Qualidade da dieta de crianças de escolas municipais de Belo Horizonte, Minas Gerais: avaliação e proposta de otimização

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Autor(a) principal: Paula Martins Horta
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AS2HU2
Resumo: Introdução: A avaliação do consumo alimentar na infância pode contribuir para a identificação de inadequações alimentares e direcionar intervenções em saúde. Para isso, recomenda-se a investigação de múltiplos componentes dietéticos ajustados pela variação intrapessoal da dieta. A otimização da dieta pode ser utilizada na sequência para predizer mudanças que permitam melhorar a qualidade da dieta desviando o mínimo do consumo alimentar apresentado. Objetivo: Avaliar a qualidade da dieta de crianças de escolas municipais de Belo Horizonte, Minas Gerais, e propor a sua otimização. Métodos: Estudo transversal com crianças de 9-10 anos, com coleta de dados realizada entre março de 2013 e agosto de 2015, abrangendo as seguintes informações: sexo, idade, endereço (posterior avaliação da vulnerabilidade à saúde), consumo de refeições escolares, dados antropométricos e de consumo alimentar (um recordatório alimentar de 24 horas - R24 em toda a amostra e dois R24 em uma subamostra). A qualidade da dieta foi avaliada pelo Healthy Eating Index (HEI)-2010. Aplicou-se o modelo de múltiplos componentes dietéticos para estimativa da qualidade da dieta habitual proposto pelo National Cancer Institute. Além disso, realizou-se otimização da qualidade da dieta pela programação linear, tendo como função objetivo a necessidade energética média estimada das crianças (1.740 kcal) e como variáveis de restrição os principais alimentos consumidos pelas crianças (os 90% mais frequentes). Restrições foram impostas aos componentes do HEI-2010 de forma a se obter pelo menos 80% de seus escores máximos e à participação de nutrientes para a atender às recomendações vigentes. Resultados: A amostra foi composta por 1.357 crianças, cujo escore médio do HEI-2010 foi 55,08 pontos. As crianças com pior qualidade da dieta (<P10) pontuaram menos que 44,72 e as crianças com melhor qualidade da dieta (>P90) pontuaram mais que 65,22. Os componentes de maior adequação foram: alimentos proteicos totais e leguminosas e vegetais verdes e leguminosas; e os de menor adequação foram: grãos refinados, ácidos graxos, leite e derivados e sódio. Diferenças pequenas (de 2-3 pontos) no escore do HEI-2010 foram notadas entre as categorias de sexo, risco de vulnerabilidade social e número diário de consumo de refeições escolares. Considerando os resultados da programação linear, o modelo somente foi possível após a substituição do leite integral pelo desnatado. A participação de alguns alimentos aumentou muito em relação à média observada: grãos integrais (52.06 vezes); óleo (11,06 vezes); leite (3,15 vezes); frutas (3 vezes); tomate, repolho e couve (3 vezes). Em oposição, arroz branco, pães não industrializados e massa tiveram sua participação reduzida em 40% da média e os alimentos ultraprocessados em até 10% da média. Conclusão: O estudo apontou inadequações na qualidade da dieta das crianças e sugestões de mudanças a fim de aprimorá-la. Verificou-se necessidade de aumento do consumo de alimentos in natura e minimamente processados, sobretudo grãos integrais, óleo, leite, frutas e hortaliças, em contraposição à ingestão de produtos ultraprocessados e grãos refinados, que deverá ser reduzida. Esses resultados poderão ser utilizados na definição do cardápio escolar e de temáticas de ações de educação alimentar e nutricional.
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Métodos: Estudo transversal com crianças de 9-10 anos, com coleta de dados realizada entre março de 2013 e agosto de 2015, abrangendo as seguintes informações: sexo, idade, endereço (posterior avaliação da vulnerabilidade à saúde), consumo de refeições escolares, dados antropométricos e de consumo alimentar (um recordatório alimentar de 24 horas - R24 em toda a amostra e dois R24 em uma subamostra). A qualidade da dieta foi avaliada pelo Healthy Eating Index (HEI)-2010. Aplicou-se o modelo de múltiplos componentes dietéticos para estimativa da qualidade da dieta habitual proposto pelo National Cancer Institute. Além disso, realizou-se otimização da qualidade da dieta pela programação linear, tendo como função objetivo a necessidade energética média estimada das crianças (1.740 kcal) e como variáveis de restrição os principais alimentos consumidos pelas crianças (os 90% mais frequentes). Restrições foram impostas aos componentes do HEI-2010 de forma a se obter pelo menos 80% de seus escores máximos e à participação de nutrientes para a atender às recomendações vigentes. Resultados: A amostra foi composta por 1.357 crianças, cujo escore médio do HEI-2010 foi 55,08 pontos. As crianças com pior qualidade da dieta (<P10) pontuaram menos que 44,72 e as crianças com melhor qualidade da dieta (>P90) pontuaram mais que 65,22. Os componentes de maior adequação foram: alimentos proteicos totais e leguminosas e vegetais verdes e leguminosas; e os de menor adequação foram: grãos refinados, ácidos graxos, leite e derivados e sódio. Diferenças pequenas (de 2-3 pontos) no escore do HEI-2010 foram notadas entre as categorias de sexo, risco de vulnerabilidade social e número diário de consumo de refeições escolares. Considerando os resultados da programação linear, o modelo somente foi possível após a substituição do leite integral pelo desnatado. A participação de alguns alimentos aumentou muito em relação à média observada: grãos integrais (52.06 vezes); óleo (11,06 vezes); leite (3,15 vezes); frutas (3 vezes); tomate, repolho e couve (3 vezes). Em oposição, arroz branco, pães não industrializados e massa tiveram sua participação reduzida em 40% da média e os alimentos ultraprocessados em até 10% da média. Conclusão: O estudo apontou inadequações na qualidade da dieta das crianças e sugestões de mudanças a fim de aprimorá-la. Verificou-se necessidade de aumento do consumo de alimentos in natura e minimamente processados, sobretudo grãos integrais, óleo, leite, frutas e hortaliças, em contraposição à ingestão de produtos ultraprocessados e grãos refinados, que deverá ser reduzida. Esses resultados poderão ser utilizados na definição do cardápio escolar e de temáticas de ações de educação alimentar e nutricional.Introduction: Food consumption evaluation in childhood can contribute to dietary inadequacies identification and guide health interventions. Thus, studying multiple interrelated dietary components adjusted for within person variance is highly recommended. In sequence, diet optimization can be used to predict changes that allow improve dietary quality while deviating the least from dietary habits presented. Objective: to evaluate usual diet quality among children from municipal schools of Belo Horizonte, Minas Gerais, and to propose its otimization. Methods: Cross-sectional study. Data collection were realized between March 2013 and August 2015 and included: sex, age, address (to posterior vulnerability risk evaluation), school meals consumption, anthropometry (weight and height), food consumption (one 24-hour dietary recall - 24HR for the whole sample and two 24HR for a subsample). Diet quality was evaluated by Healthy Eating Index 2010 (HEI-2010). The National Cancer Institute multiple dietary components model was applied to estimate usual diet quality. In addition, diet quality optimization by linear programming was applied and childrens mean energy requirement (1,740 kcal) was the objective function and the main food items consumed the sample (90% of all foods) were the decision variables. Constraints related to HEI-2010 components aimed to provide at least 80% of their maximum score and nutrients content was defined to achieve current recommended standards. Results: The sample comprised 1,357 children and the HEI-2010 total score was 55.08. Children with poorer diet quality (<10th) scored less than 44.72 and children with higher diet quality (>90th) scored more than 65.22. Components of higher adequacy were: total protein foods and beans and greens; and the ones with lower adequacy: refined grains, fatty acids, dairy and sodium. Small differences in HEI-2010 score (about 2-3 points) were noted among categories of sex, social vulnerability risk and school meals consumption. Regarding results from diet optimization, the model was feasible after substituting skimmed milk for whole milk. Intake of some foods had to be increased (in comparison to the mean observed intake): whole grains (52.06 times), oil (11.06 times), milk (3.15 times), fruits (3 times), tomato, cabbage and green collard (3 times). In contrast, rice, non-industrialized bread and pasta was reduced to 40% of the mean and ultra-processed foods were decreased to no lower than 10% of the mean. Conclusion: The study pointed inadequacies in children's diet quality and suggested changes in order to improve it. Increasing natural and minimally processed foods consumption in needed, especially whole grains, oil, milk, fruits and vegetables, in contrast to ultraprocessed products and refined grains intake that have to be reduced. These results can be used in school meal menu definition and in food and nutrition education activities.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSaúde escolarProgramação linearComportamento alimentarInquéritos nutricionaisEstudos transversaisEpidemiologia nutricionalMedicinaCriançaSaúde escolarDietaProgramação linearEpidemiologia nutricionalCriançaOtimizaçãoQualidade da dieta de crianças de escolas municipais de Belo Horizonte, Minas Gerais: avaliação e proposta de otimizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_paula_martins_horta.pdfapplication/pdf1746301https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AS2HU2/1/tese_paula_martins_horta.pdf04652a9726cc523a31d8cec8d4c82277MD51TEXTtese_paula_martins_horta.pdf.txttese_paula_martins_horta.pdf.txtExtracted texttext/plain181682https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AS2HU2/2/tese_paula_martins_horta.pdf.txt8bb3d0ccac760c96ec9de9deb4ed4c72MD521843/BUOS-AS2HU22019-11-14 07:13:24.595oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AS2HU2Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:13:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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