Luisa Aragão Nogueira de Freitas Prática centrada na família Percepção profissional Terapia ocupacional MPOC-SP Método misto Terapia ocupacional Profissionalismo Família e trabalho |
title_short |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
title_full |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
title_fullStr |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
title_full_unstemmed |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
title_sort |
Percepções de terapeutas ocupacionais que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias |
author |
Luisa Aragão Nogueira de Freitas |
author_facet |
Luisa Aragão Nogueira de Freitas |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ana Amélia Cardoso Rodrigues |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3914773506495070 |
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv |
Alessandra Cavalcanti de Albuquerque e Souza |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Alessandra Cavalcanti de Albuquerque e Souza |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lívia de Castro Magalhães |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Vanessa Madaschi |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1521330629603524 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Luisa Aragão Nogueira de Freitas |
contributor_str_mv |
Ana Amélia Cardoso Rodrigues Alessandra Cavalcanti de Albuquerque e Souza Alessandra Cavalcanti de Albuquerque e Souza Lívia de Castro Magalhães Vanessa Madaschi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prática centrada na família Percepção profissional Terapia ocupacional MPOC-SP Método misto |
topic |
Prática centrada na família Percepção profissional Terapia ocupacional MPOC-SP Método misto Terapia ocupacional Profissionalismo Família e trabalho |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Terapia ocupacional Profissionalismo Família e trabalho |
description |
Nas últimas décadas, as evidências sobre a Prática Centrada na Família (PCF) têm aumentado, e os terapeutas ocupacionais que trabalham com atendimento a crianças têm feito uma transição da abordagem centrada no profissional para a abordagem da Prática Centrada na Família. Investigar as percepções dos profissionais acerca do centramento na família se faz necessário, uma vez que sua contribuição pode fornecer informações relevantes sobre a PCF. Considerando que há uma lacuna entre teoria e prática na PCF e, considerando, também, que os achados no Brasil e seu uso em políticas públicas foram restritos, esta pesquisa objetivou (1) mensurar e descrever a autopercepção de terapeutas ocupacionais mineiros que atuam na infância sobre suas práticas com as famílias; (2) investigar se há relação entre os domínios do MPOC-SP e tempo de experiência do profissional, tempo de atuação clínica na infância, atuação em diferentes tipos de serviço e regiões de exercício profissional; (3) investigar a compreensão dos terapeutas ocupacionais sobre o conceito da PCF. Para abordar o propósito da pesquisa, um estudo de método misto de caráter descritivo foi conduzido. Na fase quantitativa, 58 terapeutas ocupacionais participaram respondendo ao MPOC-SP e a um questionário demográfico. A análise estatística foi realizada a partir de extração de dados para o Excel e, também, pelo SPSS, versão 21.0. Na fase qualitativa, 10 profissionais que participaram da 1ª fase do estudo, responderam a entrevistas individuais. As entrevistas foram transcritas e a análise de conteúdo foi realizada para se chegar nas categorias finais. Os resultados quantitativos apontaram que o domínio de tratamento respeitoso foi o mais bem classificado pelos TOs com pontuação 6 (muitíssimo) e, em contrapartida, o domínio de promover informações gerais foi o pior classificado, com pontuação 4 (mais ou menos). Na fase qualitativa, foram apontadas categorias que sugeriram que há premissas, princípios e elementos que os terapeutas têm interiorizados em suas práticas e que se aproximam da PCF, no entanto, existem diversos desafios para a implementação desta abordagem e ainda existem equívocos nas compreensões dos profissionais acerca da PCF. O estudo apontou que apesar de os terapeutas ocupacionais mineiros estarem familiarizados com alguns aspectos relevantes sobre a PCF, parece ainda haver muita influência do modelo biomédico nas práticas profissionais e ainda há um longo caminho para se percorrer no Brasil, tanto nos serviços quanto nas políticas públicas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-12-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-02-19T18:26:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-02-19T18:26:27Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/64248 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-5078-9594 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/64248 https://orcid.org/0000-0002-5078-9594 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Ocupação |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64248/1/0.1%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Luisa%20Arag%c3%a3o%20Nogueira%20PCF%20-%20FINAL%20REPOSIT%c3%93RIO.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64248/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5c08c17112567817560ebecbd92356fb cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589168320741376 |