A narrativa neopirrônica: uma análise das obras de Porchat e Fogelin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno Batista Pettersen
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-986GGD
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar duas versõesneopirronismo: a de Oswaldo Porchat e a de Robert Fogelin. Para isso, dividimosa tese em quatro capítulos. No primeiro capítulo, em busca de uma definição clara de pirronismo, vamos à obra de Sexto Empírico para revelar os principais aspectos da atitude pirrônica. Nele, abordamos principalmente dois aspectos, (i) os chamados modos céticos que são coleções argumentativas que visam combater as filosofias dogmáticas e (ii) os critérios de ação do cético. A partir desta caracterização inicial, fomos visitar a obra de Porchat e Fogelin. A nossa aproximação da obra de Oswaldo Porchat gerou a ideia de dividi-la em duas fases. A primeira fase tem como característica a recusa ao ceticismo, mas com a manutenção de uma temática cética, passando pelas ideias de abandono da filosofia e a opção pela vida comum. Na sua segunda fase, Porchatadere francamente ao pirronismo, passando a pensar seu neopirronismo. Juntamente com Porchat, o outro neopirrônico investigado nesta tese é Robert Fogelin. O argumento de Fogelin pode ser dividido em duas partes, a primeira parte tem como característica principal uma análise neopirrônica da ideia de conhecimento, a partir do chamado problema de Gettier. A segunda parte tem como característica central a ideia da precariedade da razão filosófica. A quarta e última parte tem dois focos principais: o primeiro diz respeito à possibilidade de reunir o neopirronismo de Porchat e Fogelin em uma mesma tendência neopirrônica. O segundo diz respeito a como o neopirronismo pode ajudar a se compreender o debate epistemológico atual, e nossa hipótese é que os chamados modos de Agripa precisam desempenhar, hoje, um papel central.
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