Independência para realização de atividades de vida diária e sua relação com o nível de severidade em indivíduos pós-acidente vascular cerebral: um estudo longitudinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ludmilla Ribeiro Batista
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/53168
Resumo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte e incapacidade na vida adulta. Para os indivíduos que sobrevivem ao AVC, o acometimento na habilidade para realização de atividades de vida diária pode ter início na admissão hospitalar e persistir por anos após o evento. Embora a recuperação da habilidade de realizar atividades de vida diária pós-AVC tenha sido descrita em estudos prévios, a análise de forma isolada de cada atividade de vida diária é incipiente. Ademais, a influência do nível de severidade do AVC, avaliado durante a internação hospitalar, na transição de dependência para independência em atividades individuais de vida diária nas fases aguda e subaguda de evolução pós-AVC, que correspondem ao período de grande potencial para a reabilitação funcional, ainda não foi analisada. A compreensão da influência do nível de severidade do AVC na recuperação da habilidade para realização de diferentes atividades de vida diária em indivíduos pós-AVC pode contribuir para definição de metas específicas, realistas, alcançáveis e mensuráveis, direcionando os profissionais na tomada de decisão clínica, na identificação de indivíduos com melhor ou pior prognóstico para recuperação da capacidade funcional, ainda no contexto hospitalar. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram: i) identificar o nível de dependência e independência para a realizaçõ de atividades de vida diária, analisada pelos itens do Indicador de Barthel Modificado (IBM), na internação hospitalar (T1), três (T2) e seis meses (T3) pós-AVC; e ii) examinar a associação entre o nível de severidade do AVC, avaliado por meio do National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) durante a internação hospitalar, e a recuperação da habilidade de realização de atividades de vida diária aos três e seis meses pós-AVC. Foi realizado um estudo com delineamento observacional, de coorte prospectivo, conduzido seguindo metodologia proposta por diretrizes internacionais (CAAE: 84263818.8.0000.5149). A amostra final foi composta por 180 indivíduos, com média de idade de 61±15 anos, sendo que 55% eram mulheres e 86% tiveram o diagnóstico de AVC isquêmico. As variáveis dependentes categóricas binárias foram os itens do IBM. A variável independente foi o nível de severidade do AVC, avaliada durante a internação hospitalar por meio da aplicação do NIHSS, considerando valores categóricos binários. O IBM apresenta 10 itens, sendo desta forma construídos 10 modelos para avaliação da transição dos participantes entre dependência ou independência ao longo das três avaliações (T1, T2 e T3), bem como da influência do nível de severidade do AVC nessa transição. Para analisar a relação entre a habilidade para realização de atividades de vida diária durante a internação hospitalar, três e seis meses após o AVC e o nível de severidade do AVC, utilizou-se o método de Equações de Estimativa Generalizadas (EEG). Em cada modelo foi calculado o odd ratio e o erro padrão, usados para a construção dos intervalos de 95% de confiança. Nos primeiros seis meses após o AVC, observou-se a recuperação da habilidade para realizar atividades de vida diária, principalmente entre a alta da unidade de AVC e três meses após o AVC. Indivíduos com acometimento moderado/grave apresentaram maior chance de se manterem dependentes para as atividades de alimentação (OR=1,27; IC 95%=1,03-1,55), banho (OR=1,30; IC 95%=1,11-1,50), vestir (OR=1,19; IC 95%=1,04-1,36), transferência (OR=1,24; IC 95%=1,05-1,46), escada (OR=1,46; IC95%=1,27-1,66) e deambulação (OR=1,21; IC 95%=1,02-1,43). Os resultados demonstraram que a severidade do AVC, avaliada nas primeiras horas pós-AVC durante a internação hospitalar por meio da aplicação do NIHSS, foi associada com a transição entre dependência/independência em seis das dez atividades analisadas. A compreensão da trajetória de recuperação funcional de cada atividade e da influência do nível de severidade do AVC na transição da dependência para independência em cada atividade poderá auxiliar a equipe de reabilitação e o paciente na definição de metas realísticas, bem como pode possibilitar o planejamento prévio dos recursos necessários para o cuidado após a alta hospitalar.
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Para os indivíduos que sobrevivem ao AVC, o acometimento na habilidade para realização de atividades de vida diária pode ter início na admissão hospitalar e persistir por anos após o evento. Embora a recuperação da habilidade de realizar atividades de vida diária pós-AVC tenha sido descrita em estudos prévios, a análise de forma isolada de cada atividade de vida diária é incipiente. Ademais, a influência do nível de severidade do AVC, avaliado durante a internação hospitalar, na transição de dependência para independência em atividades individuais de vida diária nas fases aguda e subaguda de evolução pós-AVC, que correspondem ao período de grande potencial para a reabilitação funcional, ainda não foi analisada. A compreensão da influência do nível de severidade do AVC na recuperação da habilidade para realização de diferentes atividades de vida diária em indivíduos pós-AVC pode contribuir para definição de metas específicas, realistas, alcançáveis e mensuráveis, direcionando os profissionais na tomada de decisão clínica, na identificação de indivíduos com melhor ou pior prognóstico para recuperação da capacidade funcional, ainda no contexto hospitalar. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram: i) identificar o nível de dependência e independência para a realizaçõ de atividades de vida diária, analisada pelos itens do Indicador de Barthel Modificado (IBM), na internação hospitalar (T1), três (T2) e seis meses (T3) pós-AVC; e ii) examinar a associação entre o nível de severidade do AVC, avaliado por meio do National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) durante a internação hospitalar, e a recuperação da habilidade de realização de atividades de vida diária aos três e seis meses pós-AVC. Foi realizado um estudo com delineamento observacional, de coorte prospectivo, conduzido seguindo metodologia proposta por diretrizes internacionais (CAAE: 84263818.8.0000.5149). A amostra final foi composta por 180 indivíduos, com média de idade de 61±15 anos, sendo que 55% eram mulheres e 86% tiveram o diagnóstico de AVC isquêmico. As variáveis dependentes categóricas binárias foram os itens do IBM. A variável independente foi o nível de severidade do AVC, avaliada durante a internação hospitalar por meio da aplicação do NIHSS, considerando valores categóricos binários. O IBM apresenta 10 itens, sendo desta forma construídos 10 modelos para avaliação da transição dos participantes entre dependência ou independência ao longo das três avaliações (T1, T2 e T3), bem como da influência do nível de severidade do AVC nessa transição. Para analisar a relação entre a habilidade para realização de atividades de vida diária durante a internação hospitalar, três e seis meses após o AVC e o nível de severidade do AVC, utilizou-se o método de Equações de Estimativa Generalizadas (EEG). Em cada modelo foi calculado o odd ratio e o erro padrão, usados para a construção dos intervalos de 95% de confiança. Nos primeiros seis meses após o AVC, observou-se a recuperação da habilidade para realizar atividades de vida diária, principalmente entre a alta da unidade de AVC e três meses após o AVC. Indivíduos com acometimento moderado/grave apresentaram maior chance de se manterem dependentes para as atividades de alimentação (OR=1,27; IC 95%=1,03-1,55), banho (OR=1,30; IC 95%=1,11-1,50), vestir (OR=1,19; IC 95%=1,04-1,36), transferência (OR=1,24; IC 95%=1,05-1,46), escada (OR=1,46; IC95%=1,27-1,66) e deambulação (OR=1,21; IC 95%=1,02-1,43). Os resultados demonstraram que a severidade do AVC, avaliada nas primeiras horas pós-AVC durante a internação hospitalar por meio da aplicação do NIHSS, foi associada com a transição entre dependência/independência em seis das dez atividades analisadas. A compreensão da trajetória de recuperação funcional de cada atividade e da influência do nível de severidade do AVC na transição da dependência para independência em cada atividade poderá auxiliar a equipe de reabilitação e o paciente na definição de metas realísticas, bem como pode possibilitar o planejamento prévio dos recursos necessários para o cuidado após a alta hospitalar.Stroke is the second leading cause of death and disability in adult life. For individuals who survive a stroke, the limitation in their ability to perform activities of daily living may begin at hospital admission and persist for years after the event. Although the recovery of the ability to perform post-stroke activities of daily living has been described in previous studies, the isolated analysis of each activity of daily living is incipient. Furthermore, the influence of the stroke severity level, assessed during hospitalization, on the transition from dependence to independence in individual activities of daily living in the acute and subacute phases of post-stroke evolution, which correspond to the period of great potential for rehabilitation functional, has not yet been analyzed. Understanding the influence of the stroke severity level on the recovery of the ability to perform different activities of daily living in post-stroke individuals can contribute to the definition of specific, realistic, achievable and measurable goals, directing professionals in clinical decision-making, in the identification of individuals with better or worse prognosis for recovery of functional capacity, even in the hospital context. In this sense, the objectives of this study were: i) identify the level of dependence and independence to carry out activities of daily living, analyzed by the items of the Modified Barthel Indicator (MBI), in hospitalization (T1), three (T2) and six months (T3) post-stroke; and ii) to examine the association between the level of stroke severity, assessed using the National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) during hospitalization, and the recovery of the ability to perform activities of daily living at three and six months after-stroke. To this end, a prospective cohort observational study was carried out, conducted following the methodology proposed by international guidelines (CAAE: 84263818.8.0000.5149). The final sample consisted of 180 individuals, with a mean age of 61±15 years, 55% of whom were women and 86% had a diagnosis of ischemic stroke. The binary categorical dependent variables were the MBI items. The independent variable was the level of stroke severity, assessed during hospitalization using the NIHSS, considering binary categorical values. The MBI has 10 items, thus building 10 models to assess the changing participants between dependence or independence over the three assessments (T1, T2 and T3), as well as the influence of the stroke severity level on this transition. To analyze the relationship between the ability to perform activities of daily living during hospitalization, three and six months after the stroke and the level of stroke severity, the Generalized Estimating Equations (GEE) method was used. In each model, the odd ratio and the standard error were calculated, used to construct the 95% confidence intervals. In the first six months after the stroke, recovery of the ability to perform activities of daily living was observed, especially between discharge from the stroke unit and three months after the stroke. Individuals with moderate/severe involvement were more likely to remain dependent for activities such as eating (OR=1.27; CI 95%=1.03-1.55), bathing (OR=1.30; CI 95%= 1.11-1.50), dressing (OR=1.19; CI 95%=1.04-1.36), transfer (OR=1.24; CI 95%=1.05-1.46) , stairs (OR=1.46; CI 95%=1.27-1.66) and ambulation (OR=1.21; CI 95%=1.02-1.43). The results showed that stroke severity, assessed in the first post-stroke hours during hospitalization using the NIHSS, was associated with the transition between dependence/independence in six of the ten activities analyzed. Understanding the functional recovery trajectory of each activity and the influence of the stroke severity level on the transition from dependence to independence in each activity may help the rehabilitation team and the patient in defining realistic goals, as well as enabling prior planning resources needed for care after hospital discharge.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos da OcupaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAcidentes vasculares cerebraisAtividades cotidianasReabilitaçãoAcidente Vascular CerebralAtividades de vida diáriaFuncionalidadeEstudo longitudinalReabilitaçãoIndependência para realização de atividades de vida diária e sua relação com o nível de severidade em indivíduos pós-acidente vascular cerebral: um estudo longitudinalA prospective cohort study on longitudinal trajectories of functional independence in basic activities of daily living after first strokeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALLudmilla Ribeiro Batista.pdfLudmilla Ribeiro Batista.pdfapplication/pdf2858097https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53168/3/Ludmilla%20Ribeiro%20Batista.pdf313f99a957a78c1aec33a2aa5b6bf057MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53168/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/531682023-05-11 19:46:56.101oai:repositorio.ufmg.br:1843/53168TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-11T22:46:56Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Atividades cotidianas
Reabilitação
description O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte e incapacidade na vida adulta. Para os indivíduos que sobrevivem ao AVC, o acometimento na habilidade para realização de atividades de vida diária pode ter início na admissão hospitalar e persistir por anos após o evento. Embora a recuperação da habilidade de realizar atividades de vida diária pós-AVC tenha sido descrita em estudos prévios, a análise de forma isolada de cada atividade de vida diária é incipiente. Ademais, a influência do nível de severidade do AVC, avaliado durante a internação hospitalar, na transição de dependência para independência em atividades individuais de vida diária nas fases aguda e subaguda de evolução pós-AVC, que correspondem ao período de grande potencial para a reabilitação funcional, ainda não foi analisada. A compreensão da influência do nível de severidade do AVC na recuperação da habilidade para realização de diferentes atividades de vida diária em indivíduos pós-AVC pode contribuir para definição de metas específicas, realistas, alcançáveis e mensuráveis, direcionando os profissionais na tomada de decisão clínica, na identificação de indivíduos com melhor ou pior prognóstico para recuperação da capacidade funcional, ainda no contexto hospitalar. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram: i) identificar o nível de dependência e independência para a realizaçõ de atividades de vida diária, analisada pelos itens do Indicador de Barthel Modificado (IBM), na internação hospitalar (T1), três (T2) e seis meses (T3) pós-AVC; e ii) examinar a associação entre o nível de severidade do AVC, avaliado por meio do National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) durante a internação hospitalar, e a recuperação da habilidade de realização de atividades de vida diária aos três e seis meses pós-AVC. Foi realizado um estudo com delineamento observacional, de coorte prospectivo, conduzido seguindo metodologia proposta por diretrizes internacionais (CAAE: 84263818.8.0000.5149). A amostra final foi composta por 180 indivíduos, com média de idade de 61±15 anos, sendo que 55% eram mulheres e 86% tiveram o diagnóstico de AVC isquêmico. As variáveis dependentes categóricas binárias foram os itens do IBM. A variável independente foi o nível de severidade do AVC, avaliada durante a internação hospitalar por meio da aplicação do NIHSS, considerando valores categóricos binários. O IBM apresenta 10 itens, sendo desta forma construídos 10 modelos para avaliação da transição dos participantes entre dependência ou independência ao longo das três avaliações (T1, T2 e T3), bem como da influência do nível de severidade do AVC nessa transição. Para analisar a relação entre a habilidade para realização de atividades de vida diária durante a internação hospitalar, três e seis meses após o AVC e o nível de severidade do AVC, utilizou-se o método de Equações de Estimativa Generalizadas (EEG). Em cada modelo foi calculado o odd ratio e o erro padrão, usados para a construção dos intervalos de 95% de confiança. Nos primeiros seis meses após o AVC, observou-se a recuperação da habilidade para realizar atividades de vida diária, principalmente entre a alta da unidade de AVC e três meses após o AVC. Indivíduos com acometimento moderado/grave apresentaram maior chance de se manterem dependentes para as atividades de alimentação (OR=1,27; IC 95%=1,03-1,55), banho (OR=1,30; IC 95%=1,11-1,50), vestir (OR=1,19; IC 95%=1,04-1,36), transferência (OR=1,24; IC 95%=1,05-1,46), escada (OR=1,46; IC95%=1,27-1,66) e deambulação (OR=1,21; IC 95%=1,02-1,43). Os resultados demonstraram que a severidade do AVC, avaliada nas primeiras horas pós-AVC durante a internação hospitalar por meio da aplicação do NIHSS, foi associada com a transição entre dependência/independência em seis das dez atividades analisadas. A compreensão da trajetória de recuperação funcional de cada atividade e da influência do nível de severidade do AVC na transição da dependência para independência em cada atividade poderá auxiliar a equipe de reabilitação e o paciente na definição de metas realísticas, bem como pode possibilitar o planejamento prévio dos recursos necessários para o cuidado após a alta hospitalar.
publishDate 2022
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