Identificação de fatores de sucesso para a extubação em recém-nascidos prematuros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thalita Vilaboim Santos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/50985
Resumo: Introdução: A prematuridade é o nascimento antes das 37 semanas completas de gestação. Ela está relacionada com altas taxas de mortalidade e morbidades entre os recém-nascidos prematuros. A imaturidade dos órgãos e sistemas podem levar a necessidade do uso de ventilação mecânica invasiva, suporte que tem relação com vários efeitos deletérios, como displasia broncopulmonar. Métodos, como o teste de respiração espontânea, e outros indicadores para a avaliação da prontidão para a extubação em neonatologia ainda não são completamente respaldados na literatura e se faz necessário estudos para identificação de fatores relacionados ao sucesso da extubação em recém-nascidos prematuros. Objetivos: Identificar a sensibilidade e especificidade do teste de respiração espontânea em prematuros e avaliar e correlacionar variáveis clínicas pré-extubação com a extubação, identificando fatores de sucesso para extubação, que não o teste de respiração espontânea. Metodologia: Trata-se de um estudo diagnóstico retrospectivo de coleta de dados de prontuários de uma grande maternidade pública de Belo Horizonte, o Hospital Sofia Feldman. Todos os prematuros nascidos vivos entre os anos de 2019 e 2020 que necessitaram de ventilação mecânica invasiva e realizaram o teste de respiração espontânea antes da extubação foram selecionados. Resultados: Após critérios de exclusão, foram analisados dados de 218 prontuários, sendo que, 195 (89,44%) obtiveram sucesso no TRE e foram extubados, destes, 161(82,56%) alcançaram sucesso na extubação. Em média os indivíduos apresentavam idade gestacional de 30 semanas, maior parte do sexo masculino (61,5%), com média de peso na extubação de 1456.1  681.4gr. O número de indivíduos que apresentaram falha no TRE foi de 23 (10,55%) e daqueles que tiveram sucesso no TRE, mas falharam na extubação foi de 34 (17,43%). Se for considerar que todos os 23 casos de falha no TRE nem foram submetidos à extubação, portanto seriam contados como falha na extubação, o TRE se mostraria como um teste de altíssima sensibilidade (100%) e baixa especificidade (40.4%), com AUC= 0.70; 95%CI: 0.61 a 0.79; p-value: <0.001. O modelo de regressão binomial mostrou que as variáveis preditivas para o sucesso na extubação foram: peso à extubação OR: 1.02 (95%CI: 1.01 to 1.04), PaCO2 OR: 0.93 (95%CI: 0.89 to 0.98) e frequência cardíaca OR: 0.97 (95%CI: 0.94 to 0.99), com uma sensibilidade de 85.91% (95%CI: 79.27 to 91.06%), especificidade de 63.64% (95%CI: 30.79 to 89.07%). A PaCO2 e a FC foram capazes de discriminar os pontos de corte para sucesso x fracasso na extubação: 34.7 mmHg para a PaCO2 e 156 bpm para a FC (Wilks's Λ = 0.955 e 0.932; 2(gl=1) = 7.30 e 13.10; p= 0.007 e <0.001). Conclusão: O presente estudo encontrou valores diagnósticos de sensibilidade e especificidade do teste de respiração de espontânea e demonstraram relação de predição do desfecho da extubação com variáveis simples que estão presentes na rotina das UTI neonatais, a PaCO2 e a FC. Além disso, encontramos pontos de corte de PaCO₂ e FC que são discriminatórios para prever sucesso ou falha de extubação.
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Métodos, como o teste de respiração espontânea, e outros indicadores para a avaliação da prontidão para a extubação em neonatologia ainda não são completamente respaldados na literatura e se faz necessário estudos para identificação de fatores relacionados ao sucesso da extubação em recém-nascidos prematuros. Objetivos: Identificar a sensibilidade e especificidade do teste de respiração espontânea em prematuros e avaliar e correlacionar variáveis clínicas pré-extubação com a extubação, identificando fatores de sucesso para extubação, que não o teste de respiração espontânea. Metodologia: Trata-se de um estudo diagnóstico retrospectivo de coleta de dados de prontuários de uma grande maternidade pública de Belo Horizonte, o Hospital Sofia Feldman. Todos os prematuros nascidos vivos entre os anos de 2019 e 2020 que necessitaram de ventilação mecânica invasiva e realizaram o teste de respiração espontânea antes da extubação foram selecionados. 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O modelo de regressão binomial mostrou que as variáveis preditivas para o sucesso na extubação foram: peso à extubação OR: 1.02 (95%CI: 1.01 to 1.04), PaCO2 OR: 0.93 (95%CI: 0.89 to 0.98) e frequência cardíaca OR: 0.97 (95%CI: 0.94 to 0.99), com uma sensibilidade de 85.91% (95%CI: 79.27 to 91.06%), especificidade de 63.64% (95%CI: 30.79 to 89.07%). A PaCO2 e a FC foram capazes de discriminar os pontos de corte para sucesso x fracasso na extubação: 34.7 mmHg para a PaCO2 e 156 bpm para a FC (Wilks's Λ = 0.955 e 0.932; 2(gl=1) = 7.30 e 13.10; p= 0.007 e <0.001). Conclusão: O presente estudo encontrou valores diagnósticos de sensibilidade e especificidade do teste de respiração de espontânea e demonstraram relação de predição do desfecho da extubação com variáveis simples que estão presentes na rotina das UTI neonatais, a PaCO2 e a FC. Além disso, encontramos pontos de corte de PaCO₂ e FC que são discriminatórios para prever sucesso ou falha de extubação.Introduction: Prematurity is birth before 37 completed weeks of gestation. It is related to high rates of mortality and morbidity among premature newborns. The immaturity of the organs and systems can lead to the need for the use of invasive mechanical ventilation, a support that is related to several deleterious effects, such as bronchopulmonary dysplasia. Methods, such as the spontaneous breathing test, and other indicators for assessing readiness for extubation in neonatology are not yet fully supported in the literature and studies are needed to identify factors related to the success of extubation in premature newborns. Objectives: To identify the sensitivity and specificity of the spontaneous breathing test in preterm infants and to evaluate and correlate pre-extubation clinical variables with extubation, identifying success factors for extubation other than the spontaneous breathing test. Methodology: This is a retrospective diagnostic study of data collection from medical records of a large public maternity hospital in Belo Horizonte, Hospital Sofia Feldman. All premature infants born alive between 2019 and 2020 who required invasive mechanical ventilation and underwent the spontaneous breathing test before extubation were selected. Results: After exclusion criteria, data from 218 medical records were analyzed, of which 195 (89.44%) were successful in SBT and were extubated, of which 161 (82.56%) were successfully extubated. On average, the individuals had a gestational age of 30 weeks, most of them males (61.5%), with a mean weight at extubation of 1456.1  681.4gr. The number of individuals who failed the ERT was 23 (10.55%) and of those who were successful in the ERT but failed in extubation was 34 (17.43%). If one considers that all 23 cases of ERT failure were not even submitted to extubation, therefore they would be counted as extubation failure, the ERT would be shown to be a test of very high sensitivity (100%) and low specificity (40.4%), with AUC = 0.70; 95%CI: 0.61 to 0.79; p-value: <0.001. The binomial regression model showed that the predictive variables for successful extubation were: weight at extubation OR: 1.02 (95%CI: 1.01 to 1.04), PaCO2 OR: 0.93 (95%CI: 0.89 to 0.98) and heart rate OR: 0.97 (95%CI: 0.94 to 0.99), with a sensitivity of 85.91% (95%CI: 79.27 to 91.06%), specificity of 63.64% (95%CI: 30.79 to 89.07%). PaCO2 and HR were able to discriminate the cutoff points for extubation success x failure: 34.7 mmHg for PaCO2 and 156 bpm for HR (Wilks's Λ = 0.955 and 0.932; 2(gl=1) = 7.30 and 13.10; p=0.007 and <0.001). Conclusion: The present study found diagnostic sensitivity and specificity values of the spontaneous breathing test and demonstrated a predictive relationship of the extubation outcome with simple variables that are present in the routine of neonatal ICUs, PaCO2 and HR. In addition, we found PaCO₂ and HR cutoff points that are discriminatory in predicting extubation success or failure.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALRecém-nascido prematuroAparelho respiratório – DoençasRespiração artificialFatores preditivosExtubaçãoRecém-nascido pré-termoIdentificação de fatores de sucesso para a extubação em recém-nascidos prematurosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Identificação de fatores de suceso para a extubação de recem nascidos prematuros.pdfDissertação Identificação de fatores de suceso para a extubação de recem nascidos prematuros.pdfapplication/pdf1429561https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50985/3/Dissertac%cc%a7a%cc%83o%20Identifica%c3%a7%c3%a3o%20de%20fatores%20de%20suceso%20para%20a%20extuba%c3%a7%c3%a3o%20de%20recem%20nascidos%20prematuros.pdf7941d90ea44802d158df38f66374f057MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/50985/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/509852023-03-17 12:07:07.494oai:repositorio.ufmg.br:1843/50985TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-17T15:07:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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