Investigação de propriedades relacionais e funcionais de estímulos a partir da relational frame theory

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Margarete Schmidt
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/55875
Resumo: Esta tese traz ao leitor quatro estudos experimentais que foram realizados buscando avaliar propriedades relacionais e funcionais de estímulos em coordenação, por meio do Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP). Cada experimento teve um objetivo específico traçado, mas o objetivo geral de todos eles foi o de investigar as propriedades relacionais e funcionais dos estímulos envolvidos. Na introdução, o leitor contará com um breve mergulho na Relational Frame Theory. Já no Experimento 1 tem-se uma investigação sobre a dinâmica do responder relacional arbitrariamente aplicável (RRAA) envolvendo emojis e pseudopalavras, em que foram utilizados o procedimento de matching-to-sample e também o IRAP, por meio dos quais se verificou a maior força de orientação do emoji alegre em comparação ao emoji raivoso, resultado que propõe que o estímulo alegre tem maior poder de orientação, evocação e motivação que o estímulo raivoso. O Experimento 2, por sua vez, foi programado para investigar a influência do Relating, Orienting, Evoking and Motivating (ROE-M) em um experimento IRAP, contrastando pares de estímulos com funções comportamentais opostas. Torcedores com tatuagens de dois times de futebol, rivais históricos, relacionaram, em um IRAP, nome do time (rótulo) e símbolo do time (alvo) e opções de resposta verdadeiro/falso. Como resultado, observou-se que as funções comportamentais dos estímulos foram mais impactantes em produzir o efeito IRAP que as funções relacionais dos estímulos, evidenciando que o poder de orientação, evocação e motivação de certos estímulos pode suplantar a força relacional entre eles. O objetivo, com o Experimento 3, foi analisar a dinâmica do RRAA envolvendo prenome e pares de adjetivos opostos grafados em dois diferentes idiomas, na tentativa de identificar se há ou não maior viés relacional e funcional quando se coordenam estímulos em língua nativa ou em língua estrangeira, a depender do idioma nativo do participante. A partir de uma análise amparada por meio do modelo DAARRE, verificou-se o single-trial-type-dominance-effect (STTDE), que evidenciou atitude pró-idioma nativo. Por fim, no Experimento 4 apresenta-se um estudo que teve por objetivo expandir a literatura que analisa, por meio do modelo DAARRE e da organização HDML, como a natureza e a posição dos estímulos em um IRAP influenciam diferencialmente o efeito IRAP. Para tal, foram utilizados os estímulos pré-experimentais face alegre e face raivosa e as palavras alegria e raiva, e as opções de resposta verdadeiro e falso, em duas diferentes programações IRAP que apenas invertiam as posições de rótulo e alvo dos estímulos em coordenação. Utilizou-se também a avaliação do percurso do olhar dos participantes por meio do eytracker on-line – RealEye. Os resultados desse último estudo evidenciaram que a posição dos estímulos em um IRAP não altera o efeito IRAP e que estímulos pré-experimentais têm grande força relacional, o que impede a emergência do Dissonant Target Trial Type Effect (DTTTE) observado em estudos anteriores.
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Já no Experimento 1 tem-se uma investigação sobre a dinâmica do responder relacional arbitrariamente aplicável (RRAA) envolvendo emojis e pseudopalavras, em que foram utilizados o procedimento de matching-to-sample e também o IRAP, por meio dos quais se verificou a maior força de orientação do emoji alegre em comparação ao emoji raivoso, resultado que propõe que o estímulo alegre tem maior poder de orientação, evocação e motivação que o estímulo raivoso. O Experimento 2, por sua vez, foi programado para investigar a influência do Relating, Orienting, Evoking and Motivating (ROE-M) em um experimento IRAP, contrastando pares de estímulos com funções comportamentais opostas. Torcedores com tatuagens de dois times de futebol, rivais históricos, relacionaram, em um IRAP, nome do time (rótulo) e símbolo do time (alvo) e opções de resposta verdadeiro/falso. Como resultado, observou-se que as funções comportamentais dos estímulos foram mais impactantes em produzir o efeito IRAP que as funções relacionais dos estímulos, evidenciando que o poder de orientação, evocação e motivação de certos estímulos pode suplantar a força relacional entre eles. O objetivo, com o Experimento 3, foi analisar a dinâmica do RRAA envolvendo prenome e pares de adjetivos opostos grafados em dois diferentes idiomas, na tentativa de identificar se há ou não maior viés relacional e funcional quando se coordenam estímulos em língua nativa ou em língua estrangeira, a depender do idioma nativo do participante. A partir de uma análise amparada por meio do modelo DAARRE, verificou-se o single-trial-type-dominance-effect (STTDE), que evidenciou atitude pró-idioma nativo. Por fim, no Experimento 4 apresenta-se um estudo que teve por objetivo expandir a literatura que analisa, por meio do modelo DAARRE e da organização HDML, como a natureza e a posição dos estímulos em um IRAP influenciam diferencialmente o efeito IRAP. Para tal, foram utilizados os estímulos pré-experimentais face alegre e face raivosa e as palavras alegria e raiva, e as opções de resposta verdadeiro e falso, em duas diferentes programações IRAP que apenas invertiam as posições de rótulo e alvo dos estímulos em coordenação. Utilizou-se também a avaliação do percurso do olhar dos participantes por meio do eytracker on-line – RealEye. Os resultados desse último estudo evidenciaram que a posição dos estímulos em um IRAP não altera o efeito IRAP e que estímulos pré-experimentais têm grande força relacional, o que impede a emergência do Dissonant Target Trial Type Effect (DTTTE) observado em estudos anteriores.This thesis presents four experimental studies assessing functional and relational properties of coordinating stimuli through the Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP). Each experiment has a delimited specific purpose but the general one for them is to investigate the functional and relational properties of the stimuli involved. The initial part of the thesis provides a brief introduction in Relational Frame Theory. For Experiment 1, there is an investigation about the dynamic of Arbitrarily Applicable Relational Responding (AARR) involving emojis and pseudowords. This experiment used the matching-to-sample procedure as well as the IRAP. The result of the analysis was that the happy emoji has a major force of orientation than that of the angry emoji, which shows that the happy stimulus has more power of orientation, evocation and motivation than the angry one. The Experiment 2 was developed to investigate the influence of Relating, Orienting, Evoking and Motivating (ROE-M) in an IRAP experiment, contrasting stimuli pairs with opposite behavioral functions. Tattooed soccer fans from two historical rival teams were to provide true/false answers in an IRAP for the name of the team (label) and the team symbol (target). The result was that the behavioral functions of the stimuli were more effective in producing the IRAP effect than the relational ones, showing that the power of orientation, evocation and motivation of certain stimuli can surpass the relational force between them. The purpose of the Experiment 3 is to assess the Arbitrarily Applicable Relational Responding (AARR) involving the forename and pairs of opposing adjectives written in two different languages to identify whether there is or not a major functional and relational bias when stimuli in a native or foreign language are coordinated, based on the native language of the participant of the experiment. Starting with an analysis interpreted through the DAARRE model, it was possible to notice the single-trial-type-dominance-effect (STTDE) highlighting a pro-native language attitude. Making use of the DAARRE model and the HDML structure, the Experiment 4 presents a study analyzing how the nature and position of stimuli in an IRAP influence the IRAP effect differently. This study used “happy face” and “angry face” pre-experimental stimuli, the words “joy” and “anger” and the “true/false” answers in two different IRAP programs. They have only to invert the position of the label and target in coordinated stimuli. The eye tracking evaluation was undertaken with the RealEye online tool. The results pointed out that the position of the stimuli in an IRAP does not impact the IRAP effect and that the pre-experimental stimuli has a great relational force that stops the Dissonant Target Trial Type Effect (DTTTE) from arising, as observed in previous studies.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessNeurociênciasPsicologia experimentalComportamentoSinais e símbolosTempo de reaçãoRelational Frame Theory RFTIRAPComportamento SimbólicoModelo DAARRESTTDEHDMLROE-MInvestigação de propriedades relacionais e funcionais de estímulos a partir da relational frame theoryINVESTIGATION OF RELATIONAL AND FUNCTIONAL PROPERTIES OF STIMULUS FROM THE RELATIONAL FRAME THEORYinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese2021_Margarete_Schmidt_PPGNeuro_final_Revisado.pdfa.pdfTese2021_Margarete_Schmidt_PPGNeuro_final_Revisado.pdfa.pdfapplication/pdf2847483https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55875/1/Tese2021_Margarete_Schmidt_PPGNeuro_final_Revisado.pdfa.pdf401d4290f8975f1feb444dc396570a05MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55875/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55875/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/558752023-07-06 12:28:30.222oai:repositorio.ufmg.br:1843/55875TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-07-06T15:28:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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