Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Letícia Lopes de Souza
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/51156
Resumo: Acidentes com animais peçonhentos representam um importante problema de saúde pública em países tropicais. No Brasil, o gênero Bothrops causa mais de 70 % dos acidentes ofídicos. A imunoterapia é o único tratamento específico e recomendado pela Organização Mundial de Saúde e a produção dos antivenenos requer testes de controle de qualidade para determinação da potência neutralizante. O método convencional para essa análise é o ensaio de neutralização da letalidade, realizado em animais. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho foi desenvolver um método alternativo in vitro para avaliação da eficácia pré-clínica de antivenenos. O ensaio de viabilidade celular foi padronizado utilizando diferentes quantidades de soros antibotrópicos, os quais tiveram a potência estabelecida previamente in vivo. Os soros foram pré- incubados com o veneno de B. jararaca para avaliação de sua eficácia em proteger as células dos efeitos do veneno. Corroborando os resultados in vivo, os soros de alta potência foram mais eficazes em neutralizar a citotoxicidade do que os soros de baixa potência. Considerando a concentração inibitória dos soros que neutraliza 50 % da citotoxicidade (IC50), um ponto de corte foi estabelecido, a fim de diferenciar os antivenenos de acordo com suas potências. O ensaio de viabilidade celular foi adequado para análise da eficácia dos soros, o que demonstra que o método in vitro é apropriado para a determinação da potência neutralizante de antivenenos durante sua produção. Essa metodologia também foi utilizada para avaliar a eficácia do soro em neutralizar os efeitos locais do envenenamento, simulando as reais condições do tratamento. Venenos de serpentes do gênero Bothrops foram adicionados às células e após diferentes tempos o antiveneno foi administrado. A eficácia neutralizante do soro apresenta variações interespecíficas e é tempo-dependente. Em suma, o trabalho fornece dados que reforçam a possibilidade de reduzir o número de animais utilizados no estudo da eficácia dos antivenenos, seguindo a tendência mundial de substituição da experimentação animal.
id UFMG_9146d226db3a58630c46d5c20689717b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/51156
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Carlos Chavez Olorteguihttp://lattes.cnpq.br/9104198360189577Fernanda Costal OliveiraLiza Figueiredo Felicori VilelaCarlos Alberto Tagliatihttp://lattes.cnpq.br/8952265194777248Letícia Lopes de Souza2023-03-23T15:50:58Z2023-03-23T15:50:58Z2019-06-19http://hdl.handle.net/1843/51156Acidentes com animais peçonhentos representam um importante problema de saúde pública em países tropicais. No Brasil, o gênero Bothrops causa mais de 70 % dos acidentes ofídicos. A imunoterapia é o único tratamento específico e recomendado pela Organização Mundial de Saúde e a produção dos antivenenos requer testes de controle de qualidade para determinação da potência neutralizante. O método convencional para essa análise é o ensaio de neutralização da letalidade, realizado em animais. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho foi desenvolver um método alternativo in vitro para avaliação da eficácia pré-clínica de antivenenos. O ensaio de viabilidade celular foi padronizado utilizando diferentes quantidades de soros antibotrópicos, os quais tiveram a potência estabelecida previamente in vivo. Os soros foram pré- incubados com o veneno de B. jararaca para avaliação de sua eficácia em proteger as células dos efeitos do veneno. Corroborando os resultados in vivo, os soros de alta potência foram mais eficazes em neutralizar a citotoxicidade do que os soros de baixa potência. Considerando a concentração inibitória dos soros que neutraliza 50 % da citotoxicidade (IC50), um ponto de corte foi estabelecido, a fim de diferenciar os antivenenos de acordo com suas potências. O ensaio de viabilidade celular foi adequado para análise da eficácia dos soros, o que demonstra que o método in vitro é apropriado para a determinação da potência neutralizante de antivenenos durante sua produção. Essa metodologia também foi utilizada para avaliar a eficácia do soro em neutralizar os efeitos locais do envenenamento, simulando as reais condições do tratamento. Venenos de serpentes do gênero Bothrops foram adicionados às células e após diferentes tempos o antiveneno foi administrado. A eficácia neutralizante do soro apresenta variações interespecíficas e é tempo-dependente. Em suma, o trabalho fornece dados que reforçam a possibilidade de reduzir o número de animais utilizados no estudo da eficácia dos antivenenos, seguindo a tendência mundial de substituição da experimentação animal.Accidents with poisonous snakes are a major health hazard in tropical countries. Bothrops genus is responsible for more than 70 % of snakebites in Brazil. Immunotherapy is the only recommended specific treatment against snake toxins approved by World Health Organization and the production of therapeutic antivenoms require quality control tests to determine their neutralizing potency. Currently, these controls are performed by lethality neutralization assay using experimental animals. The aim of this work was to develop an in vitro alternative test for antivenom pre-clinical evaluation. In this sense, we designed a cell viability assay using different amounts of low and high potency anti-bothropic sera, preincubated with B. jararaca venom, for assessing the antivenom capacity to protect the cells against venom toxic effects. We found that high potency sera are more effective in neutralizing the cytotoxicity when compared to low potency sera, which is in accordance to their pre-determined in vivo potency. Considering sera in vitro inhibitory concentration able to prevent 50% cell death (IC50), a cut-off point was determined to discriminate low and high potency sera. Cell viability assay was suitable for sera potency discrimination, pointing out the potential of the in vitro method to determine neutralizing antivenom antibothropic potency during the production process. This assay was also used to evaluate the sera efficacy to neutralize envenomation local effects, simulating the real conditions of treatment. Bothrops snake venoms were incubated to cells and after different time points, the antivenom was added. Serum neutralizing efficacy shows interspecific variations and it is time-dependent. Our data provide insights for the development of an in vitro method which can reduce the number of animals used in the antivenoms evaluation, following the world trend of replacing animal experimentation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e ImunologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIABioquímica e imunologiaBothropsAntivenenosSobrevivência celularBothropsensaios in vitroviabilidade celularantivenenos antibotrópicospotência neutralizanteDesenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao final_formatada e corrigida2_merged.pdfDissertacao final_formatada e corrigida2_merged.pdfapplication/pdf3626785https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51156/1/Dissertacao%20final_formatada%20e%20corrigida2_merged.pdf3d369a320c55b874ed4bd29ff8fe5823MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51156/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/511562023-03-23 12:50:58.504oai:repositorio.ufmg.br:1843/51156TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-23T15:50:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
title Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
spellingShingle Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
Letícia Lopes de Souza
Bothrops
ensaios in vitro
viabilidade celular
antivenenos antibotrópicos
potência neutralizante
Bioquímica e imunologia
Bothrops
Antivenenos
Sobrevivência celular
title_short Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
title_full Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
title_fullStr Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
title_full_unstemmed Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
title_sort Desenvolvimento e padronização de um ensaio in vitro para determinação da potência neutralizante de antivenenos antibotrópicos
author Letícia Lopes de Souza
author_facet Letícia Lopes de Souza
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Carlos Chavez Olortegui
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9104198360189577
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Fernanda Costal Oliveira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Liza Figueiredo Felicori Vilela
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carlos Alberto Tagliati
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8952265194777248
dc.contributor.author.fl_str_mv Letícia Lopes de Souza
contributor_str_mv Carlos Chavez Olortegui
Fernanda Costal Oliveira
Liza Figueiredo Felicori Vilela
Carlos Alberto Tagliati
dc.subject.por.fl_str_mv Bothrops
ensaios in vitro
viabilidade celular
antivenenos antibotrópicos
potência neutralizante
topic Bothrops
ensaios in vitro
viabilidade celular
antivenenos antibotrópicos
potência neutralizante
Bioquímica e imunologia
Bothrops
Antivenenos
Sobrevivência celular
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Bioquímica e imunologia
Bothrops
Antivenenos
Sobrevivência celular
description Acidentes com animais peçonhentos representam um importante problema de saúde pública em países tropicais. No Brasil, o gênero Bothrops causa mais de 70 % dos acidentes ofídicos. A imunoterapia é o único tratamento específico e recomendado pela Organização Mundial de Saúde e a produção dos antivenenos requer testes de controle de qualidade para determinação da potência neutralizante. O método convencional para essa análise é o ensaio de neutralização da letalidade, realizado em animais. Tendo isso em vista, o objetivo do trabalho foi desenvolver um método alternativo in vitro para avaliação da eficácia pré-clínica de antivenenos. O ensaio de viabilidade celular foi padronizado utilizando diferentes quantidades de soros antibotrópicos, os quais tiveram a potência estabelecida previamente in vivo. Os soros foram pré- incubados com o veneno de B. jararaca para avaliação de sua eficácia em proteger as células dos efeitos do veneno. Corroborando os resultados in vivo, os soros de alta potência foram mais eficazes em neutralizar a citotoxicidade do que os soros de baixa potência. Considerando a concentração inibitória dos soros que neutraliza 50 % da citotoxicidade (IC50), um ponto de corte foi estabelecido, a fim de diferenciar os antivenenos de acordo com suas potências. O ensaio de viabilidade celular foi adequado para análise da eficácia dos soros, o que demonstra que o método in vitro é apropriado para a determinação da potência neutralizante de antivenenos durante sua produção. Essa metodologia também foi utilizada para avaliar a eficácia do soro em neutralizar os efeitos locais do envenenamento, simulando as reais condições do tratamento. Venenos de serpentes do gênero Bothrops foram adicionados às células e após diferentes tempos o antiveneno foi administrado. A eficácia neutralizante do soro apresenta variações interespecíficas e é tempo-dependente. Em suma, o trabalho fornece dados que reforçam a possibilidade de reduzir o número de animais utilizados no estudo da eficácia dos antivenenos, seguindo a tendência mundial de substituição da experimentação animal.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-06-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-23T15:50:58Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-23T15:50:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/51156
url http://hdl.handle.net/1843/51156
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51156/1/Dissertacao%20final_formatada%20e%20corrigida2_merged.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51156/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3d369a320c55b874ed4bd29ff8fe5823
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589490391908352