Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grazielle Aguiar de Sá
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33885
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) na resposta fisiopatológica dos tecidos articulares durante a osteoartrite (OA). A OA foi induzida com monoiodoaceto de sódio (MIA) em ratos Wistar e, 7 dias depois, iniciou-se tratamento com captopril (80 mg/kg, diário, gavagem), por 21 dias. No 28º dia, foi feita a eutanásia dos ratos para obtenção de lavado articular (contagem total de leucócitos e ELISA) e coleta do joelho para avaliação histopatológica e imuno-histoquímica. A inibição da ECA não aumentou a hiperalgesia induzida pelo MIA. O tratamento com captopril levou à redução do score OARSI, preveniu a morte de condrócitos e a perda de proteoglicanos, reduziu o tecido de reparação e influenciou a expressão de IL-10 na cartilagem articular e tecido de reparação. Além disso, foi observado redução das alterações ósseas induzidas pelo MIA, houve menos tecido fibroso no osso dos animais tratados, que foi relacionado com a redução dos osteoclastos nas áreas de reabsorção óssea e aumento da expressão de IL-10. Houve redução do número de leucócitos migrados a partir da sinóvia e dos níveis de TNF, bem como aumento de IL-6 e TGF-β com o tratamento com captopril. Apesar disso, hiperplasia sinovial induzida por MIA não reduziu. De modo parcialmente semelhante ao MIA, a injeção de Ang II no joelho de ratos promoveu hiperalgesia, edema articular e aumento do número de leucócitos na cavidade articular. A injeção diária de Ang II no joelho de ratos, por 14 dias, também desencadeou discreta perda de proteoglicanos, desorganização de condrócitos na MEC e morte de condrócitos. A fim de confirmar se o efeito condroprotetor do captopril na OA é relacionado à inibição da ECA e consequente redução de Ang II nos condrócitos, realizou-se cultura primária de condrócitos obtidos das articulações de ratos Wistar neonatos. As células foram estimuladas com MIA ou Ang II e tratadas com captopril ou enalapril para avaliação de viabilidade celular (MTT), conteúdo de proteoglicanos (Alcian Blue) e expressão de mRNA por PCR quantitativo (AT1R, AT2R, MasR, ECA, ECA2, TGF-β, MMP-13, Col2A1, Agrecan e Beta-actina). A estimulação dos condrócitos com MIA (6 x 10-6 M) ou Ang II (10-5 M) por 36 horas reduziu a viabilidade celular, o que foi prevenido pelo tratamento com captopril (10-9 M), assim como pelo enalapril (10-9 M). Após 14 dias, o efeito observado foi semelhante para o MIA, mas não para a Ang II, visto que não foram observadas diferenças significativas entre os grupos. Os estímulos com MIA e Ang II também desencadearam redução da produção de proteoglicanos (porcentagem de área marcada, 14 dias após estímulos) que foi restaurada após o tratamento com captopril. Tal fenótipo de modulação do SRA pelo captopril parece decorrer do eixo ECA/AngII/AT2R, visto que o MIA reduziu a expressão de mRNA de AT2R, efeito que foi revertido pelo captopril. O tratamento com captopril em condrócitos estimulados com MIA também induziu redução da expressão de MasR e o aumento da expressão de mRNA de ECA, TGF-β e colágeno tipo II. Este trabalho reforça a importância do SRA local do joelho, a inibição da ECA com o captopril no MIA levou a atenuação das lesões da cartilagem, do osso subcondral e normalizou o recrutamento de leucócitos a partir da sinóvia. Também vimos que a injeção articular da Ang II reproduz alguns dos efeitos induzidos pelo MIA e que o captopril protege os condrócitos in vitro após estímulos MIA ou Ang II. Em conjunto esses dados indicam que a Ang II participa da fisiopatologia da OA e apontam o captopril como uma promissora estratégia terapêuca para OA de joelho
id UFMG_a492fac6da553e59d83f19edc9dd0176
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/33885
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Anderson José Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/2968834400361817Celso Martins Queiroz-JuniorDanielle Carvalho de Oliveira CoutinhoWalkyria N. Oliveira SampaioMagda Francisca Gonçalves RochaPaula Peixoto Camposhttp://lattes.cnpq.br/5022270011797382Grazielle Aguiar de Sá2020-07-31T19:10:03Z2020-07-31T19:10:03Z2018-07-30http://hdl.handle.net/1843/33885O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) na resposta fisiopatológica dos tecidos articulares durante a osteoartrite (OA). A OA foi induzida com monoiodoaceto de sódio (MIA) em ratos Wistar e, 7 dias depois, iniciou-se tratamento com captopril (80 mg/kg, diário, gavagem), por 21 dias. No 28º dia, foi feita a eutanásia dos ratos para obtenção de lavado articular (contagem total de leucócitos e ELISA) e coleta do joelho para avaliação histopatológica e imuno-histoquímica. A inibição da ECA não aumentou a hiperalgesia induzida pelo MIA. O tratamento com captopril levou à redução do score OARSI, preveniu a morte de condrócitos e a perda de proteoglicanos, reduziu o tecido de reparação e influenciou a expressão de IL-10 na cartilagem articular e tecido de reparação. Além disso, foi observado redução das alterações ósseas induzidas pelo MIA, houve menos tecido fibroso no osso dos animais tratados, que foi relacionado com a redução dos osteoclastos nas áreas de reabsorção óssea e aumento da expressão de IL-10. Houve redução do número de leucócitos migrados a partir da sinóvia e dos níveis de TNF, bem como aumento de IL-6 e TGF-β com o tratamento com captopril. Apesar disso, hiperplasia sinovial induzida por MIA não reduziu. De modo parcialmente semelhante ao MIA, a injeção de Ang II no joelho de ratos promoveu hiperalgesia, edema articular e aumento do número de leucócitos na cavidade articular. A injeção diária de Ang II no joelho de ratos, por 14 dias, também desencadeou discreta perda de proteoglicanos, desorganização de condrócitos na MEC e morte de condrócitos. A fim de confirmar se o efeito condroprotetor do captopril na OA é relacionado à inibição da ECA e consequente redução de Ang II nos condrócitos, realizou-se cultura primária de condrócitos obtidos das articulações de ratos Wistar neonatos. As células foram estimuladas com MIA ou Ang II e tratadas com captopril ou enalapril para avaliação de viabilidade celular (MTT), conteúdo de proteoglicanos (Alcian Blue) e expressão de mRNA por PCR quantitativo (AT1R, AT2R, MasR, ECA, ECA2, TGF-β, MMP-13, Col2A1, Agrecan e Beta-actina). A estimulação dos condrócitos com MIA (6 x 10-6 M) ou Ang II (10-5 M) por 36 horas reduziu a viabilidade celular, o que foi prevenido pelo tratamento com captopril (10-9 M), assim como pelo enalapril (10-9 M). Após 14 dias, o efeito observado foi semelhante para o MIA, mas não para a Ang II, visto que não foram observadas diferenças significativas entre os grupos. Os estímulos com MIA e Ang II também desencadearam redução da produção de proteoglicanos (porcentagem de área marcada, 14 dias após estímulos) que foi restaurada após o tratamento com captopril. Tal fenótipo de modulação do SRA pelo captopril parece decorrer do eixo ECA/AngII/AT2R, visto que o MIA reduziu a expressão de mRNA de AT2R, efeito que foi revertido pelo captopril. O tratamento com captopril em condrócitos estimulados com MIA também induziu redução da expressão de MasR e o aumento da expressão de mRNA de ECA, TGF-β e colágeno tipo II. Este trabalho reforça a importância do SRA local do joelho, a inibição da ECA com o captopril no MIA levou a atenuação das lesões da cartilagem, do osso subcondral e normalizou o recrutamento de leucócitos a partir da sinóvia. Também vimos que a injeção articular da Ang II reproduz alguns dos efeitos induzidos pelo MIA e que o captopril protege os condrócitos in vitro após estímulos MIA ou Ang II. Em conjunto esses dados indicam que a Ang II participa da fisiopatologia da OA e apontam o captopril como uma promissora estratégia terapêuca para OA de joelhoThe aim of this study was to evaluate the effects of inhibition of angiotensin converting enzyme (ACE) on the pathophysiological response of articular tissues during osteoarthritis (OA). OA was induced with sodium monoiodoacetate (MIA) in Wistar rats and, 7 days later, treatment with captopril (80 mg/kg, daily, gavage) was conducted for 21 days. On day 28, rats were euthanized to obtain joint lavage (total leukocyte count and ELISA) and knee samples for histopathological and immunohistochemical evaluation. Inhibition of ACE did not increase MIA-induced hyperalgesia. Treatment with captopril led to reduced OARSI score, prevented chondrocyte death and loss of proteoglycans, reduced repair tissue, and influenced IL-10 expression in joint cartilage and repair tissue. In addition, reduction of MIA-induced bone changes was observed, there was less fibrous tissue in the bone of the treated animals, which was related to reduction of osteoclasts in the areas of bone resorption and increased expression of IL-10. There was a reduction in the number of leukocytes migrated from synovium and TNF levels, as well as an increase in IL-6 and TGF-β with captopril treatment. In contrast, synovial hyperplasia induced by MIA did not reduce. Similarly to MIA, Ang II injection in the rat knee promoted hyperalgesia, joint edema and increased the number of leukocytes in the joint cavity. Daily injection of Ang II in rat knee for 14 days also triggered mild cationic depletion, chondrocyte disorganization in ECM and chondrocyte death. In order to investigate whether the chondroprotective effects of captopril on OA is related to the inhibition of ACE and consequent reduction of Ang II in the chondrocytes, a primary culture of chondrocytes obtained from the joints of neonatal Wistar rats was performed. Cells were stimulated with MIA or AngII and treated with captopril or enalapril to assess cell viability (MTT), proteoglycan content (Alcian Blue) and mRNA expression by quantitative PCR (AT1R, AT2R, MasR, ACE, ACE2, TGF-β, MMP-13, Col2A1, Aggrecan and Beta-actin). In vitro, chondrocyte stimulation with MIA (6 x 10-6 M) or Ang II (10-5 M) for 36 hours reduced cell viability, which was prevented by treatment with captopril (10-9 M), as well as enalapril (10-9 M). After 14 days, the observed effect was similar for MIA but not for Ang II, as no significant differences were observed between groups. MIA and Ang II stimuli also triggered a reduction in proteoglycan content (percentage of labeled area, 14 days after stimulation) that was restored after captopril treatment. Such a phenotype of RAS modulation by captopril seems to proceed from the ACE / AngII / AT2R axis, since MIA reduced the expression of AT2R mRNA, an effect that was reversed by captopril. Captopril treatment in MIA-stimulated cells also induced reduction of MasR expression and increased mRNA expression of ACE, TGF-β and collagen type II. This work underlines the importance of the local RAS knee, inhibition of ACE with captopril in MIA led to attenuation of cartilage lesions, subchondral bone and normalized recruitment of leukocytes from synovium. We have also seen that Ang II joint injection replicates some of the effects induced by MIA and that captopril protects chondrocytes in vitro after MIA or Ang II stimulation. In conclusion, these data indicate that Ang II is involved in the pathophysiology of OA and uses captopril as a promising therapeutic strategy for knee OA.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBiologia CelularOsteoartritePeptidil Dipeptidase ACaptoprilOsteoartriteCondroproteçãoTecido fibroso do ossoMonoiodoacetato de sódioAngiotensina IIEnzima conversora de angiotensinaCaptoprilEfeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Grazielle Aguiar de Sá - versão final.pdfTese Grazielle Aguiar de Sá - versão final.pdfapplication/pdf7362511https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33885/1/Tese%20Grazielle%20Aguiar%20de%20S%c3%a1%20-%20vers%c3%a3o%20final.pdfc69c68aaeeff1765145779d43ca041a9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33885/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33885/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/338852020-07-31 16:10:03.303oai:repositorio.ufmg.br:1843/33885TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-31T19:10:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
title Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
spellingShingle Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
Grazielle Aguiar de Sá
Osteoartrite
Condroproteção
Tecido fibroso do osso
Monoiodoacetato de sódio
Angiotensina II
Enzima conversora de angiotensina
Captopril
Biologia Celular
Osteoartrite
Peptidil Dipeptidase A
Captopril
title_short Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
title_full Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
title_fullStr Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
title_full_unstemmed Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
title_sort Efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina na osteoartrite experimental em ratos
author Grazielle Aguiar de Sá
author_facet Grazielle Aguiar de Sá
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Anderson José Ferreira
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2968834400361817
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Celso Martins Queiroz-Junior
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Danielle Carvalho de Oliveira Coutinho
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Walkyria N. Oliveira Sampaio
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Magda Francisca Gonçalves Rocha
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Paula Peixoto Campos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5022270011797382
dc.contributor.author.fl_str_mv Grazielle Aguiar de Sá
contributor_str_mv Anderson José Ferreira
Celso Martins Queiroz-Junior
Danielle Carvalho de Oliveira Coutinho
Walkyria N. Oliveira Sampaio
Magda Francisca Gonçalves Rocha
Paula Peixoto Campos
dc.subject.por.fl_str_mv Osteoartrite
Condroproteção
Tecido fibroso do osso
Monoiodoacetato de sódio
Angiotensina II
Enzima conversora de angiotensina
Captopril
topic Osteoartrite
Condroproteção
Tecido fibroso do osso
Monoiodoacetato de sódio
Angiotensina II
Enzima conversora de angiotensina
Captopril
Biologia Celular
Osteoartrite
Peptidil Dipeptidase A
Captopril
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Biologia Celular
Osteoartrite
Peptidil Dipeptidase A
Captopril
description O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) na resposta fisiopatológica dos tecidos articulares durante a osteoartrite (OA). A OA foi induzida com monoiodoaceto de sódio (MIA) em ratos Wistar e, 7 dias depois, iniciou-se tratamento com captopril (80 mg/kg, diário, gavagem), por 21 dias. No 28º dia, foi feita a eutanásia dos ratos para obtenção de lavado articular (contagem total de leucócitos e ELISA) e coleta do joelho para avaliação histopatológica e imuno-histoquímica. A inibição da ECA não aumentou a hiperalgesia induzida pelo MIA. O tratamento com captopril levou à redução do score OARSI, preveniu a morte de condrócitos e a perda de proteoglicanos, reduziu o tecido de reparação e influenciou a expressão de IL-10 na cartilagem articular e tecido de reparação. Além disso, foi observado redução das alterações ósseas induzidas pelo MIA, houve menos tecido fibroso no osso dos animais tratados, que foi relacionado com a redução dos osteoclastos nas áreas de reabsorção óssea e aumento da expressão de IL-10. Houve redução do número de leucócitos migrados a partir da sinóvia e dos níveis de TNF, bem como aumento de IL-6 e TGF-β com o tratamento com captopril. Apesar disso, hiperplasia sinovial induzida por MIA não reduziu. De modo parcialmente semelhante ao MIA, a injeção de Ang II no joelho de ratos promoveu hiperalgesia, edema articular e aumento do número de leucócitos na cavidade articular. A injeção diária de Ang II no joelho de ratos, por 14 dias, também desencadeou discreta perda de proteoglicanos, desorganização de condrócitos na MEC e morte de condrócitos. A fim de confirmar se o efeito condroprotetor do captopril na OA é relacionado à inibição da ECA e consequente redução de Ang II nos condrócitos, realizou-se cultura primária de condrócitos obtidos das articulações de ratos Wistar neonatos. As células foram estimuladas com MIA ou Ang II e tratadas com captopril ou enalapril para avaliação de viabilidade celular (MTT), conteúdo de proteoglicanos (Alcian Blue) e expressão de mRNA por PCR quantitativo (AT1R, AT2R, MasR, ECA, ECA2, TGF-β, MMP-13, Col2A1, Agrecan e Beta-actina). A estimulação dos condrócitos com MIA (6 x 10-6 M) ou Ang II (10-5 M) por 36 horas reduziu a viabilidade celular, o que foi prevenido pelo tratamento com captopril (10-9 M), assim como pelo enalapril (10-9 M). Após 14 dias, o efeito observado foi semelhante para o MIA, mas não para a Ang II, visto que não foram observadas diferenças significativas entre os grupos. Os estímulos com MIA e Ang II também desencadearam redução da produção de proteoglicanos (porcentagem de área marcada, 14 dias após estímulos) que foi restaurada após o tratamento com captopril. Tal fenótipo de modulação do SRA pelo captopril parece decorrer do eixo ECA/AngII/AT2R, visto que o MIA reduziu a expressão de mRNA de AT2R, efeito que foi revertido pelo captopril. O tratamento com captopril em condrócitos estimulados com MIA também induziu redução da expressão de MasR e o aumento da expressão de mRNA de ECA, TGF-β e colágeno tipo II. Este trabalho reforça a importância do SRA local do joelho, a inibição da ECA com o captopril no MIA levou a atenuação das lesões da cartilagem, do osso subcondral e normalizou o recrutamento de leucócitos a partir da sinóvia. Também vimos que a injeção articular da Ang II reproduz alguns dos efeitos induzidos pelo MIA e que o captopril protege os condrócitos in vitro após estímulos MIA ou Ang II. Em conjunto esses dados indicam que a Ang II participa da fisiopatologia da OA e apontam o captopril como uma promissora estratégia terapêuca para OA de joelho
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-07-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-31T19:10:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-31T19:10:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/33885
url http://hdl.handle.net/1843/33885
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33885/1/Tese%20Grazielle%20Aguiar%20de%20S%c3%a1%20-%20vers%c3%a3o%20final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33885/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33885/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c69c68aaeeff1765145779d43ca041a9
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801677053304504320