Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A35JBM |
Resumo: | No Brasil, a cafeicultura apresenta grande importância para a economia, gerando renda e proporcionando formação de capital no setor agrícola do país. Porém, esta cultura apresenta muitos problemas fitossanitários. Entre as pragas desta cultura, destaca-se a moscas-dasfrutas, Ceratitis capitata, a qual pode causar tanto a queda como o apodrecimento dos frutos, além de prejudicar a qualidade da bebida. Uma forma alternativa para solucionar esse problema é o controle biológico, já que apresenta baixo custo e ainda reduz o uso de agrotóxicos e de resíduos nos alimentos. Dentre os organismos que fazem o controle biológico das moscas-das-frutas, destaca-se o parasitoide Diachasmimorpha longicaudata. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho determinar a distância percorrida e a área de dispersão do parasitoide exótico D. longicaudata, e ainda conhecer a capacidade de parasitismo e sobrevivência desse parasitoide após sua liberação em cafezais no norte de Minas Gerais. O trabalho foi desenvolvido nos meses de agosto e setembro, em uma área de café com dois hectares. Foram demarcados 80 pontos nas direções N, S, L, O, NO, NE, SO e SE, sendo 10 pontos em cada direção, onde foram colocadas unidades de parasitismo, contendo larvas das moscas-das-frutas que foram deixadas durante 5 dias na área de cafezal, sendo trocadas a cada 24 horas. Foram liberados 400 casais de parasitoides no centro da área. A distância média e a área média de dispersão do parasitoide foram de 50,32 m e de 3.365,92 m², respectivamente. Além disso, o D. longicaudata atingiu 2,8% de parasitismo e manteve sua eficiência até 5 dias após sua liberação. |
id |
UFMG_91197e915e4379b7ead64f5031823ac5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A35JBM |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Candido Alves da CostaEdson de Oliveira VieiraGisele Lopes de OliveiraEdna Dias Fonseca2019-08-09T20:56:06Z2019-08-09T20:56:06Z2012-07-31http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A35JBMNo Brasil, a cafeicultura apresenta grande importância para a economia, gerando renda e proporcionando formação de capital no setor agrícola do país. Porém, esta cultura apresenta muitos problemas fitossanitários. Entre as pragas desta cultura, destaca-se a moscas-dasfrutas, Ceratitis capitata, a qual pode causar tanto a queda como o apodrecimento dos frutos, além de prejudicar a qualidade da bebida. Uma forma alternativa para solucionar esse problema é o controle biológico, já que apresenta baixo custo e ainda reduz o uso de agrotóxicos e de resíduos nos alimentos. Dentre os organismos que fazem o controle biológico das moscas-das-frutas, destaca-se o parasitoide Diachasmimorpha longicaudata. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho determinar a distância percorrida e a área de dispersão do parasitoide exótico D. longicaudata, e ainda conhecer a capacidade de parasitismo e sobrevivência desse parasitoide após sua liberação em cafezais no norte de Minas Gerais. O trabalho foi desenvolvido nos meses de agosto e setembro, em uma área de café com dois hectares. Foram demarcados 80 pontos nas direções N, S, L, O, NO, NE, SO e SE, sendo 10 pontos em cada direção, onde foram colocadas unidades de parasitismo, contendo larvas das moscas-das-frutas que foram deixadas durante 5 dias na área de cafezal, sendo trocadas a cada 24 horas. Foram liberados 400 casais de parasitoides no centro da área. A distância média e a área média de dispersão do parasitoide foram de 50,32 m e de 3.365,92 m², respectivamente. Além disso, o D. longicaudata atingiu 2,8% de parasitismo e manteve sua eficiência até 5 dias após sua liberação.In Brazil, the coffee crop has a great importance for the economy, generating income and providing capital formation in the countrys agricultural sector. However that culture presents many fitossanitary problems. Amongst the pests of that crop, there is the fruit flies, Ceratitis capitata, which may cause as much falling as rot of the fruits, besides damaging the quality of the beverage. An alternative way to solve that problem is the biological control, since it has low cost and also reduces the use of pesticides and residues in food. Amongst those organisms used for biological control of fruit flies, Diachasmimorpha longicaudata parasitoid is outstanding itself. Therefore, this study aimed to determine the distance traveled and the dispersion area of D. longicaudata exotic parasitoid, and also know its capacity of parasitism and survival after its release on coffee plantations in the North of Minas Gerais. The study was carried out in August and September, in an area of two hectares with coffee crop. They were marked 80 points in the directions N, S, E, W, NW, NE, SW and SE, with 10 points in each direction, where they were placed units parasitism, containing larvae of fruit flies which were left for 5 days in the plantation area being changed every 24 hours. They were released 400 parasitoids couples in the center of the area. The average distance and the average dispersion areaof the parasitoid were 3365.92 and 50.32 m2, respectively. Furthermore, D. longicaudata reached 2.8% of parasitism and maintained its efficiency up to 5 days after its release.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMoscas-das-frutasCafeeiroParasitismoControle biológicoAvaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtcc___edna_dias_fonseca.pdfapplication/pdf280890https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A35JBM/1/tcc___edna_dias_fonseca.pdf60af6e1b6d6578e5b89431c7e7b7b090MD51TEXTtcc___edna_dias_fonseca.pdf.txttcc___edna_dias_fonseca.pdf.txtExtracted texttext/plain63894https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A35JBM/2/tcc___edna_dias_fonseca.pdf.txt8e04df8b9cf3ab2242ed11954197c92cMD521843/BUBD-A35JBM2019-11-14 05:50:32.27oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A35JBMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:50:32Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
title |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
spellingShingle |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais Edna Dias Fonseca Moscas-das-frutas Cafeeiro Parasitismo Controle biológico |
title_short |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
title_full |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
title_fullStr |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
title_full_unstemmed |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
title_sort |
Avaliação do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, como controle biológico de Ceratitis capitata, após liberação em cafeeiros no Norte de Minas Gerais |
author |
Edna Dias Fonseca |
author_facet |
Edna Dias Fonseca |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Candido Alves da Costa |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Edson de Oliveira Vieira |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Gisele Lopes de Oliveira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Edna Dias Fonseca |
contributor_str_mv |
Candido Alves da Costa Edson de Oliveira Vieira Gisele Lopes de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Moscas-das-frutas Cafeeiro Parasitismo Controle biológico |
topic |
Moscas-das-frutas Cafeeiro Parasitismo Controle biológico |
description |
No Brasil, a cafeicultura apresenta grande importância para a economia, gerando renda e proporcionando formação de capital no setor agrícola do país. Porém, esta cultura apresenta muitos problemas fitossanitários. Entre as pragas desta cultura, destaca-se a moscas-dasfrutas, Ceratitis capitata, a qual pode causar tanto a queda como o apodrecimento dos frutos, além de prejudicar a qualidade da bebida. Uma forma alternativa para solucionar esse problema é o controle biológico, já que apresenta baixo custo e ainda reduz o uso de agrotóxicos e de resíduos nos alimentos. Dentre os organismos que fazem o controle biológico das moscas-das-frutas, destaca-se o parasitoide Diachasmimorpha longicaudata. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho determinar a distância percorrida e a área de dispersão do parasitoide exótico D. longicaudata, e ainda conhecer a capacidade de parasitismo e sobrevivência desse parasitoide após sua liberação em cafezais no norte de Minas Gerais. O trabalho foi desenvolvido nos meses de agosto e setembro, em uma área de café com dois hectares. Foram demarcados 80 pontos nas direções N, S, L, O, NO, NE, SO e SE, sendo 10 pontos em cada direção, onde foram colocadas unidades de parasitismo, contendo larvas das moscas-das-frutas que foram deixadas durante 5 dias na área de cafezal, sendo trocadas a cada 24 horas. Foram liberados 400 casais de parasitoides no centro da área. A distância média e a área média de dispersão do parasitoide foram de 50,32 m e de 3.365,92 m², respectivamente. Além disso, o D. longicaudata atingiu 2,8% de parasitismo e manteve sua eficiência até 5 dias após sua liberação. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-07-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-09T20:56:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-09T20:56:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A35JBM |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A35JBM |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A35JBM/1/tcc___edna_dias_fonseca.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A35JBM/2/tcc___edna_dias_fonseca.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
60af6e1b6d6578e5b89431c7e7b7b090 8e04df8b9cf3ab2242ed11954197c92c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589252816044032 |