Avaliação de olfato com uso do teste de connecticut validado em pré e pós-operatório de pacientes com rinossinusite crônica com polipose nasal

• Autor(a) principal: Alessandro Fernandes Guimaraes
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58186; https://orcid.org/0000-0003-3179-8310
• topic: Sinusite; Pólipos Nasais; Transtornos do Olfato; Procedimentos Cirúrgicos Eletivos; Qualidade de Vida; Sinusite; Pólipos Nasais; Transtornos do Olfato; Procedimentos Cirúrgicos Eletivos; Qualidade de Vida; Dissertação Acadêmica

Introdução: A rinossinusite crônica é uma síndrome clínica, inflamatória, de alta prevalência na população geral e que afeta a mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais. Dentre os pacientes com rinossinusite crônica, a presença de alteração de olfato é estimada em 65-80% dos pacientes. Sendo, portanto, uma queixa comum nesse grupo de pacientes e um dos critérios diagnósticos. O teste de olfato de Connecticut (CCCRC) foi valido recentemente para a uso na população brasileira e ainda não existem dados do uso desse teste nessa população. Objetivos: Estudar a variação do olfato em pacientes com polipose nasossinusal em pré e pós-operatórios de sinusotomia com uso do CCCRC validado para o Brasil. Definir se existe correlação entre a alteração do olfato nos momentos pós e pré-operatórios com categorização da polipose nasal e perfil dos pacientes por meios dos instrumentos a seguir: escala visual analógica, SNOT-22, estadiamento tridimensional dos pólipos e estadiamento tomográfico. Casuística e metodologia: Trata-se de estudo observacional, de casuística auto-pareado, em pacientes com rinossinusite crônica com polipose nasossinusal. Foram realizadas medidas de olfato pelo CCCRC e de outras quatro variáveis: escala visual analógica, SNOT-22, estadiamento tridimensional e estadiamento tomográfico, para comparação em dois momentos, tempo zero: pré-operatório e tempo um: 60 dias após o tratamento cirúrgico. Resultados: Não houve de forma geral, uma boa correlação com a medida do olfato por meio do teste EVA. O CCCRC apresenta correlação significativa e negativa com o SNOT-22, no momento pré-operatório. O estadiamento tomográfico apresenta, de forma geral, correlação significativa e negativa com o teste de olfato, no momento pré-operatório. Quanto ao estadiamento tridimensional, foi identificado correlação apenas quando relacionado ao estadiamento vertical. Conclusão: A medida do olfato por meio de testes psicofísicos é recomendada para pacientes com queixas nasossinusais, em especial para pacientes com doenças nasossinusais estabelecidas, como a rinossinusite crônica com polipose nasal. A medida de olfato deve ser feita antes e após o tratamento do paciente para documentação e avaliação seriada da alteração de olfato.