Avaliação in-vitro da atividade antifúngica e da citotoxicidade da própolis de copaíba contra espécies do gênero Candida spp

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henrique Cortes Meira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ODON-AQQMYD
Resumo: OBJETIVOS: verificar a atividade antifúngica e a citotoxicidade da própolis de copaíba e de um protótipo de enxaguante bucal contra espécies do gênero Candida spp. METODOLOGIA: o perfil cromatográfico do extrato de própolis foi realizado por Cromatografia Líquida de Ultraeficiência em Fase Reversa (RP-UPLC). A atividade antifúngica do extrato de própolis de copaíba (EPC) e do seu protótipo de enxaguante bucal contra C. albicans, C. tropicalis e C. krusei foi avaliada por microdiluição em caldo e discodifusão em ágar. A citotoxicidade foi verificada pelo ensaio de MTT em fibroblastos 3T3 L1. RESULTADOS: Fenóis foram os principais compostos encontrados, sendo identificados dentre eles o ácido caféico (ácido fenólico) e canferol (flavonóide). Os valores de CIM foram 156 g/ml, 312 g/ml e 625 g/ml para C. albicans, C. tropicalis e C. krusei respectivamente, indicando atividade antifúngica presente, mas moderada. Os valores das zonas de inibição verificaram inibição do crescimento das leveduras e sugeriram uma atividade fungistática do enxaguante bucal. Em relação aos testes de citotoxicidade, o EPC exerce, em baixas concentrações, um efeito dose dependente sobre a proliferação de fibroblastos 3T3-L1 e pode exercer um efeito regenerador de tecidos. CONCLUSÕES: a própolis investigada apresenta potencial antifúngico moderado contra Candida spp., podendo ser o enxaguante bucal uma opção terapêutica no combate da candidíase oral, já que o seu tratamento é baseado no controle e não na erradicação das leveduras. Estudos futuros sobre a caracterização dos seus compostos químicos, aperfeiçoamento do produto e ensaios clínicos deverão ser realizados.
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