Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno Machado Bertassoli
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/65660
Resumo: A busca por soluções para perdas ou lesões do tecido ósseo tem estimulado pesquisas que visam a melhoria, a evolução e o desenvolvimento de novos biomateriais de enxertia óssea. Atualmente, enxertos alógenos representam uma alternativa importante, já utilizada em procedimentos clínicos em ortopedia e odontologia. O osso alógeno tem sido indicado como biomaterial de preenchimento, com finalidade osteocondutora e osteoindutora. Mas o potencial de uso da matriz orgânica desmineralizada tem sido pouco estudado. As pesquisas em bioengenharia tecidual óssea tem avançado no intuito de associar tipos celulares diferentes à matrizes 3D modificadas. Neste estudo foram avaliados os potenciais de matrizes ósseas humanas mineralizadas (OHM) e desmineralizadas (OHD) para induzirem a proliferação e diferenciação de células tronco mesenquimais de polpas dentárias (CTPD) e de linhagens osteoblásticas primárias (OP) e imortalizadas (OI) em culturas 3D. As CTPD foram coletadas de incisivos de ratos machos wistar adultos; os OP coletados de calvária de neonatos de ratos com 3 dias de vida; e os OI adquirido comercialmente. Fragmentos ósseos foram obtidos junto ao Banco de Tecido Músculo Esquelético da Universidade de Marilia – SP (UNIOSS). A versão desmineralizada foi obtida em laboratório, utilizando solução quelante de EDTA 10%. As CTPD apresentaram características imunofenotípicas e capacidade de diferenciação similar às células tronco mesenquimais. Os OP e OI foram confirmados pela expressão de Osteopontina, BMP4, Colágeno tipo 1 e RUNX2; além de mineralizarem após 21 dias em meio osteogênico. Na caracterização das matrizes, o OHM apresentou-se opaco e com 55% dos seus poros > 500 µm; enquanto que o OHD apresentou-se translúcido, com 76% dos poros > 500 µm. O processo de desmineralização preservou os componentes da matriz orgânica, avaliados por imufluorescência de proteínas ósseas. Os índices de viabilidade dos OP e OI foram maiores quando cultivados sobre os scafflds OHD, quando comparado aos índices obtidos com OHM. As CTPD, no entanto, apresentaram resultado oposto: foram mais viáveis quando cultivadas sobre scaffolds de OHM. Os resultados de MEV revelaram que todos os tipos celulares aderiram e formaram uma camada contínua sobre ambos scaffolds. O OHD foi ainda capaz de induzir maior atividade da enzima fosfatase alcalina e nódulos de mineralização maiores em todos os tipos celulares, comparados aos dados obtidos com OHM. Os resultados obtidos indicaram, portanto, um importante potencial da matriz óssea humana desmineralizada como scaffold e utilização das CTPD para a bioengenharia tecidual óssea.
id UFMG_92380f69ce7c7aeecab5826f3cb3d8ba
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/65660
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Erika Cristina Jorgehttp://lattes.cnpq.br/8256568098151002Gerluza A. Borges Silvahttp://lattes.cnpq.br/3381849078388664Bruno Machado Bertassoli2024-03-11T17:14:44Z2024-03-11T17:14:44Z2017-02-20http://hdl.handle.net/1843/65660A busca por soluções para perdas ou lesões do tecido ósseo tem estimulado pesquisas que visam a melhoria, a evolução e o desenvolvimento de novos biomateriais de enxertia óssea. Atualmente, enxertos alógenos representam uma alternativa importante, já utilizada em procedimentos clínicos em ortopedia e odontologia. O osso alógeno tem sido indicado como biomaterial de preenchimento, com finalidade osteocondutora e osteoindutora. Mas o potencial de uso da matriz orgânica desmineralizada tem sido pouco estudado. As pesquisas em bioengenharia tecidual óssea tem avançado no intuito de associar tipos celulares diferentes à matrizes 3D modificadas. Neste estudo foram avaliados os potenciais de matrizes ósseas humanas mineralizadas (OHM) e desmineralizadas (OHD) para induzirem a proliferação e diferenciação de células tronco mesenquimais de polpas dentárias (CTPD) e de linhagens osteoblásticas primárias (OP) e imortalizadas (OI) em culturas 3D. As CTPD foram coletadas de incisivos de ratos machos wistar adultos; os OP coletados de calvária de neonatos de ratos com 3 dias de vida; e os OI adquirido comercialmente. Fragmentos ósseos foram obtidos junto ao Banco de Tecido Músculo Esquelético da Universidade de Marilia – SP (UNIOSS). A versão desmineralizada foi obtida em laboratório, utilizando solução quelante de EDTA 10%. As CTPD apresentaram características imunofenotípicas e capacidade de diferenciação similar às células tronco mesenquimais. Os OP e OI foram confirmados pela expressão de Osteopontina, BMP4, Colágeno tipo 1 e RUNX2; além de mineralizarem após 21 dias em meio osteogênico. Na caracterização das matrizes, o OHM apresentou-se opaco e com 55% dos seus poros > 500 µm; enquanto que o OHD apresentou-se translúcido, com 76% dos poros > 500 µm. O processo de desmineralização preservou os componentes da matriz orgânica, avaliados por imufluorescência de proteínas ósseas. Os índices de viabilidade dos OP e OI foram maiores quando cultivados sobre os scafflds OHD, quando comparado aos índices obtidos com OHM. As CTPD, no entanto, apresentaram resultado oposto: foram mais viáveis quando cultivadas sobre scaffolds de OHM. Os resultados de MEV revelaram que todos os tipos celulares aderiram e formaram uma camada contínua sobre ambos scaffolds. O OHD foi ainda capaz de induzir maior atividade da enzima fosfatase alcalina e nódulos de mineralização maiores em todos os tipos celulares, comparados aos dados obtidos com OHM. Os resultados obtidos indicaram, portanto, um importante potencial da matriz óssea humana desmineralizada como scaffold e utilização das CTPD para a bioengenharia tecidual óssea.The search for solutions for the bone loss or lesions has been stimulating researches to improve or develop new biomaterials to be used as bone grafts. Currently, allogeneic grafts represent an important alternative and have been widely used in orthopedic and odontologic clinics. Allogene bone has been utilized as biomaterial to fill the lesion site, promoting osteoconduction and osteoinduction. However, the potential of the use of the organic demineralized matrix has not been fully investigated thus far. Bone tissue bioengenering research has improved with the association of different cell types with modified 3D matrix. In this work, the potential of human bone matrix in mineralized (MHB) and demineralized (DHB) forms to induce dental pulp stem cell (DPSC) and osteogenic cell line (primary - PO; and immortalized - IO osteoblasts) proliferation and differentiation were evaluated in 3D culture. DPSC were isolated from Wistar rat incisive teeth; PO from 3 day-old rat calvariae; and the IO were commercialy obtained. Bone fragments were obtained from the Musculoskeletics Tissue Bank, at the University of Marília (SP, UNIOSS). The demineralized form of the bone graft was obtained in the lab using 10% EDTA as quelant solution. DPSC showed immunophenotipic and differentiation capacity characteristics similar to mesenchymal stem cells. PO and IO were confirmed by the expression of Osteopontin, BMP4, Type I Collagen and Runx2 and by their mineralization capacity after 21 days of culture in osteogenic media. In the characterization of the bone grafts, the MHB showed an opaque structure, with 55% of their pores > 500 μm while the DHB was found to be translucid, showing 76% of their pores > 500 μm. The demineralization process preserved the components of the organic matrix, as revealed by positive immunofluorescence for bone markers. PO and IO showed higher viability indexes when cultivated onto scaffolds of DHB compared to the data obtained with MHB. DPSC, however, showed the opposite result: viabilty indexes of these cells were higher when they were cultivated onto MHB as scaffolds. Scanning eletronic microscopy (SEM) revealed that all cell types could adhere and form a continuous layer on both scaffolds. The DHB was also able to induce higher alkaline fosfatase activity and larger mineralization nodules in all cell types (DPSC, PO and IO), compared to the data obtained with MHB. Therefore, these results showed an important potential of demineralized human bone matrix as a scaffold in bone tissue bioengenering.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBiologia CelularBioengenhariaCélulas-TroncoMatriz ÓsseaBanco de osso humanoBioengenharia tecidual ósseaCélulas-tronco da polpa dentáriaScaffodsMatriz óssea desmineralizadaMatriz óssea mineralizadaAvaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual ósseainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALBruno Machado Bertassoli Tese Final.pdfBruno Machado Bertassoli Tese Final.pdfapplication/pdf9645870https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65660/1/Bruno%20Machado%20Bertassoli%20Tese%20Final.pdf2cc534ec9fc67d83a985bc6f0f8cc0d7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65660/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65660/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/656602024-03-11 14:14:45.333oai:repositorio.ufmg.br:1843/65660TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-11T17:14:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
title Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
spellingShingle Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
Bruno Machado Bertassoli
Banco de osso humano
Bioengenharia tecidual óssea
Células-tronco da polpa dentária
Scaffods
Matriz óssea desmineralizada
Matriz óssea mineralizada
Biologia Celular
Bioengenharia
Células-Tronco
Matriz Óssea
title_short Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
title_full Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
title_fullStr Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
title_full_unstemmed Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
title_sort Avaliação de matriz óssea humana mineralizada e desmineralizada como Scaffold para bioengenharia tecidual óssea
author Bruno Machado Bertassoli
author_facet Bruno Machado Bertassoli
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Erika Cristina Jorge
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8256568098151002
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Gerluza A. Borges Silva
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3381849078388664
dc.contributor.author.fl_str_mv Bruno Machado Bertassoli
contributor_str_mv Erika Cristina Jorge
Gerluza A. Borges Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Banco de osso humano
Bioengenharia tecidual óssea
Células-tronco da polpa dentária
Scaffods
Matriz óssea desmineralizada
Matriz óssea mineralizada
topic Banco de osso humano
Bioengenharia tecidual óssea
Células-tronco da polpa dentária
Scaffods
Matriz óssea desmineralizada
Matriz óssea mineralizada
Biologia Celular
Bioengenharia
Células-Tronco
Matriz Óssea
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Biologia Celular
Bioengenharia
Células-Tronco
Matriz Óssea
description A busca por soluções para perdas ou lesões do tecido ósseo tem estimulado pesquisas que visam a melhoria, a evolução e o desenvolvimento de novos biomateriais de enxertia óssea. Atualmente, enxertos alógenos representam uma alternativa importante, já utilizada em procedimentos clínicos em ortopedia e odontologia. O osso alógeno tem sido indicado como biomaterial de preenchimento, com finalidade osteocondutora e osteoindutora. Mas o potencial de uso da matriz orgânica desmineralizada tem sido pouco estudado. As pesquisas em bioengenharia tecidual óssea tem avançado no intuito de associar tipos celulares diferentes à matrizes 3D modificadas. Neste estudo foram avaliados os potenciais de matrizes ósseas humanas mineralizadas (OHM) e desmineralizadas (OHD) para induzirem a proliferação e diferenciação de células tronco mesenquimais de polpas dentárias (CTPD) e de linhagens osteoblásticas primárias (OP) e imortalizadas (OI) em culturas 3D. As CTPD foram coletadas de incisivos de ratos machos wistar adultos; os OP coletados de calvária de neonatos de ratos com 3 dias de vida; e os OI adquirido comercialmente. Fragmentos ósseos foram obtidos junto ao Banco de Tecido Músculo Esquelético da Universidade de Marilia – SP (UNIOSS). A versão desmineralizada foi obtida em laboratório, utilizando solução quelante de EDTA 10%. As CTPD apresentaram características imunofenotípicas e capacidade de diferenciação similar às células tronco mesenquimais. Os OP e OI foram confirmados pela expressão de Osteopontina, BMP4, Colágeno tipo 1 e RUNX2; além de mineralizarem após 21 dias em meio osteogênico. Na caracterização das matrizes, o OHM apresentou-se opaco e com 55% dos seus poros > 500 µm; enquanto que o OHD apresentou-se translúcido, com 76% dos poros > 500 µm. O processo de desmineralização preservou os componentes da matriz orgânica, avaliados por imufluorescência de proteínas ósseas. Os índices de viabilidade dos OP e OI foram maiores quando cultivados sobre os scafflds OHD, quando comparado aos índices obtidos com OHM. As CTPD, no entanto, apresentaram resultado oposto: foram mais viáveis quando cultivadas sobre scaffolds de OHM. Os resultados de MEV revelaram que todos os tipos celulares aderiram e formaram uma camada contínua sobre ambos scaffolds. O OHD foi ainda capaz de induzir maior atividade da enzima fosfatase alcalina e nódulos de mineralização maiores em todos os tipos celulares, comparados aos dados obtidos com OHM. Os resultados obtidos indicaram, portanto, um importante potencial da matriz óssea humana desmineralizada como scaffold e utilização das CTPD para a bioengenharia tecidual óssea.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-11T17:14:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-11T17:14:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/65660
url http://hdl.handle.net/1843/65660
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65660/1/Bruno%20Machado%20Bertassoli%20Tese%20Final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65660/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65660/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 2cc534ec9fc67d83a985bc6f0f8cc0d7
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589344920862720