Emergency care gap in Brazil: geographical accessibility as a proxy of response capacity to tackle COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lincoln Luís Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Catherine Ann Staton, João Ricardo Nickenig Vissoci, Rosilene Fressatti Cardoso, Amanda de Carvalho Dutra, Luciano de Andrade, Pedro Henrique Iora, Guilherme Luiz Rodrigues Ramajo, Iago Amado Peres Gualda, João Felipe Hermann Costa Scheidt, Pedro Vasconcelos Maia do Amaral, Thiago Augusto Hernandes Rocha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.3389/fpubh.2021.740284
http://hdl.handle.net/1843/59942
Resumo: Antecedentes: A nova doença coronavírus (COVID-19) ceifou milhares de vidas em todo o mundo e perturbou o sistema de saúde em muitos países. Como a capacidade nacional de atendimento de emergência é uma parte crucial da resposta à COVID-19, avaliamos a preparação de resposta do Sistema de Saúde Brasileiro contra a pandemia da COVID-19. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo e ecológico com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Foram extraídos os números de leitos de terapia intensiva (UTI) e hospitalares, médicos gerais ou intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e ventiladores de cada região de saúde. Foram avaliadas as taxas de leitos por profissionais de saúde e de ventiladores por população. Foi criado um índice de acessibilidade aos serviços de saúde utilizando uma área de influência flutuante em duas etapas (2SFCA). Foi realizada uma análise espacial utilizando Getis-Ord Gi* para identificar áreas sem acesso a centros de alta complexidade (HCC). Resultados: Em fevereiro de 2020, o Brasil tinha 35.682 leitos de UTI, 426.388 leitos hospitalares e 65.411 ventiladores. Além disso, foram criados 17.240 novos leitos de UTI em junho de 2020. As regiões Sul e Sudeste apresentam os maiores índices de profissionais e infraestrutura para atender pacientes com COVID-19 em comparação com a região Norte. A região Norte tem a menor acessibilidade às UTIs. Conclusões: O Sistema de Saúde Brasileiro está distribuído de forma desigual pelo país. A distribuição desigual de instalações de saúde, equipamentos e recursos humanos levou a uma preparação inadequada para gerir a pandemia da COVID-19. Além disso, a ineficácia das medidas públicas das administrações municipal e federal agravou a pandemia no Brasil.
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