Iniquidades interseccionais no cotidiano de mulheres negras da periferia de Jaboatão dos Guararapes-PE: encruzilhadas das vivências ocupacionais racializadas
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/52961 http://orcid.org/0000-0002-3242-8971 |
Resumo: | O estudo teve como objetivo compreender o cotidiano de mulheres negras vulnerabilizadas a partir das repercussões das questões raciais, de gênero e de classe social nas ocupações. Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou o método narrativo de História de Vida. Participaram da pesquisa seis mulheres negras periféricas de um município pernambucano no período de janeiro a março de 2022 identificadas pelo método de amostragem não probabilístico. As narrativas foram analisadas pelo método de Análise Temática a partir das quais emergiram três temas centrais e subtemas: Artigo 1: (1) Os cenários das opressões interseccionais. Identidades; Assédio e Violência sexual; Cuidado e Família. (2) Pontos de Revolução: A ressignificação e resistência para existir. Artigo 2: (3) As ocupações como fenômeno social: os efeitos das opressões interseccionais nas vivências ocupacionais. Os achados foram sustentados pelas narrativas das mulheres negras participantes e lidos à luz dos conceitos de Interseccionalidade e cotidiano, somado à compreensão das ocupações como fenômeno social sustentado pela corrente crítica da Terapia Ocupacional. Constatou-se que ao se aproximar das histórias da vida cotidiana dessas mulheres negras o maior incurso foi a busca de se reconhecerem e serem reconhecidas como sujeitas de suas próprias experiências. E a partir disso, nos cenários cotidianos, em que as vivências ocupacionais são configuradas, é plausível destacar que diversas dimensões interseccionais produzem os sofrimentos, privações, violências, enfrentamentos, resistências ressignificações e sonhos, de maneira que é impossível desassociar as experiências das opressões interseccionais das vivências ocupacionais e as relações sociais das participantes. Assim, faz-se necessário o conhecimento da Terapia Ocupacional no que diz respeito ao conceito da interseccionalidade e seus desdobramentos nos cenários de opressão, cotidianos e subjetividades da população negra e, em especial, das mulheres negras. |
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Luciana Assis Costahttp://lattes.cnpq.br/2726742361556196Carla Regina SilvaRodolfo Antônio Morrison JaraCristiane Miryam Drumond de Britohttp://lattes.cnpq.br/8011951786724081Erickson Franklin dos Santos Miranda2023-05-09T13:48:15Z2023-05-09T13:48:15Z2022-11-07http://hdl.handle.net/1843/52961http://orcid.org/0000-0002-3242-8971O estudo teve como objetivo compreender o cotidiano de mulheres negras vulnerabilizadas a partir das repercussões das questões raciais, de gênero e de classe social nas ocupações. Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou o método narrativo de História de Vida. Participaram da pesquisa seis mulheres negras periféricas de um município pernambucano no período de janeiro a março de 2022 identificadas pelo método de amostragem não probabilístico. As narrativas foram analisadas pelo método de Análise Temática a partir das quais emergiram três temas centrais e subtemas: Artigo 1: (1) Os cenários das opressões interseccionais. Identidades; Assédio e Violência sexual; Cuidado e Família. (2) Pontos de Revolução: A ressignificação e resistência para existir. Artigo 2: (3) As ocupações como fenômeno social: os efeitos das opressões interseccionais nas vivências ocupacionais. Os achados foram sustentados pelas narrativas das mulheres negras participantes e lidos à luz dos conceitos de Interseccionalidade e cotidiano, somado à compreensão das ocupações como fenômeno social sustentado pela corrente crítica da Terapia Ocupacional. Constatou-se que ao se aproximar das histórias da vida cotidiana dessas mulheres negras o maior incurso foi a busca de se reconhecerem e serem reconhecidas como sujeitas de suas próprias experiências. E a partir disso, nos cenários cotidianos, em que as vivências ocupacionais são configuradas, é plausível destacar que diversas dimensões interseccionais produzem os sofrimentos, privações, violências, enfrentamentos, resistências ressignificações e sonhos, de maneira que é impossível desassociar as experiências das opressões interseccionais das vivências ocupacionais e as relações sociais das participantes. Assim, faz-se necessário o conhecimento da Terapia Ocupacional no que diz respeito ao conceito da interseccionalidade e seus desdobramentos nos cenários de opressão, cotidianos e subjetividades da população negra e, em especial, das mulheres negras.The study aimed to understand the daily life of vulnerable black women based on the repercussions of racial, gender and social class issues in occupations. This is a qualitative study that used the Life Story narrative method. Six black women from the periphery of a Pernambuco municipality from January to March 2022, identified by the non-probabilistic sampling method, participated in the research. The narratives were analyzed using the Thematic Analysis method, from which three central themes and subthemes emerged: Article 1: (1) The scenarios of intersectional oppressions. Identities; Sexual Harassment and Violence; Care and Family. (2) Points of Revolution: The resignification and resistance to exist. Article 2: (3) Occupations as a social phenomenon: the effects of intersectional oppressions on occupational experiences. The findings were supported by the narratives of the participating black women and read in the light of the concepts of Intersectionality and everyday life, added to the understanding of occupations as a social phenomenon supported by the critical current of Occupational Therapy. It was found that when approaching the stories of the daily life of these black women, the greatest effort was the search to recognize themselves and be recognized as subjects of their own experiences. And from this, in everyday scenarios, in which occupational experiences are configured, it is plausible to highlight that several intersectional dimensions produce suffering, deprivation, violence, confrontations, resistance, resignifications and dreams, in a way that it is impossible to disassociate experiences from intersectional oppressions of the participants' occupational experiences and social relationships. Thus, knowledge of Occupational Therapy is necessary with regard to the concept of intersectionality and its consequences in scenarios of oppression, daily life and subjectivities of the black population and, in particular, black women.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos da OcupaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALMulheresNegrasMulheres NegrasCotidianoOcupação HumanaInterseccionalidadeTerapia OcupacionalIniquidades interseccionais no cotidiano de mulheres negras da periferia de Jaboatão dos Guararapes-PE: encruzilhadas das vivências ocupacionais racializadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_EricksonMiranda.pdfDissertação_EricksonMiranda.pdfapplication/pdf2126213https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52961/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_EricksonMiranda.pdf66521be08c09e241d20cdfa668188f19MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52961/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/529612023-05-09 10:48:16.263oai:repositorio.ufmg.br:1843/52961TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-09T13:48:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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