Association between the price of ultra-processed foods and obesity in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camila Mendes dos Passos
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Emanuella Gomes Maia, Renata Bertazzi Levy, Ana Paula Bortoletto Martins, Rafael Moreira Claro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1016/j.numecd.2019.12.011
http://hdl.handle.net/1843/65937
https://orcid.org/0000-0003-1230-2500
https://orcid.org/0000-0001-6655-0230
https://orcid.org/0000-0001-5388-7002
https://orcid.org/0000-0003-3560-4472
https://orcid.org/0000-0001-9690-575X
Resumo: Antecedentes e objetivos: Estimar a relação entre o preço dos alimentos ultraprocessados ​​e a prevalência da obesidade no Brasil e examinar se a relação difere de acordo com o nível socioeconômico. Métodos e resultados: Foram utilizados dados do Inquérito Nacional aos Orçamentos Familiares de 2008/09 (n = 55 570 agregados familiares, divididos em 550 estratos). Foram utilizados peso e altura de todos os indivíduos. O peso foi aferido por meio de balança eletrônica portátil (capacidade máxima de 150 kg). A altura (ou comprimento) foi medida por meio de estadiômetros portáteis (capacidade máxima: 200 cm de comprimento) ou antropômetros infantis (capacidade máxima: 105 cm de comprimento). Modelos de regressão multivariada (log-log) foram utilizados para estimar a elasticidade-preço. Foi encontrada associação inversa entre o preço dos alimentos ultraprocessados ​​(por kg) e a prevalência de excesso de peso (Índice de massa corporal (IMC) ≥25 kg/m2) e obesidade (IMC ≥30 kg/m2) no Brasil. A elasticidade-preço dos alimentos ultraprocessados ​​foi de -0,33 (IC 95%: -0,46; -0,20) para sobrepeso e -0,59 (IC 95%: -0,83; -0,36) para obesidade. Isto indicou que um aumento de 1,00% no preço dos alimentos ultraprocessados ​​levaria a uma diminuição na prevalência de sobrepeso e obesidade de 0,33% e 0,59%, respectivamente. Para o grupo de menor renda, a elasticidade-preço para o preço dos alimentos ultraprocessados ​​foi de -0,34 (IC 95%: -0,50; -0,18) para sobrepeso e -0,63 (IC 95%: -0,91; -0,36) para obesidade. Conclusão: O preço dos alimentos ultraprocessados ​​esteve inversamente associado à prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil, principalmente na população de menor nível socioeconômico. Portanto, a tributação dos alimentos ultraprocessados ​​surge como uma ferramenta de destaque no controle da obesidade.
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A altura (ou comprimento) foi medida por meio de estadiômetros portáteis (capacidade máxima: 200 cm de comprimento) ou antropômetros infantis (capacidade máxima: 105 cm de comprimento). Modelos de regressão multivariada (log-log) foram utilizados para estimar a elasticidade-preço. Foi encontrada associação inversa entre o preço dos alimentos ultraprocessados ​​(por kg) e a prevalência de excesso de peso (Índice de massa corporal (IMC) ≥25 kg/m2) e obesidade (IMC ≥30 kg/m2) no Brasil. A elasticidade-preço dos alimentos ultraprocessados ​​foi de -0,33 (IC 95%: -0,46; -0,20) para sobrepeso e -0,59 (IC 95%: -0,83; -0,36) para obesidade. Isto indicou que um aumento de 1,00% no preço dos alimentos ultraprocessados ​​levaria a uma diminuição na prevalência de sobrepeso e obesidade de 0,33% e 0,59%, respectivamente. Para o grupo de menor renda, a elasticidade-preço para o preço dos alimentos ultraprocessados ​​foi de -0,34 (IC 95%: -0,50; -0,18) para sobrepeso e -0,63 (IC 95%: -0,91; -0,36) para obesidade. Conclusão: O preço dos alimentos ultraprocessados ​​esteve inversamente associado à prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil, principalmente na população de menor nível socioeconômico. Portanto, a tributação dos alimentos ultraprocessados ​​surge como uma ferramenta de destaque no controle da obesidade.Background and aims: To estimate the relationship between the price of ultra-processed foods and prevalence of obesity in Brazil and examine whether the relationship differed according to socioeconomic status. Methods and results: Data from the national Household Budget Survey from 2008/09 (n = 55 570 households, divided in 550 strata) were used. Weight and height of all individuals were used. Weight was measured by using portable electronic scales (maximum capacity of 150 kg). Height (or length) was measured using portable stadiometers (maximum capacity: 200 cm long) or infant anthropometers (maximum capacity: 105 cm long). Multivariate regression models (log-log) were used to estimate price elasticity. An inverse association was found between the price of ultra-processed foods (per kg) and the prevalence of overweight (Body mass index (BMI) ≥25 kg/m2) and obesity (BMI ≥30 kg/m2) in Brazil. The price elasticity for ultra-processed foods was −0.33 (95% CI: −0.46; −0.20) for overweight and −0.59 (95% CI: −0.83; −0.36) for obesity. This indicated that a 1.00% increase in the price of ultra-processed foods would lead to a decrease in the prevalence of overweight and obesity of 0.33% and 0.59%, respectively. For the lower income group, the price elasticity for price of ultra-processed foods was −0.34 (95% CI: −0.50; −0.18) for overweight and −0.63 (95% CI: −0.91; −0.36) for obesity. Conclusion: The price of ultra-processed foods was inversely associated with the prevalence of overweight and obesity in Brazil, mainly in the lowest socioeconomic status population. Therefore, the taxation of ultra-processed foods emerges as a prominent tool in the control of obesity.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOutra AgênciaUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃOUFMG2024-03-15T19:41:16Z2024-03-15T19:41:16Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.1016/j.numecd.2019.12.0111590-3729http://hdl.handle.net/1843/65937https://orcid.org/0000-0003-1230-2500https://orcid.org/0000-0001-6655-0230https://orcid.org/0000-0001-5388-7002https://orcid.org/0000-0003-3560-4472https://orcid.org/0000-0001-9690-575XengNutrition, metabolism and cardiovascular diseasesCamila Mendes dos PassosEmanuella Gomes MaiaRenata Bertazzi LevyAna Paula Bortoletto MartinsRafael Moreira Claroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-03-15T19:41:17Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/65937Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-03-15T19:41:17Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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