A animação no documentário: uma frágil fronteira entre sonho e realidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fabio Lucas Belotte
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/EBAC-A7FN62
Resumo: A linha que separa sonho e realidade é tênue; afinal, quanto há de realidade em um sonho e quanto há de sonho na realidade? Da mesma forma é a linha que separa animação e documentário. Estruturas narrativas opostas, de acordo com teorias mais tradicionalistas, mantêm a fantasia da imagem animada, dissociada da verdade inconteste oferecida pelo registro em live-action. No entanto, a história do cinema indica que a associação entre animação e documentário nasceu no início do século passado. Quando a imagem em movimento ainda dava seus primeiros passos, a técnica de animação era valorizada por possuir características únicas que se somavam a diferentes estruturas narrativas. E mesmo em períodos em que haviam inúmeras limitações técnicas, os animadores podiam dispor de sua subjetividade natural e contar uma história pautada na realidade, utilizando o poder da imagem para narrar fatos conhecidos somente na cultura oral, transmitir mensagens políticas e sociais, além de ensinar conteúdos. Essa pesquisa examina os efeitos da imagem animada na narrativa documental, de modo a percorrer temas importantes que instigam o debate do documentário enquanto modelo de legitimação da verdade, e a animação como precursor de mensagens intangíveis, que estão além da representação através da imagem fotográfica e da verossimilhança com a realidade.
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