O papel das estratégias de leitura na formação do leitor e produtor de textos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana de Lima e Carvalho
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/VRNS-9NBP9Z
Resumo: Este Plano de Ação teve como foco central promover uma prática de ensino de leitura e escrita de textos variados e foi desenvolvido com trinta alunos entre 10 e 12 anos que cursam o 2º ano do 2º ciclo na Escola Municipal Professora Ondina Nobre EMPON, situada em Belo Horizonte. Em relatos orais e escritos, ficou evidente que a maioria dos alunos não possui hábitos de estudos nem dentro e nem fora da escola, o que contribui para o agravamento do desenvolvimento da oralidade e da escrita. A maioria dos alunos apresenta problemas de leitura e interpretação de textos, o que resulta, portanto, em uma escrita deficiente, principalmente quando se pede para que escrevam com as próprias palavras o que havia sido lido inicialmente. Foi usada como metodologia para este Plano de Ação a pesquisa bibliográfica com a finalidade descrever e explicar o conhecimento sobre o tema escolhido. Nesse sentido, a metodologia de ensino foi alicerçada em estratégias de desenvolvimento da leitura, a partir de textos de diversos gêneros, atuais e que poderiam ser significativos para os alunos, ou seja, textos que exploraram temas vivenciados recentemente. Pode-se perceber que enquanto o trabalho fluía, os alunos iam se tornando mais autônomos na leitura, e mais confiantes para realizar as tarefas propostas. No início da aplicação do Plano de Ação, a exploração da oralidade contribuiu muito para que os alunos desenvolvessem a capacidade de escuta e a atenção sobre o que estava sendo apresentado a eles, por isso, pode-se afirmar que o resultado alcançado com as estratégias adotadas foi bastante positivo. Do total de alunos envolvidos, 10% não obtiveram um bom desempenho nas atividades em que estiveram envolvidos, porém há que se considerar que a porcentagem de alunos que não alcançou o progresso esperado está relacionada à infrequência às aulas, a falta do hábito de estudo e da leitura em casa, o desinteresse pessoal. De modo geral, acredita-se que a escrita dos alunos possa avançar continuamente ao longo da vida escolar do educando. As ações que a escola desenvolve devem levar o educando à tomada de decisões, a debates, à defesa de opiniões, objetivando a formação de cidadãos críticos. O desenvolvimento deste Plano de Ação confirma a importância de que todas as áreas do conhecimento devem trabalhar a leitura e a escrita como forma de desenvolvimento da aprendizagem. Aponta a necessidade do professor refletir sobre sua prática pedagógica e buscar na formação continuada, soluções de enfrentamento deste desinteresse que atualmente é um dos grandes problemas no processo da aprendizagem. Este Plano de Ação despertou em um grupo considerável de alunos a importância da leitura e da escrita na sociedade em que estão inseridos, para que possam se firmar como cidadãos críticos e capazes de, se necessário for, mudar a realidade em que vivem ou pelo menos participar dela mais ativamente.
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