Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manoel Ivany dos Santos Vieira Junior
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/62858
https://orcid.org/0000-0001-9421-3805
Resumo: Esta pesquisa se insere nos Estudos Críticos da Linguagem (ECL), mais precisamente, na Análise de Discurso Crítica (ADC). O tema deste trabalho se volta para as representações do funk que são construídas e motivadas ideologicamente através do discurso, sobretudo o discurso midiático. Mais precisamente, interessamo-nos investigar o modo como a mídia, a partir de notícias acerca do funk, constrói e reproduz representações do funk proibidão e do funk light. Pelo fato de a temática do funk ser polêmica no tocante a questões paradoxais, como o funk ser discutido ora como autor ou impulsionador de problemas sociais, ora como movimento ou manifestação cultural da periferia (VIEIRA JUNIOR, 2020), esta pesquisa busca analisar, em duas notícias, publicadas pelo portal UOL no ano de 2021, as quais categorizam o funk como proibidão e light, discursos que apontam duas formas de representar o funk, bem como investigar as implicações sociais de cada representação. Assim, buscamos o arcabouço teórico-metodológico da ADC, na vertente de Fairclough (1992; 2001), com sua abordagem Dialético-Relacional, amparando-nos em conceitos como discurso, texto, prática discursiva e prática social. Para a nossa análise linguística, trazemos a Gramática SistêmicoFuncional (GSF), de Halliday e Matthiessen (2014), que concebe a oração, conforme a metafunção ideacional na dimensão experiencial, como representação. Após nossa análise, confirmamos a hipótese de que, na mídia, em especial, nas notícias analisadas, há dois modos de representação do funk os quais contrastam, com efeito, na sociedade, gerando formas dicotômicas do mesmo fenômeno social: de um lado, o funk proibidão como o que habita na favela, com termos sem pudores e marginalizado, sem espaço na sociedade civilizada; de outro, o funk light como o que circula mais civilizadamente ou, pelo menos, de maneira menos polêmica, adequando-se a preceitos da hegemonia e ganhando, assim, mais espaços nas mídias.
id UFMG_889ce198a1fbed7eb6902bbf3a79c3a3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/62858
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Leonardo Antonio Soareshttp://lattes.cnpq.br/5937077275278663Renan Belmonte MazzolaZaira Bomfante dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/3218291599166385Manoel Ivany dos Santos Vieira Junior2024-01-16T14:19:39Z2024-01-16T14:19:39Z2023-12-14http://hdl.handle.net/1843/62858https://orcid.org/0000-0001-9421-3805Esta pesquisa se insere nos Estudos Críticos da Linguagem (ECL), mais precisamente, na Análise de Discurso Crítica (ADC). O tema deste trabalho se volta para as representações do funk que são construídas e motivadas ideologicamente através do discurso, sobretudo o discurso midiático. Mais precisamente, interessamo-nos investigar o modo como a mídia, a partir de notícias acerca do funk, constrói e reproduz representações do funk proibidão e do funk light. Pelo fato de a temática do funk ser polêmica no tocante a questões paradoxais, como o funk ser discutido ora como autor ou impulsionador de problemas sociais, ora como movimento ou manifestação cultural da periferia (VIEIRA JUNIOR, 2020), esta pesquisa busca analisar, em duas notícias, publicadas pelo portal UOL no ano de 2021, as quais categorizam o funk como proibidão e light, discursos que apontam duas formas de representar o funk, bem como investigar as implicações sociais de cada representação. Assim, buscamos o arcabouço teórico-metodológico da ADC, na vertente de Fairclough (1992; 2001), com sua abordagem Dialético-Relacional, amparando-nos em conceitos como discurso, texto, prática discursiva e prática social. Para a nossa análise linguística, trazemos a Gramática SistêmicoFuncional (GSF), de Halliday e Matthiessen (2014), que concebe a oração, conforme a metafunção ideacional na dimensão experiencial, como representação. Após nossa análise, confirmamos a hipótese de que, na mídia, em especial, nas notícias analisadas, há dois modos de representação do funk os quais contrastam, com efeito, na sociedade, gerando formas dicotômicas do mesmo fenômeno social: de um lado, o funk proibidão como o que habita na favela, com termos sem pudores e marginalizado, sem espaço na sociedade civilizada; de outro, o funk light como o que circula mais civilizadamente ou, pelo menos, de maneira menos polêmica, adequando-se a preceitos da hegemonia e ganhando, assim, mais espaços nas mídias.This research is part of Critical Language Studies (CLS) more precisely Critical Discourse Analysis (CDA). The theme of this research is related to the representations of funk that are constructed and ideologically motivated through discourse, especially media discourse. More precisely, we are interested in investigating the way in which the media, based on news about funk music, constructs and reproduces representations of funk proibidão and funk light. Due to the fact that the theme of funk is controversial with regard to paradoxical issues, such as funk being discussed as a booster of social problems or as movement or cultural manifestation of the periphery (VIEIRA JUNIOR, 2020), this research seeks to analyze in two news published by the UOL portal in the year 2021, which categorize funk as proibidão and light, discourses that point out to two ways of representing funk, as well as to investigate the social implications of each representation. Thus, we seek the theoretical-methodological framework of CDA, through the perspective of Fairclough (1992; 2001), with his Dialectical-Relational approach, through concepts such as discourse, text, discursive practice and social practice. For our linguistic analysis, we use the Systemic-Functional Grammar (SFG), by Halliday and Matthiessen (2014), which conceives the sentence, according to the ideational metafunction in the experiential dimension, as representation. After our analysis, we confirmed the hypothesis that, in the media, especially in the news analyzed, there are two contrasting ways of representing funk, in effect, in society, generating dichotomous forms of the same social phenomenon: on one side, the proibidão funk as the one which lives in the favela, with shameless terms and marginalized, without space in civilized society; on the other side, funk light as the one that circulates more civilly or, at least, in a less controversial way, adapting to the precepts of hegemony and thus gaining more space in the media.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASAnálise do discursoDiscurso midiáticoFuncionalismo (Linguística)Funk (Música)Análise de Discurso CríticaGramática Sistêmico-FuncionalDiscurso midiáticoRepresentaçãoFunkRepresentações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOLinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALREPRESENTAÇÕES DO FUNK COMO PROIBIDÃO E LIGHT uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL.pdfREPRESENTAÇÕES DO FUNK COMO PROIBIDÃO E LIGHT uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL.pdfapplication/pdf1777322https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/62858/1/REPRESENTA%c3%87%c3%95ES%20DO%20FUNK%20COMO%20PROIBID%c3%83O%20E%20LIGHT%20uma%20an%c3%a1lise%20do%20discurso%20midi%c3%a1tico%20em%20not%c3%adcias%20do%20portal%20UOL.pdfae939eb4a7bba39ac814820490bf20cbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/62858/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/628582024-01-16 11:19:39.545oai:repositorio.ufmg.br:1843/62858TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-01-16T14:19:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
title Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
spellingShingle Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
Manoel Ivany dos Santos Vieira Junior
Análise de Discurso Crítica
Gramática Sistêmico-Funcional
Discurso midiático
Representação
Funk
Análise do discurso
Discurso midiático
Funcionalismo (Linguística)
Funk (Música)
title_short Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
title_full Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
title_fullStr Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
title_full_unstemmed Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
title_sort Representações do funk como proibidão e light: uma análise do discurso midiático em notícias do portal UOL
author Manoel Ivany dos Santos Vieira Junior
author_facet Manoel Ivany dos Santos Vieira Junior
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leonardo Antonio Soares
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5937077275278663
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Renan Belmonte Mazzola
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Zaira Bomfante dos Santos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3218291599166385
dc.contributor.author.fl_str_mv Manoel Ivany dos Santos Vieira Junior
contributor_str_mv Leonardo Antonio Soares
Renan Belmonte Mazzola
Zaira Bomfante dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Análise de Discurso Crítica
Gramática Sistêmico-Funcional
Discurso midiático
Representação
Funk
topic Análise de Discurso Crítica
Gramática Sistêmico-Funcional
Discurso midiático
Representação
Funk
Análise do discurso
Discurso midiático
Funcionalismo (Linguística)
Funk (Música)
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Análise do discurso
Discurso midiático
Funcionalismo (Linguística)
Funk (Música)
description Esta pesquisa se insere nos Estudos Críticos da Linguagem (ECL), mais precisamente, na Análise de Discurso Crítica (ADC). O tema deste trabalho se volta para as representações do funk que são construídas e motivadas ideologicamente através do discurso, sobretudo o discurso midiático. Mais precisamente, interessamo-nos investigar o modo como a mídia, a partir de notícias acerca do funk, constrói e reproduz representações do funk proibidão e do funk light. Pelo fato de a temática do funk ser polêmica no tocante a questões paradoxais, como o funk ser discutido ora como autor ou impulsionador de problemas sociais, ora como movimento ou manifestação cultural da periferia (VIEIRA JUNIOR, 2020), esta pesquisa busca analisar, em duas notícias, publicadas pelo portal UOL no ano de 2021, as quais categorizam o funk como proibidão e light, discursos que apontam duas formas de representar o funk, bem como investigar as implicações sociais de cada representação. Assim, buscamos o arcabouço teórico-metodológico da ADC, na vertente de Fairclough (1992; 2001), com sua abordagem Dialético-Relacional, amparando-nos em conceitos como discurso, texto, prática discursiva e prática social. Para a nossa análise linguística, trazemos a Gramática SistêmicoFuncional (GSF), de Halliday e Matthiessen (2014), que concebe a oração, conforme a metafunção ideacional na dimensão experiencial, como representação. Após nossa análise, confirmamos a hipótese de que, na mídia, em especial, nas notícias analisadas, há dois modos de representação do funk os quais contrastam, com efeito, na sociedade, gerando formas dicotômicas do mesmo fenômeno social: de um lado, o funk proibidão como o que habita na favela, com termos sem pudores e marginalizado, sem espaço na sociedade civilizada; de outro, o funk light como o que circula mais civilizadamente ou, pelo menos, de maneira menos polêmica, adequando-se a preceitos da hegemonia e ganhando, assim, mais espaços nas mídias.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-12-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-01-16T14:19:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-01-16T14:19:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/62858
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-9421-3805
url http://hdl.handle.net/1843/62858
https://orcid.org/0000-0001-9421-3805
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FALE - FACULDADE DE LETRAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/62858/1/REPRESENTA%c3%87%c3%95ES%20DO%20FUNK%20COMO%20PROIBID%c3%83O%20E%20LIGHT%20uma%20an%c3%a1lise%20do%20discurso%20midi%c3%a1tico%20em%20not%c3%adcias%20do%20portal%20UOL.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/62858/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ae939eb4a7bba39ac814820490bf20cb
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589475671998464