Emergency care gap in Brazil: geographical accessibility as a proxy of response capacity to tackle COVID-19
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.3389/fpubh.2021.740284 http://hdl.handle.net/1843/59942 |
Resumo: | Antecedentes: A nova doença coronavírus (COVID-19) ceifou milhares de vidas em todo o mundo e perturbou o sistema de saúde em muitos países. Como a capacidade nacional de atendimento de emergência é uma parte crucial da resposta à COVID-19, avaliamos a preparação de resposta do Sistema de Saúde Brasileiro contra a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo e ecológico com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Foram extraídos os números de leitos de terapia intensiva (UTI) e hospitalares, médicos gerais ou intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e ventiladores de cada região de saúde. Foram avaliadas as taxas de leitos por profissionais de saúde e de ventiladores por população. Foi criado um índice de acessibilidade aos serviços de saúde utilizando uma área de influência flutuante em duas etapas (2SFCA). Foi realizada uma análise espacial utilizando Getis-Ord Gi* para identificar áreas sem acesso a centros de alta complexidade (HCC). Resultados: Em fevereiro de 2020, o Brasil tinha 35.682 leitos de UTI, 426.388 leitos hospitalares e 65.411 ventiladores. Além disso, foram criados 17.240 novos leitos de UTI em junho de 2020. As regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores índices de profissionais e infraestrutura para atender pacientes com COVID-19 em comparação com a região Norte. A região Norte tem a menor acessibilidade às UTIs. Conclusões: O Sistema de Saúde Brasileiro está distribuído de forma desigual pelo país. A distribuição desigual de instalações de saúde, equipamentos e recursos humanos levou a uma preparação inadequada para gerir a pandemia da COVID-19. Além disso, a ineficácia das medidas públicas das administrações municipal e federal agravou a pandemia no Brasil. |
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Emergency care gap in Brazil: geographical accessibility as a proxy of response capacity to tackle COVID-19COVID-19EpidemiologyHealth services accessibilityPublic healthSpatial analysisCOVID-19Sistema Ùnico de SaúdeAntecedentes: A nova doença coronavírus (COVID-19) ceifou milhares de vidas em todo o mundo e perturbou o sistema de saúde em muitos países. Como a capacidade nacional de atendimento de emergência é uma parte crucial da resposta à COVID-19, avaliamos a preparação de resposta do Sistema de Saúde Brasileiro contra a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo e ecológico com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Foram extraídos os números de leitos de terapia intensiva (UTI) e hospitalares, médicos gerais ou intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e ventiladores de cada região de saúde. Foram avaliadas as taxas de leitos por profissionais de saúde e de ventiladores por população. Foi criado um índice de acessibilidade aos serviços de saúde utilizando uma área de influência flutuante em duas etapas (2SFCA). Foi realizada uma análise espacial utilizando Getis-Ord Gi* para identificar áreas sem acesso a centros de alta complexidade (HCC). Resultados: Em fevereiro de 2020, o Brasil tinha 35.682 leitos de UTI, 426.388 leitos hospitalares e 65.411 ventiladores. Além disso, foram criados 17.240 novos leitos de UTI em junho de 2020. As regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores índices de profissionais e infraestrutura para atender pacientes com COVID-19 em comparação com a região Norte. A região Norte tem a menor acessibilidade às UTIs. Conclusões: O Sistema de Saúde Brasileiro está distribuído de forma desigual pelo país. A distribuição desigual de instalações de saúde, equipamentos e recursos humanos levou a uma preparação inadequada para gerir a pandemia da COVID-19. Além disso, a ineficácia das medidas públicas das administrações municipal e federal agravou a pandemia no Brasil.Background: The new coronavirus disease (COVID-19) has claimed thousands of lives worldwide and disrupted the health system in many countries. As the national emergency care capacity is a crucial part of the COVID-19 response, we evaluated the Brazilian Health Care System response preparedness against the COVID-19 pandemic. Methods: A retrospective and ecological study was performed with data retrieved from the Brazilian Information Technology Department of the Public Health Care System. The numbers of intensive care (ICU) and hospital beds, general or intensivist physicians, nurses, nursing technicians, physiotherapists, and ventilators from each health region were extracted. Beds per health professionals and ventilators per population rates were assessed. A health service accessibility index was created using a two-step floating catchment area (2SFCA). A spatial analysis using Getis-Ord Gi* was performed to identify areas lacking access to high-complexity centers (HCC). Results: As of February 2020, Brazil had 35,682 ICU beds, 426,388 hospital beds, and 65,411 ventilators. In addition, 17,240 new ICU beds were created in June 2020. The South and Southeast regions have the highest rates of professionals and infrastructure to attend patients with COVID-19 compared with the northern region. The north region has the lowest accessibility to ICUs. Conclusions: The Brazilian Health Care System is unevenly distributed across the country. The inequitable distribution of health facilities, equipment, and human resources led to inadequate preparedness to manage the COVID-19 pandemic. In addition, the ineffectiveness of public measures of the municipal and federal administrations aggravated the pandemic in Brazil.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASUFMG2023-10-24T17:22:54Z2023-10-24T17:22:54Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.3389/fpubh.2021.7402842296-2565http://hdl.handle.net/1843/59942engFrontiers in Public HealthLincoln Luís SilvaCatherine Ann StatonJoão Ricardo Nickenig VissociRosilene Fressatti CardosoAmanda de Carvalho DutraLuciano de AndradePedro Henrique IoraGuilherme Luiz Rodrigues RamajoIago Amado Peres GualdaJoão Felipe Hermann Costa ScheidtPedro Vasconcelos Maia do AmaralThiago Augusto Hernandes Rochainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-10-24T20:31:48Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/59942Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-10-24T20:31:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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