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Heloisa Maria Murgel StarlingNewton Bignotto de SouzaEduardo Jardim de MoraesLuiz Duarte Haele ArnautMaria Visconti Sales2019-08-11T11:03:41Z2019-08-11T11:03:41Z2017-09-04http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AUTHBVA Rosa Branca foi um grupo de resistência não violenta que surgiu em Munique, na Alemanha de Hitler, entre os anos de 1942 e 1943. Seus membros eram os estudantes da Universidade de Munique Hans e Sophie Scholl, Alexander Schmorell, Christoph Probst, Willi Graf e o professor universitário Kurt Huber. Eles distribuíram panfletos como forma de disseminar a resistência ao Nacional-Socialismo e todos foram executados pela Gestapo por crime de alta traição. A forma de atuação panfletária se deu em duas fases: a primeira, em 1942, denominada Panfletos da Rosa Branca, e a segunda, em 1943, chamada de Panfletos do Movimento de Resistência na Alemanha. Enquanto na primeira fase esses jovens pregavam uma resistência não violenta e baseada no princípio de sabotagem a todos os mecanismos do Partido Nazista, a segunda fase buscava uma resistência mais ativa e integrada com outros grupos resistentes na Alemanha. Há uma radicalização nas intenções de ação entre 1942 e 1943 e um dos objetivos dessa dissertação é precisamente de detalhar mais profundamente as nuances dessa mudança de pensamento. Portanto, o presente trabalho busca uma análise da resistência proposta pelo Rosa Branca em suas duas fases de atuação e os principais conceitos presentes em seus escritos: liberdade, resistência e culpa. Na reflexão acerca do Estado totalitário e das possibilidades de ação em sua vigência, bem como de resistência a ele, articulam-se as teorias de Hannah Arendt, Zygmunt Bauman e Tzvetan Todorov. Será lançado um olhar sobre a memória produzida no pós-guerra sobre a Rosa Branca para a compreensão da dinâmica de resistir em um governo totalitário. Além disso, o objetivo também é o de narrar uma história acerca da vida desses estudantes e do caminho percorrido rumo à resistência.The White Rose was a group of non-violent resistance that emerged in Munich, in Hitlers Germany between 1942 and 1943. Its members were students from the University of Munich Hans and Sophie Scholl, Alexander Schmorell, Christoph Probst, Willi Graf and university professor Kurt Huber. They distributed leaflets as a way of spreading resistance to National-Socialism, and all were executed by the Gestapo for a crime of high treason. The pamphleteering took place in two phases: the first, in 1942, called White Rose Leaflets, and the second, in 1943, called the Leaflets of the Resistance Movement in Germany. While in the first phase these young men preached a non-violent resistance based on the principle of sabotage of all the mechanisms of the Nazi Party, the second phase sought a more active and integrated resistance with other resistant groups in Germany. There is a radicalization in the intentions of action between 1942 and 1943 and one of the objectives of this dissertation is precisely to detail more deeply the nuances of this change of thought. Therefore, the present work seeks an analysis of the resistance proposed by the White Rose in its two phases of performance and the main concepts present in its writings: freedom, resistance and guilt. The theories of Hannah Arendt, Zygmunt Bauman and Tzvetan Todorov are articulated in the reflection on the totalitarian state and the possibilities of action in its duration, as well as of resistance to it. The memory of the White Rose that was created after the war will be observed to understand the dynamics of resisting during a totalitarian government. In addition, the goal is also to tell a story about the lives of these students and the road to resistance.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFolhetosAlemanha História 1933-1945NazismoTotalitarismoHistóriaRosa BrancaPanfletosTotalitarismoResistênciaNão nos calaremos, somos a sua consciência pesada; a Rosa Branca não os deixará em paz: a Rosa Branca e sua resistência ao nazismo (1942-1943)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_maria_final_corrigida.pdfapplication/pdf2440129https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AUTHBV/1/disserta__o_maria_final_corrigida.pdf07f09bd2fc62f3d7a5239793411696e0MD51TEXTdisserta__o_maria_final_corrigida.pdf.txtdisserta__o_maria_final_corrigida.pdf.txtExtracted texttext/plain788951https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AUTHBV/2/disserta__o_maria_final_corrigida.pdf.txt73ed6d7ceb4331cfa77fad21facae9d0MD521843/BUBD-AUTHBV2019-11-14 03:45:49.574oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AUTHBVRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:45:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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