Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/47131 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Coreia de Sydenham (CS) é uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por sintomas motores, comportamentais e cognitivos, mediada por anticorpos produzidos contra antígenos da parede celular de Estreptococos Beta Hemolítico do Grupo A (EBHGA). Estes reagem cruzadamente com antígenos dos núcleos da base, gerando as disfunções neurológicas. As manifestações cognitivo-comportamentais na CS têm sido alvo de estudos para melhorar a abordagem clínica do paciente e por auxiliarem no entendimento das conexões estriado-corticais. Neste estudo, foram avaliados o controle inibitório, a impulsividade e a capacidade de reconhecer emoções faciais nos participantes com CS. OBJETIVOS: Investigar aspectos cognitivos e comportamentais da impulsividade em uma coorte de pacientes com CS e avaliar a performance desses participantes em um teste de reconhecimento de emoções. PACIENTES E MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com CS foram submetidos a exame neurológico e a testes neuropsicológicos para avaliação do controle inibitório, da impulsividade e da habilidade de reconhecer emoções. Os resultados foram comparados aos de 27 participantes hígidos, pareados conforme a idade, escolaridade e sexo. RESULTADOS: O grupo com CS apresentou maior pontuação nos quesitos motores da UFMG Sydenham’s Chorea Rating Scale (USCR) (p=0,001). Na avaliação cognitiva, o mesmo grupo apresentou piores resultados que o grupo controle na avaliação pelo mini exame do estado mental (p=0,009), na bateria de avaliação frontal (BAF) (p=0,026), na BAF motora (p=0,028), no teste de fluência “F” (p=0,012), no teste Span de Dígitos (p=0,01) e no Span de Dígitos ordem direta (p=0,002). Ocorreu diferença ainda, no teste de Hayling, Parte B: pontuação quantitativa (p=0,004), erro(s) (p=0,006), pontuação qualitativa (p=0,002). Diferença adicional foi notada no teste de 5 dígitos (T5D): etapa leitura erro(s) (p=0,032) e etapas escolha tempo (p=0,005), escolha erro(s) (p=0,007), escolha correções (p=0,049), inibição (p=0,045) e flexibilidade (p=0,019), com pior performance pelo grupo com CS. Este grupo apresentou piores resultados também no teste dos nove furos com a mão direita (p=0,032), o qual se correlacionou com a USCRS motora CS (p=0,010). Outra correlação (de Spearman) observada foi entre o teste de fluência “S” com a USCRS motora (p=0,019). A pontuação no teste de reconhecimento de emoções faciais foi semelhante entre os grupos. A avaliação comportamental apresentou resultado discrepante, com significância estatística: o grupo controle apresentou maior pontuação na Escala de Impulsividade de Barratt (EIB-11) Atencional (p=0,003). Foram observadas correlações entre os testes de Stroop e T5D com impulsividade. No primeiro caso, a correlação foi observada entre as etapas Cor – Tempo e teste de depreciação temporal (TDT) (p=0,033), Cor – Total de Erros e TDT (p=0,049), Palavras – Tempo e EIB-11 motora (p=0,016). No segundo, entre a contagem erros e EIB-11 motora (p=0,012) e entre alternância tempo e EIB-11 motora, alternância correções com EIB-11 planejamento e EIB-11 total. CONCLUSÕES: Os participantes com CS apresentaram mais falhas de controle inibitório que os controles. A EIB-11 não indicativa de comportamento impulsivo e o Teste de Hayling favorável à presença de impulsividade no grupo com CS nos mostra uma dissociação comportamental-cognitivo. A CS pode ser listada entre as doenças que envolvem os núcleos da base e manifestam-se por distúrbios do movimento, alterações cognitivas e comportamentais. |
id |
UFMG_970816fd6feab7305c5bfa6c39ea9999 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/47131 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Francisco Eduardo Costa Cardosohttp://lattes.cnpq.br/4158841513358745Leonardo Cruz de Souzahttp://lattes.cnpq.br/4899481123174450Vitor TumasRogério Gomes BeatoRogério Gomes BeatoPaulo Caramellihttp://lattes.cnpq.br/6061609190939102Hugo Almeida Chaves de Resende2022-11-10T15:39:09Z2022-11-10T15:39:09Z2021-10-14http://hdl.handle.net/1843/47131INTRODUÇÃO: A Coreia de Sydenham (CS) é uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por sintomas motores, comportamentais e cognitivos, mediada por anticorpos produzidos contra antígenos da parede celular de Estreptococos Beta Hemolítico do Grupo A (EBHGA). Estes reagem cruzadamente com antígenos dos núcleos da base, gerando as disfunções neurológicas. As manifestações cognitivo-comportamentais na CS têm sido alvo de estudos para melhorar a abordagem clínica do paciente e por auxiliarem no entendimento das conexões estriado-corticais. Neste estudo, foram avaliados o controle inibitório, a impulsividade e a capacidade de reconhecer emoções faciais nos participantes com CS. OBJETIVOS: Investigar aspectos cognitivos e comportamentais da impulsividade em uma coorte de pacientes com CS e avaliar a performance desses participantes em um teste de reconhecimento de emoções. PACIENTES E MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com CS foram submetidos a exame neurológico e a testes neuropsicológicos para avaliação do controle inibitório, da impulsividade e da habilidade de reconhecer emoções. Os resultados foram comparados aos de 27 participantes hígidos, pareados conforme a idade, escolaridade e sexo. RESULTADOS: O grupo com CS apresentou maior pontuação nos quesitos motores da UFMG Sydenham’s Chorea Rating Scale (USCR) (p=0,001). Na avaliação cognitiva, o mesmo grupo apresentou piores resultados que o grupo controle na avaliação pelo mini exame do estado mental (p=0,009), na bateria de avaliação frontal (BAF) (p=0,026), na BAF motora (p=0,028), no teste de fluência “F” (p=0,012), no teste Span de Dígitos (p=0,01) e no Span de Dígitos ordem direta (p=0,002). Ocorreu diferença ainda, no teste de Hayling, Parte B: pontuação quantitativa (p=0,004), erro(s) (p=0,006), pontuação qualitativa (p=0,002). Diferença adicional foi notada no teste de 5 dígitos (T5D): etapa leitura erro(s) (p=0,032) e etapas escolha tempo (p=0,005), escolha erro(s) (p=0,007), escolha correções (p=0,049), inibição (p=0,045) e flexibilidade (p=0,019), com pior performance pelo grupo com CS. Este grupo apresentou piores resultados também no teste dos nove furos com a mão direita (p=0,032), o qual se correlacionou com a USCRS motora CS (p=0,010). Outra correlação (de Spearman) observada foi entre o teste de fluência “S” com a USCRS motora (p=0,019). A pontuação no teste de reconhecimento de emoções faciais foi semelhante entre os grupos. A avaliação comportamental apresentou resultado discrepante, com significância estatística: o grupo controle apresentou maior pontuação na Escala de Impulsividade de Barratt (EIB-11) Atencional (p=0,003). Foram observadas correlações entre os testes de Stroop e T5D com impulsividade. No primeiro caso, a correlação foi observada entre as etapas Cor – Tempo e teste de depreciação temporal (TDT) (p=0,033), Cor – Total de Erros e TDT (p=0,049), Palavras – Tempo e EIB-11 motora (p=0,016). No segundo, entre a contagem erros e EIB-11 motora (p=0,012) e entre alternância tempo e EIB-11 motora, alternância correções com EIB-11 planejamento e EIB-11 total. CONCLUSÕES: Os participantes com CS apresentaram mais falhas de controle inibitório que os controles. A EIB-11 não indicativa de comportamento impulsivo e o Teste de Hayling favorável à presença de impulsividade no grupo com CS nos mostra uma dissociação comportamental-cognitivo. A CS pode ser listada entre as doenças que envolvem os núcleos da base e manifestam-se por distúrbios do movimento, alterações cognitivas e comportamentais.INTRODUCTION: Sydenham's Chorea (SC) is a neuropsychiatric syndrome characterized by motor, behavioural and cognitive symptoms, mediated by antibodies produced against Group A Beta Haemolytic Streptococcal cell’s wall (GABHS). These antibodies cross-react with basal ganglia antigens, resulting in neurological dysfunctions. Cognitive-behavioural manifestations in SC have been studied to improve the patient’s clinical approach and to better understand the cortical-striatal connections. In this study, inhibitory control, impulsivity and the ability to recognize facial emotions were tested in participants with SC. OBJECTIVES: To investigate cognitive and behavioural aspects of impulsivity in a cohort of patients with SC. Further, to evaluate the performance of these participants in an emotion recognition test. PATIENTS AND METHODS: Twenty-five patients with SC underwent neurological examination and neuropsychological tests to assess inhibitory control, impulsivity and the ability to recognize emotions. The results were compared to those of 27 healthy participants, matched for age, education and sex. RESULTS: The SC group showed higher scores on the motor items of the UFMG Sydenham's Chorea Rating Scale (USCRS) (p=0.001). By the cognitive assessment, this same group exhibited worse results than the control, also statistically significant, by the mini mental state exam (p=0.009), by the frontal assessment battery (FAB) (p=0.026), by the FAB motor items (p=0.028), by the “F” fluency test (p=0.012), by the Digit Span test (p=0.01) and the direct order Digit Span (p=0.002). There was also a different performance in the Hayling test, Part B: quantitative score (p=0.004), error(s) (p=0.006), qualitative score (p=0.002). Additional difference was noted at the 5-digit test: error reading (s) (p=0.032) and choice time (p=0.005), choice error(s) (p=0.007), choice corrections (p=0.049), inhibition (p=0.045) and flexibility (p=0.019), with worse performance by the SC group. This group also presented worse results at the nine-hole peg test with the right hand (p=0.032), which correlated with the motor USCRS (p=0.010). Another correlation (Spearman's) observed was between the “S” fluency test and the motor USCRS (p=0.019). The scores at the facial emotion recognition test were similar between the groups. The behavioural assessment showed a discrepant result, with statistical significance: the control group had a higher score at the Attentional BIS (p=0.003). Correlations were observed between the Stroop and 5-digits tests with impulsivity. In the first case, the correlation was observed between the section Colour – Time and Delay Discounting Test (DDT) (p=0.033), Colour – Total Errors and DDT (p=0.049), Words – Time and motor BIS (p= 0.016). In the second, between error counting and motor BIS (p=0.012) and between shifting time and motor BIS, shifting corrections with planning BIS and total BIS. CONCLUSIONS: Participants with SC showed more inhibitory control failures than controls. The non indicative BIS of impulsive behaviour and the Hayling Test favorable to the presence of impulsivity in the SC group shows us a behavioural-cognitive dissociation, which is supposedly due to the different neural bases of each of these aspects. SC can be listed among the diseases that involve the basal ganglia and manifest as movement disorders, cognitive and behavioural changes.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do AdultoUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCoreiaComportamento ImpulsivoControle Inibitório Nociceptivo DifusoExame NeurológicoTestes NeuropsicológicosCoreia de SydenhamImpulsividadeControle InibitórioImpulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamentalImpulsivity in Sydenham's Chorea: cognitive and behavioral studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertacao HUGO 05 10 22 - REPOSITORIO.pdfDissertacao HUGO 05 10 22 - REPOSITORIO.pdfapplication/pdf2873424https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47131/3/Dissertacao%20HUGO%2005%2010%2022%20-%20REPOSITORIO.pdfdb04e3e19487e291accba87a160bf01eMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47131/4/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47131/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/471312022-11-10 12:39:10.151oai:repositorio.ufmg.br:1843/47131TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-11-10T15:39:10Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Impulsivity in Sydenham's Chorea: cognitive and behavioral study |
title |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
spellingShingle |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental Hugo Almeida Chaves de Resende Coreia de Sydenham Impulsividade Controle Inibitório Coreia Comportamento Impulsivo Controle Inibitório Nociceptivo Difuso Exame Neurológico Testes Neuropsicológicos |
title_short |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
title_full |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
title_fullStr |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
title_full_unstemmed |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
title_sort |
Impulsividade na Coreia de Sydenham: estudo cognitivo e comportamental |
author |
Hugo Almeida Chaves de Resende |
author_facet |
Hugo Almeida Chaves de Resende |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Francisco Eduardo Costa Cardoso |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4158841513358745 |
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv |
Leonardo Cruz de Souza |
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4899481123174450 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Vitor Tumas |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Rogério Gomes Beato |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Rogério Gomes Beato |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Paulo Caramelli |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6061609190939102 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hugo Almeida Chaves de Resende |
contributor_str_mv |
Francisco Eduardo Costa Cardoso Leonardo Cruz de Souza Vitor Tumas Rogério Gomes Beato Rogério Gomes Beato Paulo Caramelli |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Coreia de Sydenham Impulsividade Controle Inibitório |
topic |
Coreia de Sydenham Impulsividade Controle Inibitório Coreia Comportamento Impulsivo Controle Inibitório Nociceptivo Difuso Exame Neurológico Testes Neuropsicológicos |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Coreia Comportamento Impulsivo Controle Inibitório Nociceptivo Difuso Exame Neurológico Testes Neuropsicológicos |
description |
INTRODUÇÃO: A Coreia de Sydenham (CS) é uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por sintomas motores, comportamentais e cognitivos, mediada por anticorpos produzidos contra antígenos da parede celular de Estreptococos Beta Hemolítico do Grupo A (EBHGA). Estes reagem cruzadamente com antígenos dos núcleos da base, gerando as disfunções neurológicas. As manifestações cognitivo-comportamentais na CS têm sido alvo de estudos para melhorar a abordagem clínica do paciente e por auxiliarem no entendimento das conexões estriado-corticais. Neste estudo, foram avaliados o controle inibitório, a impulsividade e a capacidade de reconhecer emoções faciais nos participantes com CS. OBJETIVOS: Investigar aspectos cognitivos e comportamentais da impulsividade em uma coorte de pacientes com CS e avaliar a performance desses participantes em um teste de reconhecimento de emoções. PACIENTES E MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes com CS foram submetidos a exame neurológico e a testes neuropsicológicos para avaliação do controle inibitório, da impulsividade e da habilidade de reconhecer emoções. Os resultados foram comparados aos de 27 participantes hígidos, pareados conforme a idade, escolaridade e sexo. RESULTADOS: O grupo com CS apresentou maior pontuação nos quesitos motores da UFMG Sydenham’s Chorea Rating Scale (USCR) (p=0,001). Na avaliação cognitiva, o mesmo grupo apresentou piores resultados que o grupo controle na avaliação pelo mini exame do estado mental (p=0,009), na bateria de avaliação frontal (BAF) (p=0,026), na BAF motora (p=0,028), no teste de fluência “F” (p=0,012), no teste Span de Dígitos (p=0,01) e no Span de Dígitos ordem direta (p=0,002). Ocorreu diferença ainda, no teste de Hayling, Parte B: pontuação quantitativa (p=0,004), erro(s) (p=0,006), pontuação qualitativa (p=0,002). Diferença adicional foi notada no teste de 5 dígitos (T5D): etapa leitura erro(s) (p=0,032) e etapas escolha tempo (p=0,005), escolha erro(s) (p=0,007), escolha correções (p=0,049), inibição (p=0,045) e flexibilidade (p=0,019), com pior performance pelo grupo com CS. Este grupo apresentou piores resultados também no teste dos nove furos com a mão direita (p=0,032), o qual se correlacionou com a USCRS motora CS (p=0,010). Outra correlação (de Spearman) observada foi entre o teste de fluência “S” com a USCRS motora (p=0,019). A pontuação no teste de reconhecimento de emoções faciais foi semelhante entre os grupos. A avaliação comportamental apresentou resultado discrepante, com significância estatística: o grupo controle apresentou maior pontuação na Escala de Impulsividade de Barratt (EIB-11) Atencional (p=0,003). Foram observadas correlações entre os testes de Stroop e T5D com impulsividade. No primeiro caso, a correlação foi observada entre as etapas Cor – Tempo e teste de depreciação temporal (TDT) (p=0,033), Cor – Total de Erros e TDT (p=0,049), Palavras – Tempo e EIB-11 motora (p=0,016). No segundo, entre a contagem erros e EIB-11 motora (p=0,012) e entre alternância tempo e EIB-11 motora, alternância correções com EIB-11 planejamento e EIB-11 total. CONCLUSÕES: Os participantes com CS apresentaram mais falhas de controle inibitório que os controles. A EIB-11 não indicativa de comportamento impulsivo e o Teste de Hayling favorável à presença de impulsividade no grupo com CS nos mostra uma dissociação comportamental-cognitivo. A CS pode ser listada entre as doenças que envolvem os núcleos da base e manifestam-se por distúrbios do movimento, alterações cognitivas e comportamentais. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-10-14 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-11-10T15:39:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-11-10T15:39:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/47131 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/47131 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47131/3/Dissertacao%20HUGO%2005%2010%2022%20-%20REPOSITORIO.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47131/4/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47131/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
db04e3e19487e291accba87a160bf01e 00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589191465959424 |