Tutela da paisagem urbana e função social da cidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Clara Oliveira Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30508
Resumo: O presente estudo traça um caminho entre diversos campos do conhecimento do território e do ambiente para alçar ao constitucionalismo nacional a preocupação com a proteção das paisagens urbanas. Revisitando as discussões acerca de ambiente, espaço, lugar, território e paisagem, a análise percorre também os caminhos da subjetividade nacional para traçar as linhas características do que se denominaria a visão do paraíso inscrita na paisagem brasileira e o quanto que tal imaginário permanece na construção simbólica de nossa relação com a natureza. Em seguida, promove um esforço para trazer ao campo nacional a classificação de paisagens dominantes e subdominantes a partir da distinção dos grupos sociais realizada por Denis Cosgrove para, então, mapear o uso europeu dos sistemas de proteção de paisagem, com ênfase na prática jurídica italiana. Em um segundo momento, o estudo apresenta as tentativas de proteção da paisagem urbana a partir de modelos inscritos em legislações municipais, e realiza um contraponto com o modelo oferecido pelos órgãos patrimoniais a partir da criação da chancela da paisagem cultural. Caso emblemático, a declaração da cidade do Rio de Janeiro como paisagem cultural patrimônio da humanidade elenca alguns problemas a serem considerados quando desse tipo de institucionalização. Por fim, o estudo propõe a adoção pelo ordenamento brasileiro de mecanismos de tutela da paisagem urbana, de modo a impulsionar a proteção aos lugares representativos da interação entre o homem e o meio ambiente nas cidades pode representar um avanço na realização da função social da cidade. A leitura paradigmática do Estatuto da Cidade a partir de um novo eixo axiológico calcado na proteção das paisagens urbanas possibilita um enquadramento normativo apto a estruturar a criação e alteração de instrumentos legais que visem, democrática e efetivamente, regulamentar os diversos aspectos da dinâmica urbana, a ponto de dignificar as marcas e valores inscritos no espaço, fortalecendo não somente a funcionalidade ambiental nas cidades de modo as municipalidades no desenvolvimento de planos diretores e de gestão mais eficientes na proteção dos valores ambientais e sociais do território, mas também de promover uma compreensão integrativa das políticas territoriais que estabeleça em todas as esferas do Poder Público um diálogo democrático e eficiente para a promoção da função social da cidade.
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Em seguida, promove um esforço para trazer ao campo nacional a classificação de paisagens dominantes e subdominantes a partir da distinção dos grupos sociais realizada por Denis Cosgrove para, então, mapear o uso europeu dos sistemas de proteção de paisagem, com ênfase na prática jurídica italiana. Em um segundo momento, o estudo apresenta as tentativas de proteção da paisagem urbana a partir de modelos inscritos em legislações municipais, e realiza um contraponto com o modelo oferecido pelos órgãos patrimoniais a partir da criação da chancela da paisagem cultural. Caso emblemático, a declaração da cidade do Rio de Janeiro como paisagem cultural patrimônio da humanidade elenca alguns problemas a serem considerados quando desse tipo de institucionalização. Por fim, o estudo propõe a adoção pelo ordenamento brasileiro de mecanismos de tutela da paisagem urbana, de modo a impulsionar a proteção aos lugares representativos da interação entre o homem e o meio ambiente nas cidades pode representar um avanço na realização da função social da cidade. A leitura paradigmática do Estatuto da Cidade a partir de um novo eixo axiológico calcado na proteção das paisagens urbanas possibilita um enquadramento normativo apto a estruturar a criação e alteração de instrumentos legais que visem, democrática e efetivamente, regulamentar os diversos aspectos da dinâmica urbana, a ponto de dignificar as marcas e valores inscritos no espaço, fortalecendo não somente a funcionalidade ambiental nas cidades de modo as municipalidades no desenvolvimento de planos diretores e de gestão mais eficientes na proteção dos valores ambientais e sociais do território, mas também de promover uma compreensão integrativa das políticas territoriais que estabeleça em todas as esferas do Poder Público um diálogo democrático e eficiente para a promoção da função social da cidade.This study draws a path between several fields of territorial and environmental knowledges in order to raise national concern for the protection of urban landscapes. Revisiting the discussions about environment, space, place, territory and landscape, the analysis also goes through a so-called national subjectivity to draw the lines of what would be the vision of the paradise inscribed in the Brazilian landscape and how that imaginary remains powerful in the symbolic construction of our relationship with nature and with urbe. It then promotes an effort to bring to the national field of analysis the classification made by Denis Cosgrove through dominant and sub-dominant landscapes, based on the distinction of social groups; then it maps the European use of landscape protection systems with an emphasis on the praxis promoted by the Italian legal system. In a second moment, the study presents the attempts to protect the urban landscape from models inscribed in municipal legislation, and performs a counterpoint with those offered by the heritage office enabling a patrimonial label of cultural landscape. The emblematic case of the city of Rio de Janeiro being declared as a mankind heritage cultural landscape help shed some light on problems that should be taken into consideration. Finally, the study proposes the adoption by the Brazilian order of mechanisms to protect the urban landscape, so as to promote the protection of places representative of the interaction between man and the environment in cities can represent an advance in the realization of the social function of the city . The paradigmatic reading of the City Statute, based on a new axiological axis based on the protection of urban landscapes, enables a normative framework capable of structuring the creation and modification of legal instruments that aim, democratically and effectively, to regulate the various aspects of urban dynamics, point of dignifying the marks and values registered in the space, strengthening not only the environmental functionality in the cities, so the municipalities in the development of management plans and more efficient management in the protection of the environmental and social values of the territory, but also of promoting an integrative understanding of territorial policies that establish in all governmental levels a democratic and efficient dialogue for the promotion of the social function of the city.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em DireitoUFMGBrasilDIREITO - FACULDADE DE DIREITOPaisagem urbanaFunção social da cidadeLegislação urbanísticaPaisagem culturalTutela da paisagem urbana e função social da cidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese - Maria Clara Oliveira Santos.pdftese - Maria Clara Oliveira Santos.pdfAbertoapplication/pdf5271355https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30508/1/tese%20-%20Maria%20Clara%20Oliveira%20Santos.pdf793cade248585f8db6bb856a4b185e72MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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