Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renata Castro Martins
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Clarice Magalhães Rodrigues dos Reis, Antônio Thomaz Gonzaga da Matta Machado, João Henrique Lara do Amaral, Marcos Azeredo Furquim Werneck, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0164986
http://hdl.handle.net/1843/57419
https://orcid.org/0000-0002-8911-0040
https://orcid.org/0000-0002-6928-8693
https://orcid.org/0000-0002-0516-8529
https://orcid.org/0000-0001-6900-7559
https://orcid.org/0000-0002-4160-018X
https://orcid.org/0000-0001-8794-5725
Resumo: Este estudo transversal avaliou a relação entre atenção primária e secundária à saúde bucal no Brasil. Para tanto, foram utilizados dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Primária. Cirurgiões-dentistas de 12.403 equipes de saúde bucal (ESBs) responderam a um questionário estruturado em 2012. Os dados foram analisados ​​de forma descritiva e por análise de cluster. Das 12.387 (99,9%) ESB que responderam a todas as questões, 62,2% relataram a existência de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) para os quais poderiam encaminhar pacientes. As especialidades com maior frequência foram endodontia (68,4%), cirurgia oral menor (65,8%), periodontia (63,0%), radiologia (46,8%), medicina oral (40,2%), ortodontia (20,5%) e implantodontia (6,2%). ). Em todos os percentis, o menor tempo de espera pela atenção secundária foi a radiologia, seguida da medicina oral e das demais especialidades. No percentil 50, a espera para endodontia, periodontia, cirurgia oral menor e ortodontia foi de 30 dias, enquanto para implantodontia a espera foi de 60 dias. Por fim, no percentil 75, a espera para endodontia, ortodontia e implantodontia foi de 90 dias ou mais. Foram identificados dois clusters, com diferentes frequências de acesso à ESB às especialidades. O Cluster 1 (n = 7.913) incluiu os ESB com menor frequência em todas as especialidades, exceto ortodontia e implantodontia, em comparação com o Cluster 2 (n = 4.474). Das regiões brasileiras, as regiões Sul e Sudeste apresentaram as maiores frequências para o Cluster 2, com melhores índices para a relação entre atenção primária e secundária. Este estudo sugere algumas dificuldades na relação entre atenção primária e secundária em especialidades específicas em saúde bucal, com grande número de ESB com acesso limitado aos CEOs, além de desempenho diferenciado no acesso da ESB aos CEOs entre as regiões brasileiras.
id UFMG_9a79bf6c2c64838b3706ad30894a8e87
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/57419
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Relationship between primary and secondary dental care in public health services in BrazilRelação entre atendimento odontológico primário e secundário em serviços públicos de saúde no BrasilPrimary oral health careSecondary oral health careBrazilSaúde bucalAtenção primária à saúdeAtenção secundária à saúdeSaúde - BrasilAvaliação em saúdeEste estudo transversal avaliou a relação entre atenção primária e secundária à saúde bucal no Brasil. Para tanto, foram utilizados dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Primária. Cirurgiões-dentistas de 12.403 equipes de saúde bucal (ESBs) responderam a um questionário estruturado em 2012. Os dados foram analisados ​​de forma descritiva e por análise de cluster. Das 12.387 (99,9%) ESB que responderam a todas as questões, 62,2% relataram a existência de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) para os quais poderiam encaminhar pacientes. As especialidades com maior frequência foram endodontia (68,4%), cirurgia oral menor (65,8%), periodontia (63,0%), radiologia (46,8%), medicina oral (40,2%), ortodontia (20,5%) e implantodontia (6,2%). ). Em todos os percentis, o menor tempo de espera pela atenção secundária foi a radiologia, seguida da medicina oral e das demais especialidades. No percentil 50, a espera para endodontia, periodontia, cirurgia oral menor e ortodontia foi de 30 dias, enquanto para implantodontia a espera foi de 60 dias. Por fim, no percentil 75, a espera para endodontia, ortodontia e implantodontia foi de 90 dias ou mais. Foram identificados dois clusters, com diferentes frequências de acesso à ESB às especialidades. O Cluster 1 (n = 7.913) incluiu os ESB com menor frequência em todas as especialidades, exceto ortodontia e implantodontia, em comparação com o Cluster 2 (n = 4.474). Das regiões brasileiras, as regiões Sul e Sudeste apresentaram as maiores frequências para o Cluster 2, com melhores índices para a relação entre atenção primária e secundária. Este estudo sugere algumas dificuldades na relação entre atenção primária e secundária em especialidades específicas em saúde bucal, com grande número de ESB com acesso limitado aos CEOs, além de desempenho diferenciado no acesso da ESB aos CEOs entre as regiões brasileiras.This cross-sectional study evaluated the relationship between primary and secondary oral health care in Brazil. For this purpose, data from the National Program for Improving Access and Quality of Primary Care were used. Dentists from 12,403 oral health teams (OHTs) answered a structured questionnaire in 2012. The data were analyzed descriptively and by cluster analysis. Of the 12,387 (99.9%) OHTs that answered all the questions, 62.2% reported the existence of Dental Specialties Centers (DSCs) to which they could refer patients. The specialties with the highest frequencies were endodontics (68.4%), minor oral surgery (65.8%), periodontics (63.0%), radiology (46.8%), oral medicine (40.2%), orthodontics (20.5%) and implantology (6.2%). In all percentiles, the shortest wait time for secondary care was for radiology, followed by oral medicine and the other specialties. In the 50th percentile, the wait for endodontics, periodontics, minor oral surgery and orthodontics was 30 days, while for implantology, the wait was 60 days. Finally, in the 75th percentile, the wait for endodontics, orthodontics and implantology was 90 days or more. Two clusters, with different frequencies of OHT access to specialties, were identified. Cluster 1 (n = 7,913) included the OHTs with lower frequencies in all specialties except orthodontics and implantology compared with Cluster 2 (n = 4,474). Of the Brazilian regions, the South and Southeast regions had the highest frequencies for Cluster 2, with better rates for the relationship between primary and secondary care. This study suggests certain difficulties in the relationship between primary and secondary care in specific specialties in oral health, with a great number of OHTs with limited access to DSCs, in addition to different performance in terms of OHT access to DSCs across Brazilian regions.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorOutra AgênciaUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilFAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVAMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALUFMG2023-08-03T16:44:19Z2023-08-03T16:44:19Z2016-10-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlepdfapplication/pdfhttps://doi.org/10.1371/journal.pone.01649861932-6203http://hdl.handle.net/1843/57419https://orcid.org/0000-0002-8911-0040https://orcid.org/0000-0002-6928-8693https://orcid.org/0000-0002-0516-8529https://orcid.org/0000-0001-6900-7559https://orcid.org/0000-0002-4160-018Xhttps://orcid.org/0000-0001-8794-5725engPLOS ONERenata Castro MartinsClarice Magalhães Rodrigues dos ReisAntônio Thomaz Gonzaga da Matta MachadoJoão Henrique Lara do AmaralMarcos Azeredo Furquim WerneckMauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreuinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2023-08-03T16:44:19Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/57419Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2023-08-03T16:44:19Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
Relação entre atendimento odontológico primário e secundário em serviços públicos de saúde no Brasil
title Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
spellingShingle Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
Renata Castro Martins
Primary oral health care
Secondary oral health care
Brazil
Saúde bucal
Atenção primária à saúde
Atenção secundária à saúde
Saúde - Brasil
Avaliação em saúde
title_short Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
title_full Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
title_fullStr Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
title_full_unstemmed Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
title_sort Relationship between primary and secondary dental care in public health services in Brazil
author Renata Castro Martins
author_facet Renata Castro Martins
Clarice Magalhães Rodrigues dos Reis
Antônio Thomaz Gonzaga da Matta Machado
João Henrique Lara do Amaral
Marcos Azeredo Furquim Werneck
Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu
author_role author
author2 Clarice Magalhães Rodrigues dos Reis
Antônio Thomaz Gonzaga da Matta Machado
João Henrique Lara do Amaral
Marcos Azeredo Furquim Werneck
Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Renata Castro Martins
Clarice Magalhães Rodrigues dos Reis
Antônio Thomaz Gonzaga da Matta Machado
João Henrique Lara do Amaral
Marcos Azeredo Furquim Werneck
Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu
dc.subject.por.fl_str_mv Primary oral health care
Secondary oral health care
Brazil
Saúde bucal
Atenção primária à saúde
Atenção secundária à saúde
Saúde - Brasil
Avaliação em saúde
topic Primary oral health care
Secondary oral health care
Brazil
Saúde bucal
Atenção primária à saúde
Atenção secundária à saúde
Saúde - Brasil
Avaliação em saúde
description Este estudo transversal avaliou a relação entre atenção primária e secundária à saúde bucal no Brasil. Para tanto, foram utilizados dados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Primária. Cirurgiões-dentistas de 12.403 equipes de saúde bucal (ESBs) responderam a um questionário estruturado em 2012. Os dados foram analisados ​​de forma descritiva e por análise de cluster. Das 12.387 (99,9%) ESB que responderam a todas as questões, 62,2% relataram a existência de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) para os quais poderiam encaminhar pacientes. As especialidades com maior frequência foram endodontia (68,4%), cirurgia oral menor (65,8%), periodontia (63,0%), radiologia (46,8%), medicina oral (40,2%), ortodontia (20,5%) e implantodontia (6,2%). ). Em todos os percentis, o menor tempo de espera pela atenção secundária foi a radiologia, seguida da medicina oral e das demais especialidades. No percentil 50, a espera para endodontia, periodontia, cirurgia oral menor e ortodontia foi de 30 dias, enquanto para implantodontia a espera foi de 60 dias. Por fim, no percentil 75, a espera para endodontia, ortodontia e implantodontia foi de 90 dias ou mais. Foram identificados dois clusters, com diferentes frequências de acesso à ESB às especialidades. O Cluster 1 (n = 7.913) incluiu os ESB com menor frequência em todas as especialidades, exceto ortodontia e implantodontia, em comparação com o Cluster 2 (n = 4.474). Das regiões brasileiras, as regiões Sul e Sudeste apresentaram as maiores frequências para o Cluster 2, com melhores índices para a relação entre atenção primária e secundária. Este estudo sugere algumas dificuldades na relação entre atenção primária e secundária em especialidades específicas em saúde bucal, com grande número de ESB com acesso limitado aos CEOs, além de desempenho diferenciado no acesso da ESB aos CEOs entre as regiões brasileiras.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-10-18
2023-08-03T16:44:19Z
2023-08-03T16:44:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.1371/journal.pone.0164986
1932-6203
http://hdl.handle.net/1843/57419
https://orcid.org/0000-0002-8911-0040
https://orcid.org/0000-0002-6928-8693
https://orcid.org/0000-0002-0516-8529
https://orcid.org/0000-0001-6900-7559
https://orcid.org/0000-0002-4160-018X
https://orcid.org/0000-0001-8794-5725
url https://doi.org/10.1371/journal.pone.0164986
http://hdl.handle.net/1843/57419
https://orcid.org/0000-0002-8911-0040
https://orcid.org/0000-0002-6928-8693
https://orcid.org/0000-0002-0516-8529
https://orcid.org/0000-0001-6900-7559
https://orcid.org/0000-0002-4160-018X
https://orcid.org/0000-0001-8794-5725
identifier_str_mv 1932-6203
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv PLOS ONE
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA
MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA
MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
UFMG
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufmg.br
_version_ 1823248113673961472