A higienização do funk na mídia : um estudo sobre o funk "proibidão"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coppetti, Rafaella Tonietto
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/259266
Resumo: O presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa que se propôs a analisar o funk brasileiro partindo do seguinte problema: como se dá o processo de higienização pelo qual o funk brasileiro passa para estar presente na Rádio Atlântida e na Rádio 92, emissoras do Grupo RBS? A questão foi respondida a partir do objetivo geral: analisar de que forma se dá o processo de higienização pelo qual o funk "proibidão" brasileiro passa para estar presente na Rádio Atlântida e na Rádio 92 no estado do Rio Grande do Sul em 2022. E também dos objetivos específicos: conceituar cultura e identidade, que são elementos importantes para compreender o que se entende por higienização do funk na mídia; apresentar a história do funk no Brasil, passando pelas diferentes décadas e principais marcos na mídia, até chegar ao funk "proibidão" (recorte desta pesquisa) e entrevistar comunicadores das emissoras Rádio Atlântida e Rádio 92. Após o levantamento bibliográfico, seguido da aplicação das técnicas de entrevistas semiestruturadas com um representante de cada rádio e com uma autora referenciada, observou-se que apesar de existir a possibilidade de um processo de higienização por parte das rádios, o mais usual é a versão higienizada das músicas ser fornecida pelos próprios artistas, processo descrito por Lopes (2011). Foi constatado que é extremamente raro as rádios alterarem as músicas tocadas, sendo este um recurso utilizado somente quando uma música está muito em alta e não disponibiliza uma versão higienizada.
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