Fauna de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) nos campos rupestres da cadeia do espinhaço e biogeografia de espécies endêmicas em formações campestres altimontanas do centro-leste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ENHQG |
Resumo: | O objetivo desta tese foi conhecer a riqueza, composição e distribuição geográfica em larga escala da fauna de abelhas dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço e investigar, os elementos endêmicos das formações campestres altimontanas e as relações históricas entre os maciços situados no centro-leste do Brasil, baseando-se na distribuição geográfica destes elementos. Coletas de abelhas ocorreram nos campos rupestres do Espinhaço entre outubro de 2004 e maio de 2006 e, nos campos altimontanos das serras da Mantiqueira (Itatiaia e Ibitipoca), do Caparaó, da Serra da Canastra e da Chapada dos Veadeiros, entre outubro de 2006 e abril de 2007. Dados adicionais também foram obtidos de fontes secundárias, compilando-se registros pontuais dispersos na literatura e listas de espécies de levantamentos de fauna, além do exame de espécimes depositados em coleções taxonômicas. Um número superior a 500 espécies foi registrado para o Espinhaço, para onde duas novas espécies foram descritas. A Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE) foi usada para detectar as relações biogeográficas entre 10 maciços (> 1000 m de altitude) da região estudada e uma unidade biogeográfica formada pelas regiões subtropical/temperada da América do Sul, com base na presença e ausência de 29 espécies de abelhas. Dois cladogramas de áreas igualmente parcimoniosos foram obtidos (63 passos, índice de consistência: 0,46 e índice de retenção: 0,55) exibindo os mesmos dois clados principais. O primeiro incluiu os maciços situados mais a sudeste (imersos no domínio da Floresta Atlântica) e as regiões subtropical/temperada da America do Sul, e o segundo, incluiu os maciços situados mais a noroeste (imersos no domínio do Cerrado). As unidades biogeográficas encontradas correspodem parcialmente com a hipótese de isolamento gradual dos maciços de acordo com aqueciemento norte-sul, ocorrido após o último evento de glaciação. |
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Fernando Amaral da SilveiraAlexsander Araujo de Azevedo2019-08-09T18:08:44Z2019-08-09T18:08:44Z2008-09-03http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ENHQGO objetivo desta tese foi conhecer a riqueza, composição e distribuição geográfica em larga escala da fauna de abelhas dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço e investigar, os elementos endêmicos das formações campestres altimontanas e as relações históricas entre os maciços situados no centro-leste do Brasil, baseando-se na distribuição geográfica destes elementos. Coletas de abelhas ocorreram nos campos rupestres do Espinhaço entre outubro de 2004 e maio de 2006 e, nos campos altimontanos das serras da Mantiqueira (Itatiaia e Ibitipoca), do Caparaó, da Serra da Canastra e da Chapada dos Veadeiros, entre outubro de 2006 e abril de 2007. Dados adicionais também foram obtidos de fontes secundárias, compilando-se registros pontuais dispersos na literatura e listas de espécies de levantamentos de fauna, além do exame de espécimes depositados em coleções taxonômicas. Um número superior a 500 espécies foi registrado para o Espinhaço, para onde duas novas espécies foram descritas. A Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE) foi usada para detectar as relações biogeográficas entre 10 maciços (> 1000 m de altitude) da região estudada e uma unidade biogeográfica formada pelas regiões subtropical/temperada da América do Sul, com base na presença e ausência de 29 espécies de abelhas. Dois cladogramas de áreas igualmente parcimoniosos foram obtidos (63 passos, índice de consistência: 0,46 e índice de retenção: 0,55) exibindo os mesmos dois clados principais. O primeiro incluiu os maciços situados mais a sudeste (imersos no domínio da Floresta Atlântica) e as regiões subtropical/temperada da America do Sul, e o segundo, incluiu os maciços situados mais a noroeste (imersos no domínio do Cerrado). As unidades biogeográficas encontradas correspodem parcialmente com a hipótese de isolamento gradual dos maciços de acordo com aqueciemento norte-sul, ocorrido após o último evento de glaciação.Bee fauna (Hymenoptera, Apoidea) in the campos rupestres of the Espinhaço range and biogeography of bee species endemic to mountaintop grasslands of central-east Brazil. The aim of this work is the comprehensive knowledge of the richness, composition and geographical distribution of the bee fauna of the campos rupestres (quartzite rocky grasslands) on the Espinhaço range, and to investigate the endemic elements in mountaintop grasslands and the historical relationships among the central-east Brazilian highlands, based on the geographical distribution of these elements. Bees were sampled in the campos rupestres of the Espinhaço range between October 2004 and May 2006 and, in the mountaintop grasslands of the Mantiqueira (Itatiaia e Ibitipoca), Canastra and Caparaó ranges and on the Veadeiros plateau, between October 2006 and April 2007. Additional data were also obtained from secondary sources, through the compiling of field and literature records and and to data associated to specimens in taxonomic collections. More than 500 species were recorded for the Espinhaço range, from where two new species were described. Parsimony Analysis of Endemicity (PAE) was employed to detect the biogeographycal relationships among 10 high-altitude (> 1,000 m elevation) geographic areas and in an additional biogeographic unit composed of the subtropical/temperate regions of South America., based on the presence or absence of 29 species in the investigated areas. Two equally parsimonious area cladograms were obtained (63 steps, consistency index of 0.46 and retention index of 0.55), recognizing the same two major clades. The first included the southeasternmost massifs (immerse in the Atlantic Forest Domain), and the subtropical/temperate regions of South America, and the second one, included the northwesternmost massifs (immerse in the Cerrado domain). The biogeography units partially support the hipothesis of gradual isolation of massifs in accordance to a North-South regional heating, after the last glaciation event.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEcologiaAbelhasBiogeografiaBrasilEndemismoAbelhasPAECampos de altitudeCampos rupestresBiogeografiaFauna de abelhas (Hymenoptera, Apoidea) nos campos rupestres da cadeia do espinhaço e biogeografia de espécies endêmicas em formações campestres altimontanas do centro-leste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_alexsander_azevedo_corrigida.pdfapplication/pdf5616129https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ENHQG/1/tese_alexsander_azevedo_corrigida.pdf7f5acffd11bbaefac5b3d55fc3af1e4aMD51TEXTtese_alexsander_azevedo_corrigida.pdf.txttese_alexsander_azevedo_corrigida.pdf.txtExtracted texttext/plain246510https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ENHQG/2/tese_alexsander_azevedo_corrigida.pdf.txtd19e51abee97c0ac7cdda22ca0687d9cMD521843/BUBD-9ENHQG2019-11-14 03:09:41.369oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9ENHQGRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:09:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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