Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Lívia de Castro Magalhãeshttp://lattes.cnpq.br/1152950813115141Ana Amélia Cardosohttp://lattes.cnpq.br/5762566045088277Bárbara Letícia Costa de Moraes2021-05-31T14:26:49Z2021-05-31T14:26:49Z2020-12-04http://hdl.handle.net/1843/36201https://orcid.org/0000-0001-9540-9324Boa coordenação motora é essencial para que crianças sejam capazes de desempenhar atividades cotidianas em casa, na escola e nos ambientes sociais. No entanto, algumas crianças, mesmo tendo oportunidades suficientes para a aquisição dessas habilidades, apresentam prejuízo marcante no desenvolvimento da coordenação motora, como esperado para a faixa etária, sem qualquer relação com distúrbios neurológicos e/ou físicos conhecidos, caracterizando, assim, o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). A identificação precoce do TDC possibilita a realização de orientações ou intervenção focada em promover o desenvolvimento de habilidades motoras importantes para o desenvolvimento da criança e melhorar a participação nos diferentes contextos. Dada a relevância da detecção do TDC em crianças mais novas e a escassez de instrumentos adequados, terapeutas ocupacionais israelenses desenvolveram o Little Developmental Coordination Disorder (Little DCDQ), questionário de pais focado em crianças de 3 e 4 anos. Esse questionário foi traduzido e adaptado para o português brasileiro (LDCDQ-BR) e o presente estudo teve como objetivo investigar a confiabilidade, validade e definir pontos de corte preliminares para uso do questionário na triagem de TDC em crianças brasileiras. Foram enviados 804 envelopes para os pais, contendo os seguintes instrumentos: LDCDQ-BR, Strength and Difficulties Questionnaire (SDQ), questionário demográfico e o Critério de Classificação Econômica Brasil. Dos questionários enviados, 312 (38,8%) retornaram preenchidos corretamente, 77 pais responderam ao questionário duas vezes para fins de confiabilidade testes-reteste e, dentre a amostra total, 119 foram avaliadas com o Movement Assesment Battery for Children–2nd Edition (MABC-2), para análise de validade concorrente. Participaram do estudo 158 (48,8%) meninos e 154 meninas, de 3 (n=154) e 4 (n=158) anos, sendo 155 de escolas públicas. Não houve diferença significativa na pontuação total relacionada a idade, sexo e frequência a atividade motora extraclasse. Em relação ao sexo houve diferença na subcategoria controle durante o movimento (p=0,007), na qual meninos tiveram melhor desempenho que meninas. Em relação ao tipo de escola, crianças do ensino público tiveram pontuação mais baixa tanto no escore total (p=0,001) quanto nas subcategorias do LDCDQ-BR (Teste Mann-Whitney). Análise Rasch mostrou valores médios adequados de Infit (1,04, t=0,43) e Outfit (0,98, t=0,00), que indicam bom funcionamento dos itens, e apenas um item foi identificado como errático, sugerindo unidimensionalidade do questionário. A confiabilidade dos itens (0,97) foi ótima, e limítrofe (0,72) para crianças, com pouca separação em níveis de habilidade, uma vez que o questionário se mostrou fácil para os participantes, como 9,9% das crianças obtendo escore máximo. Análise de componente principal sugeriu possibilidade de uma segunda dimensão, mas reanálise com duas subcategorias resultou em redução da confiabilidade das medidas das pessoas, assim como a reanálise considerando as três subcategorias do questionário. A consistência interna do LDCDQ-BR foi ótima (0,91), sendo que a deleção de qualquer um dos itens afeta muito pouco esse valor, o que dá suporte ao uso do escore total, com base nos 15 itens. A confiabilidade teste reteste (ICC) do escore total foi boa (0,77) e dos itens variou de 0,44 a 0,78. O escore do LDCDQ-BR teve correlação fraca, porém significativa com os percentis no MABC-2 (r=0,301, p<0,01). Curva ROC estimou o ponto de corte em 64 pontos (J=0,352), AUC=0,712 (p<0,05), sensibilidade de 68% e especificidade de 67%. Conclui-se que o LDCDQ-BR apresenta propriedades de medida aceitáveis, sendo importante investigar sua utilidade na identificação precoce de dificuldades de coordenação motora. Estudos futuros com amostra envolvendo maior número de crianças com dificuldades motoras são necessários para checar a discriminação e obter pontos de corte mais precisos.Good motor coordination is essential for children to be able to perform daily activities at home, school, and social settings. However, some children, even having sufficient opportunities to acquire these skills, have marked impairment in the development of motor coordination, as expected for the age group, without any relationship with neurological and/or physical disorders, thus characterizing the Developmental Coordination Disorder (DCD). The early identification of DCD makes it possible to carry out orientations or interventions focused on promoting the development of motor skills important for the child's development and improving participation in different contexts. Given the relevance of detecting DCD in younger children and the lack of adequate instruments, occupational therapists from Israel developed the Little Developmental Coordination Disorder Questionnaire (Little DCDQ), a parental questionnaire focused on children aged 3 and 4 years. This questionnaire was translated and adapted to Brazilian Portuguese (LDCDQ-BR) and the present study aimed to investigate the validity, reliability and define preliminary cut-off points for the questionnaire. Eight hundred and four envelopes were sent to parents, containing the following instruments: LDCDQ-BR, Strength and Difficulties Questionnaire (SDQ), a demographic questionnaire, and the Brazil Economic Classification Criterion. Three hundred twelve (38.8%) of the questionnaires sent returned correctly, seventy-seven parents answered the questionnaire twice for the teste retest reliability, and among the whole sample, 119 children were assessed with the Movement Assessment Battery for Children - 2nd Edition (MABC-2) for concurrent validity. Participated in the study 158 (48.8%) boys and 154 girls aged 3 (n = 154) and 4 (n = 158), being 155 from public schools. There was no significant difference in total scores related to age, sex, gender, and frequency of extra motor activity. In the subcategories, only regarding gender, there was a difference in the control during the movement (p = 0.007), in which boys performed better than girls. Regarding type of school, public school children had lower total scores (p = 0.001) and in the all subcategories of the LDCDQ-BR (Mann-Whitney test). Rasch analysis showed adequate mean values of Infit (1.04, t=0.43) and Outfit (0.98, t=0.00), indicating good functioning of the items with only one item identified as erratic, suggesting unidimensionality of the questionnaire. The reliability of the items (0.97) was excellent, and average (0.72) for children, with separation in two levels of ability, since the questionnaire proved to be easy for the participants, as 9.9% of the children obtained maximum score. The principal component analysis suggested the possibility of a second dimension, but reanalysis with two sub-categories resulted in a reduction in the reliability of people's measurements, as well as reanalysis considering the three sub-categories of the questionnaire. The internal consistency of the LDCDQ-BR was excellent (0.91), and excluding any item has little effect on this value, which supports the use of the total score, based on the 15 items. Test-retest reliability (CCI) of the total score was good (0.77) and the items ranged from 0.44 to 0.78. The LDCDQ-BR score had a weak but significant correlation with the MABC-2 percentiles (r = 0.301, p <0.01). ROC curve, estimated the cut-off point of 64 points (J = 0.352), AUC=0.712 (p <0.05), sensitivity of 68% and specificity of 67%. The LDCDQ-BR has acceptable measurement properties, it is important to investigate its usefulness in the early identification of motor coordination difficulties. Future studies with a sample involving a greater number of children with motor difficulties are necessary to check discrimination and obtain more accurate cut-off points.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALDesenvolvimento infantilCapacidade motoraTranstorno do desenvolvimento da coordenaçãoCriançasQuestionárioConfiabilidade e validadeAnálise da confiabilidade e validade da versão brasileira do Little Developmental Coordination Disorder Questionnaire (LDCDQ-BR) para crianças de 3 e 4 anos de idadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAnalise da confiabilidade e validade da versão brasileira do Little Developmental Coordination Disorder Questionnaire (LDCDQ-BR) para crianças de 3 e 4 anos de idade.pdfAnalise da confiabilidade e validade da versão brasileira do Little Developmental Coordination Disorder Questionnaire (LDCDQ-BR) para crianças de 3 e 4 anos de idade.pdfapplication/pdf2338867https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36201/1/Analise%20da%20confiabilidade%20e%20validade%20da%20versa%cc%83o%20brasileira%20do%20Little%20Developmental%20Coordination%20Disorder%20Questionnaire%20%28LDCDQ-BR%29%20para%20crianc%cc%a7as%20de%203%20e%204%20anos%20de%20idade.pdf0e428d676e810b27c45ce0497e7342b8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36201/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/362012021-05-31 11:26:49.53oai:repositorio.ufmg.br:1843/36201TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-05-31T14:26:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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