Variáveis clínicas preditoras da mobilidade funcional em idosas com dor lombar aguda: dados longitudinais do estudo back complaints in the elders (bace) brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A8QF55 |
Resumo: | Os países em desenvolvimento tem apresentado um aumento acentuado da população idosa,sendo que o Brasil apresentou uma das transições demográficas mais rápidas do mundo. Nestapopulação, a dor lombar (DL) é um dos sintomas músculo-esqueléticos frequentementerelatados, e a interferência da dor na capacidade funcional e mobilidade de idosos é fatocomprovado mundialmente, portanto, a avaliação da mobilidade funcional é essencial nosidosos. O objetivo deste estudo foi verificar se as variáveis clínicas (força muscular,amplitude de movimento da coluna, dor e comprometimento nervoso na DL) são preditoras damobilidade funcional em um período de 12 meses, em idosas com DL aguda. O estudo é dotipo longitudinal prospectivo, realizado com uma subamostra do estudo epidemiológico,longitudinal e observacional, denominado Back Complaints in the Elders (BACE). Amobilidade funcional foi avaliada, no baseline e após 12 meses, pelo Timed Up and Go(TUG); a força muscular foi mensurada pela Força de Preensão Palmar; a amplitude demovimento da coluna pelo Teste de Distância Dedo-Chão, flexão lateral e rotação de tronco; aDL na última semana foi mensurada pela Escala Numérica de Dor, e o comprometimentonervoso foi avaliado pelo Teste de Lasègue. Para análise dos dados, foi realizada regressãolinear múltipla. Participaram do estudo 155 idosas (70,78 ± 5,3 anos), O TUG, no baseline,foi de 11,64 ± 3,46 segundos e após 12 meses foi de 11,09 ± 3,44 segundos. A média da Forçade Preensão Palmar foi de 21,06 ± 5,21 Kgf, a flexão anterior de tronco foi de 16,47 ± 12,51cm, não houve diferença entre os lados na flexão lateral, mas houve na rotação de tronco, ador foi moderada (6,66 ± 2,88), o Teste de Lasègue mostrou-se negativo na maioria das idosase as variáveis clínicas que foram preditoras da mobilidade funcional (TUG) em idosas aos 12meses de follow up, foram: idade, amplitude de movimento da flexão anterior de tronco e aintensidade da DL. Sendo assim, houve associação longitudinal das variáveis clínicas e amobilidade funcional em idosas com DL aguda. Essas variáveis podem ser importantes naavaliação e tratamento da DL em idosas, por serem preditoras da mobilidade funcional aos 12meses. |
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Leani Souza Maximo PereiraTiciane Neris de Souza2019-08-12T20:29:24Z2019-08-12T20:29:24Z2015-12-05http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A8QF55Os países em desenvolvimento tem apresentado um aumento acentuado da população idosa,sendo que o Brasil apresentou uma das transições demográficas mais rápidas do mundo. Nestapopulação, a dor lombar (DL) é um dos sintomas músculo-esqueléticos frequentementerelatados, e a interferência da dor na capacidade funcional e mobilidade de idosos é fatocomprovado mundialmente, portanto, a avaliação da mobilidade funcional é essencial nosidosos. O objetivo deste estudo foi verificar se as variáveis clínicas (força muscular,amplitude de movimento da coluna, dor e comprometimento nervoso na DL) são preditoras damobilidade funcional em um período de 12 meses, em idosas com DL aguda. O estudo é dotipo longitudinal prospectivo, realizado com uma subamostra do estudo epidemiológico,longitudinal e observacional, denominado Back Complaints in the Elders (BACE). Amobilidade funcional foi avaliada, no baseline e após 12 meses, pelo Timed Up and Go(TUG); a força muscular foi mensurada pela Força de Preensão Palmar; a amplitude demovimento da coluna pelo Teste de Distância Dedo-Chão, flexão lateral e rotação de tronco; aDL na última semana foi mensurada pela Escala Numérica de Dor, e o comprometimentonervoso foi avaliado pelo Teste de Lasègue. Para análise dos dados, foi realizada regressãolinear múltipla. Participaram do estudo 155 idosas (70,78 ± 5,3 anos), O TUG, no baseline,foi de 11,64 ± 3,46 segundos e após 12 meses foi de 11,09 ± 3,44 segundos. A média da Forçade Preensão Palmar foi de 21,06 ± 5,21 Kgf, a flexão anterior de tronco foi de 16,47 ± 12,51cm, não houve diferença entre os lados na flexão lateral, mas houve na rotação de tronco, ador foi moderada (6,66 ± 2,88), o Teste de Lasègue mostrou-se negativo na maioria das idosase as variáveis clínicas que foram preditoras da mobilidade funcional (TUG) em idosas aos 12meses de follow up, foram: idade, amplitude de movimento da flexão anterior de tronco e aintensidade da DL. Sendo assim, houve associação longitudinal das variáveis clínicas e amobilidade funcional em idosas com DL aguda. Essas variáveis podem ser importantes naavaliação e tratamento da DL em idosas, por serem preditoras da mobilidade funcional aos 12meses.Developing countries has shown an increase in the elderly population and low back pain(LBP) is one of musculoskeletal symptoms frequently reported. Literature indicates a relationof pain, functional capacity and mobility in older adults, so the evaluation of functionalmobility is essential in the elderly. The aim of this study was to verify if clinical variables(muscle strength, spinal range of motion, pain and nervous impairment) are predictive offunctional mobility in a period of 12 months, in elderly with acute LBP. This is a prospectivelongitudinal study, conducted with a subsample of the epidemiological, longitudinal,observational study "Back Complaints in the Elders - (BACE). Functional mobility wasevaluated at baseline and after 12 months by Timed Up and Go Test (TUG); muscle strengthwas measured by Hand Grip Strength; spine range of motion by Fingertip-to-floor Test,lateral flexion and trunk rotation; severity of LBP in the past week was measured by theNumeric Pain Rating Scale, and nervous impairment was evaluated by Lasègue Test. For dataanalysis, multiple linear regression was performed. The study included 155 elderly women(70.78 ± 5.3 years). TUG, at baseline was 11.64 ± 3.46 seconds, and after 12 months was11.09 ± 3.44 seconds. The Hand Grip Strength was 21.06 ± 5.21 kgf, the anterior flexion ofthe trunk was 16.47 ± 12.51 cm and there was no difference between the sides in lateralflexion, but there was in the trunk rotation. The severity of pain was moderate (6.66 ± 2.88),the Lasègue test was negative in most elderly. Clinical variables that were predictive offunctional mobility (TUG) in elderly at 12 months of follow-up were: age, range of motion ofthe anterior trunk flexion and the severity of the LBP. Thus, there was longitudinalassociation of clinical variables and functional mobility in elderly with acute LBP. Thesevariables may be important in the evaluation and treatment of LBP in elderly because they arepredictors of functional mobility at 12 months.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDor lombarCapacidade FuncionalIdosos Saude e higieneIdososDor LombarCapacidade funcionalVariáveis clínicas preditoras da mobilidade funcional em idosas com dor lombar aguda: dados longitudinais do estudo back complaints in the elders (bace) brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALpara_cd.pdfapplication/pdf450882https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A8QF55/1/para_cd.pdff3e0305dc9d094dfe2c172239c9be403MD51TEXTpara_cd.pdf.txtpara_cd.pdf.txtExtracted texttext/plain73292https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A8QF55/2/para_cd.pdf.txt1503d29e7da9232a92d3c5669dd37cafMD521843/BUBD-A8QF552019-11-14 19:49:00.359oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A8QF55Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Os países em desenvolvimento tem apresentado um aumento acentuado da população idosa,sendo que o Brasil apresentou uma das transições demográficas mais rápidas do mundo. Nestapopulação, a dor lombar (DL) é um dos sintomas músculo-esqueléticos frequentementerelatados, e a interferência da dor na capacidade funcional e mobilidade de idosos é fatocomprovado mundialmente, portanto, a avaliação da mobilidade funcional é essencial nosidosos. O objetivo deste estudo foi verificar se as variáveis clínicas (força muscular,amplitude de movimento da coluna, dor e comprometimento nervoso na DL) são preditoras damobilidade funcional em um período de 12 meses, em idosas com DL aguda. O estudo é dotipo longitudinal prospectivo, realizado com uma subamostra do estudo epidemiológico,longitudinal e observacional, denominado Back Complaints in the Elders (BACE). Amobilidade funcional foi avaliada, no baseline e após 12 meses, pelo Timed Up and Go(TUG); a força muscular foi mensurada pela Força de Preensão Palmar; a amplitude demovimento da coluna pelo Teste de Distância Dedo-Chão, flexão lateral e rotação de tronco; aDL na última semana foi mensurada pela Escala Numérica de Dor, e o comprometimentonervoso foi avaliado pelo Teste de Lasègue. Para análise dos dados, foi realizada regressãolinear múltipla. Participaram do estudo 155 idosas (70,78 ± 5,3 anos), O TUG, no baseline,foi de 11,64 ± 3,46 segundos e após 12 meses foi de 11,09 ± 3,44 segundos. A média da Forçade Preensão Palmar foi de 21,06 ± 5,21 Kgf, a flexão anterior de tronco foi de 16,47 ± 12,51cm, não houve diferença entre os lados na flexão lateral, mas houve na rotação de tronco, ador foi moderada (6,66 ± 2,88), o Teste de Lasègue mostrou-se negativo na maioria das idosase as variáveis clínicas que foram preditoras da mobilidade funcional (TUG) em idosas aos 12meses de follow up, foram: idade, amplitude de movimento da flexão anterior de tronco e aintensidade da DL. Sendo assim, houve associação longitudinal das variáveis clínicas e amobilidade funcional em idosas com DL aguda. Essas variáveis podem ser importantes naavaliação e tratamento da DL em idosas, por serem preditoras da mobilidade funcional aos 12meses. |
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